Caroline Bertachi deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Manifestantes leigos e o Bosque Central de Londrin...":
Caro Diogo Hutt, como jornalista, sua obrigação é passar a informação correta. Para começarmos a conversar, a manifestação do primeiro dia no bosque contou com pelo menos 30 pessoas, profissionais das mais diversas áreas, inclusive urbanistas, estudantes e moradores da região, que como cidadãos estavam revoltados com essa atrocidade cometida no centro da cidade.
Dando continuidade aos fatos, caso você nunca tenha passado pelo bosque de Londrina, já que a rua ainda não foi aberta para você atravessá-la de dentro do seu carro, o bosque é sim utilizado pela população. Todos os dias, vários senhores vão até as mesinhas se divertir com seus jogos, pessoas vão se exercitar, e até mesmo os catadores de lixo aproveitam sua sombra para tirar um cochilo no horário do almoço. E se, durante a noite, o bosque é freqüentado por usuário de drogas tornando-se um lugar inseguro, a culpa é exclusivamente da prefeitura, que não é capaz de manter a segurança do local.
Você, jornalista, deve aprender a dar a informação tal qual ela é, e não na base do achismo. O IPPUL fez estudos no local? Você teve acesso? Por que até agora não conseguimos obter quase nenhuma informação sobre o projeto, seus planejamentos e estudos de viabilidade. A opinião de 100 pessoas sobre reabrir ou não uma rua no meio do bosque, de uma cidade de quase 500 mil habitantes, realmente, não me parece ser um estudo bastante preciso.
Sobre a questão do meio ambiente, até uma criança sabe que não se deve cortar uma árvore. Árvores serão plantadas em outro local? Como você sabe? Pode me informar aonde vai acontecer esse plantio em substituição ao que aconteceu no bosque? E as árvores do calçadão, você também pode me informar onde foram plantadas as árvores para substituir as cortadas?
Prefiro nem entrar na questão do Patrimônio Histórico, leigo como é no assunto, não entenderia o que significa a palavra patrimônio. Um jornalista falando o que não sabe, é mil vezes pior do que um leigo tentando defender a memória da sua cidade.
Lamentável declaração.