JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

SENADO CONVALIDA CRIMES AMBIENTAIS NO NOVO CÓDIGO

FOLHAWEB

Greenpeace faz protesto contra Código Florestal em Brasília

Brasília amanheceu hoje (6) com uma manifestação contra a aprovação do novo Código Florestal. Na Praça dos Três Poderes, representantes do Greenpeace inflaram um balão gigante em formato de motosserra, que trazia as frases: "Senado, Desliga Essa Motosserra", de um lado, e "Dilma, Desliga Essa Motosserra", de outro. 


Para o Greenpeace, a aprovação do projeto do novo Código Florestal compromete as metas do país de preservação do meio ambiente. "O projeto de lei como está [escrito] vai levar ao aumento do desmatamento, [conceder] anistia para quem desmatou ilegalmente e ainda abrir brechas para novas concessões", disse a engenheira agrônoma do Greenpeace Brasil Tatiana de Carvalho. 



De acordo com ela, o texto em discussão no Congresso sobre o Código Florestal causa prejuízos para a sociedade, pois ameaça a segurança dos rios e do mar, além de pôr em risco as florestas do país. 



"A gente já vê uma série de catástrofes naturais acontecendo de forma cada vez mais frequente. Esse [texto sobre o novo] Código Florestal não trata somente de questões rurais, mas também de questões urbanas, como a proteção de encostas", disse ela. 



A previsão é que o Senado, no plenário, vote ainda hoje (6) o texto do novo Código Florestal. Até ontem (5), segundo assessores, foram protocoladas 44 emendas. Nos debates que ocorrerão ao longo do dia, podem ser incluídas mais propostas. PEÇO MISERICÓRDIA PARA COM NOSSAS RESERVAS E MATAS CILIARES.

SENADO APROVA O CÓDIGO FLORESTAL ( QUE PENA )

FOLHAWEB

Senado aprova projeto do novo Código Florestal

Com 26 emendas acatadas pelo relator e 60 rejeitadas, a votação do novo Código Florestal foi concluída no fim da noite pelo Senado. O relator, senador Jorge Viana (PT-AC), acolheu 20 emendas de mérito e seis de redação que mudam pouco os contornos gerais do texto que ele defendeu hoje (6) em plenário. 

Entre as emendas acolhidas por Viana, apenas três trazem acréscimos relevantes ao texto. A primeira delas trata de bacias hidrográficas e determina que quando elas estiverem em situação crítica de desmatamento, o governo poderá aumentar o percentual de recuperação das áreas de preservação permanente. 

A segunda emenda considerada relevante pelo relator e pelo governo trata de critérios para produção em apicuns – que são vegetações que convivem com os mangues. As atividades produtivas que até então estavam proibidas no texto, passarão a ser permitidas em até 10% da área do apicum na Amazônia e em até 35% em outros biomas. 

A terceira emenda permite aos estados que tiverem mais de 65% de suas áreas em unidades de conservação, como terras indígenas ou florestas, reduzir de 80% para 50% a reserva legal que precisa ser mantida pelas propriedades rurais. A necessidade dessa redução, no entanto, precisa ser apontada pelo Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) e aprovada pelos conselhos estaduais de meio ambiente. 

Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o novo código aprovado pelo Senado representa um avanço. Ela compareceu ao Senado no fim da votação e admitiu que o governo precisará encontrar uma nova forma de trabalhar para coibir o desmatamento e promover o reflorestamento. "Mais do que fiscalização, ele [o código] promove um maior controle social. Ele prevê, por exemplo, a suspensão do crédito para os produtores que estiverem irregulares com as questões ambientais", explicou. 

O texto segue agora para a Câmara, onde os deputados irão votar se acatam integral ou parcialmente o substitutivo do relator Jorge Viana. Eles podem ainda rejeitar completamente o texto do Senado e retomar o projeto original aprovado na Casa.

Agência Brasil

GIU LUIGI E O BOSQUE DE LONDRINA 2

RESPOSTA A UM CIDADÃO

 Sou engenheiro agrônomo e pós-graduado em gestão ambiental. Considero sim a questão da ocupação de espaço urbano, mas observo também outros fatores envolvidos. A começar pela questão sanitária onde as fezes das pombas amargosinhas (que são nativas em toda a América do Sul e não exóticas) que, como vc mesmo concorda, se acumulam exalando o odor fétido da fermentação, o que incomoda quem atravessa a área. Também existe o fato de que elas se transformam em pó quando secas e pisadas por transeuntes é levada pelo vento e traz o perigo de infecção pulmonar aos moradores locais. Se retirarmos o pavimento que impermeabiliza o solo haverá a rápida decomposição e mineralização desses excrementos na terra, o que resolveria o problema. Caso as coisas forem como vc sugere, seria preciso um apoio logístico grande e permanente por parte do poder público local pra garantir a sanidade do bosque para os freqüentadores (limpeza das passarelas, bancos, mesinhas, banheiros públicos, etc), assim como a questão de segurança. Eu não acredito que possamos confiar que qualquer prefeito que estiver ocupando a cadeira vai garantir esse serviço permanentemente. O mais crível é que logo o espaço voltará ao esquecimento e ao abandono como sempre acontece. O que se espera é que aquilo volte a ser latrina para mendigos(como li no jornal outro dia), ponto para prostituição, uso de drogas, assaltos, marginalidade em geral onde o cidadão de bem passará longe. Isso é tão certo como dois e dois são quatro. As árvores presentes no espaço são em grande maioria nativas sim, mas existem dois pés de eucaliptus que deveriam ser erradicados por serem originários da Austrália assim como alguns pés de Santa Bárbara originária da Índia e adjacências. Não saí pra fazer levantamento a respeito, mas devido ao fluxo de pessoas que trazem espécies diferentes deduz-se que devam existir outras plantas exóticas sim, mas em quantidade menos expressivas. É perfeitamente possível fazer um trabalho de manejo corretivo na área para adequá-la como de preservação de nativas transformando-a num museu a céu aberto – as placas de identificação das árvores existentes já sugerem isso. Concordo quando diz que devemos cuidar da Fazenda Refúgio ou da Mata dos Godoy ou do Parque Arthur Thomas, mas isso não exclui a necessidade de se providenciar a resolução do Bosque como área de preservação também. Portanto volto a defender algo tido como radical por alguns, mas sensato devido à realidade dos fatos: a falta de solução satisfatória como uma praça para freqüência de pessoas. 

Por outro lado, os pioneiros ali deixaram algo que representa um regalo aos nossos olhos e pulmões quando passamos ao lado. Só a presença da massa verde já cumpre com sua função no centro da cidade. Não é preciso tomar o bosque nas mãos para sentir seu efeito, pois desde criança sei que ver não é pegar. Não é preciso ter uma funcionalidade maior como um espaço pra lazer. Ali não deve ser tratado como um espaço de árvores para apenas enfeitar ou servir como área de lazer, mas sim um espaço que desenvolve uma relação entre elementos da Mata Atlântica subtropical encravada no coração de uma metrópole. Se considerar que como lazer seria para menos de vinte pessoas a coisa complicaria ainda mais. Pois então que o Bosque seja isolado com grades altas, fortes e maciças para impedir o acesso de marginais e deixar desenvolver a mata em paz. Além de servir como prova da consciência ambiental do nosso povo poderia ser também visitada de forma controlada tanto pelo cidadão comum, turistas, como por estudantes e pesquisadores, por exemplo. GIU LUIGI

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

VÍDEO DA ENTREVISTA DE FARINA SOBRE O BOSQUE DE LONDRINA

FOTOS DE LONDRINA INÉDITAS


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BOSQUE DE LONDRINA - BARBOSA NÃO AGRADA O OCUPA LONDRINA




ODIARIO.LONDRINA
O prefeito de Londrina, Barbosa Neto (PDT), recebeu na manhã desta terça-feira (6) os representantes do movimento Ocupa Londrina, que são contra a reabertura da Rua Piauí, na área do Zerinho do Bosque Central, como pretende o município. No entanto, o encontro foi marcado por frieza por parte do prefeito.
Os manifestantes, que aproveitaram o programa municipal Prefeitura nos Bairros, em que Barbosa Neto e seu secretariado realizam audiências semanais com a população em pontos distintos do município. O objetivo do grupo era conseguir argumentar com o prefeito os motivos que o movimento Ocupa Londrina tem para a não abertura da Rua Piauí.
Apesar de Barbosa Neto ter afirmado durante a última semana que o Prefeitura nos Bairros no Bosque Central não seria uma afronta ao movimento e que estaria disponível a ouvir os representantes do grupo, não foi o que se presenciou. Durante a audiência, o prefeito mexia no celular, mandando mensagens, enquanto os manifestantes tentavam argumentar com ele a necessidade de se manter o Bosque da forma como está, ou seja, sem a rua o cortando.
Diante desse pouco caso durante a audiência, Barbosa Neto chegou a ser repreendido por um dos manifestantes por conta dele estar mais interessado nas mensagens do celular do que em ouvir a população.
O grupo representando os mais de 30 membros do Ocupa Londrina saiu da reunião descontente. O médico e biólogo, Paulo Gutierrez, lamentou a posição de Barbosa Neto e criticou o fato do projeto ter sido iniciado sem aprovação do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para o corte de árvores e sem Estudo de Impacto de Vizinhança.
"O prefeito, enquanto administrador, não valoriza a técnica porque ele sucateou o Ippul de vez. Enquanto político, ele não obedece a lei, o que é o cúmulo em uma democracia representativa. Como cidadão, ele está dando um mau exemplo para os filhos dele, para os nossos filhos, para os munícipes que agora têm todo o direito de não cumprir a lei também", declarou.
Apesar de receber o movimento Ocupa Londrina, a prefeitura não estava aberta ao diálogo. O secretário municipal de Governo, Marco Cito, reafirmou a postura pela abertura da via e disse que isso é uma coisa definitiva.
"A gente vê ainda uma confusão em distinguir o que é o bosque, o que é o Zerinho, o que são árvores nativas e o que são árvores plantadas pelo homem, a quantidade de árvores que foram cortadas versus quantidade de árvores plantadas pelo município. Por esses tantos fatores, não existe motivo do município abrir mão de seu projeto, uma vez que a maioria é a favor. Nós temos estudos técnicos, nós temos necessidade lógica com relação à reabertura da via, ao mesmo tempo reforçando que se trata de um projeto de revitalização", defendeu.
O município já recorreu contra a liminar da ong Meio Ambiente Equilibrado (MAE), que embargou as obras no bosque, e tenta na Justiça o amparo para o projeto.