FOLHAWEB
Barbosa defende decisão da telefônica
''A decisão (de contratar a Intervox) teve embasamento dos técnicos: não foi o presidente (da Sercomtel), não foi o prefeito que pediu'', disse Barbosa
O prefeito de Londrina Barbosa Neto (PDT) defendeu ontem a contratação da empresa Intervox para executar um contrato de publicidade com a Sercomtel. A Intervox participou da licitação da publicidade e, segundo o presidente da Sercomtel, Roberto Coutinho Mendes, apresentou a melhor proposta, porém, antes da homologação, a Exclam - empresa que até então prestava o serviço e que também participou da concorrência - recorreu à Justiça, que concedeu liminar suspendendo a licitação.
O representante da Intervox, que assina o contrato com a Sercomtel, é o publicitário Renato Mantovani, que trabalhou como marqueteiro da campanha de Barbosa à Prefeitura de Londrina, em 2008 e 2009. ''Eu acho que não há conflito. Se tiver algum tipo de erro, isso tem que ser denunciado, tem que ser invetigado'', afirmou Barbosa. ''Estamos tranquilos porque a Sercomtel não pode ficar sem publicidade porque acabaria perdendo mercado e a decisão (de contratar a Intervox) teve embasamento jurídico, dos técnicos: não foi o presidente (da Sercomtel), não foi o prefeito que pediu.''
FARINA COMENTA: Eu pessoalmente, como advogado, acho impossível qualquer defesa para esta dispensa de licitação. Se o SERCOMTEL é uma empresa pública nunca pode contratar ao bel prazer de quem que seja. Com tantas empresas de publicidade boas e honestas o que impediria a licitação por carta convite? Acredito que pelo menos umas dez gostariam de concorrer e só ficaram sabendo agora que o caso está na mídia. É claro que o caso vai dar muito "pano pra manga".
FARINA COMENTA: Eu pessoalmente, como advogado, acho impossível qualquer defesa para esta dispensa de licitação. Se o SERCOMTEL é uma empresa pública nunca pode contratar ao bel prazer de quem que seja. Com tantas empresas de publicidade boas e honestas o que impediria a licitação por carta convite? Acredito que pelo menos umas dez gostariam de concorrer e só ficaram sabendo agora que o caso está na mídia. É claro que o caso vai dar muito "pano pra manga".