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Em Rolândia, cemitério de distrito pode ser opção
A construção de mais 90 jazigos no sistema de colmeia no cemitério do município vai amenizar o problema
A prefeitura de Rolândia (Norte) estuda quais medidas serão tomadas nos próximos meses para resolver a escassez na oferta de novos jazigos. De acordo com a Secretaria de Serviços Públicos, o Cemitério Municipal, o maior da cidade, terá a capacidade esgotada até o final do próximo ano, mesmo com a construção de 90 carneiras no sistema de colmeia. A obra foi orçada em R$ 85 mil e já está em andamento.
A nova ala deve ser entregue em julho.''São túmulos que serão emprestados por até três anos aos que não puderem comprar um terreno'', explica Alexandre Brunozi, diretor de cemitérios da prefeitura. Depois desse período, os restos mortais serão depositados num ossário. ''É uma medida paliativa. Para resolver a situação a médio prazo, só mesmo a construção de um novo cemitério'', avalia Brunozi.
Em maio, quando o problema parecia perto de ser resolvido, com o sucesso de uma negociação que permitia a aquisição (por meio de trocas de terreno) de uma área de cinco alqueires no Contorno Norte de Rolândia, o projeto foi barrado na Câmara de Vereadores. A assessoria de comunicação da prefeitura informou que o município não irá enviar novo projeto e que a administração ''buscará outras soluções''. A mais provável é uma reforma no pequeno cemitério público no Distrito de Bartira, que fica cerca de oito quilômetros da sede do município. Cerca de 40 sepultamentos são realizados por mês em Rolândia. (L.F.M.)