Caro José Carlos Farina:
Revendo o seu vídeo feito na prefeitura por ocasião da primeira reunião pública sobre o chumbo a pedido da Sra. Neuza Heinemann, me pergunto:
· O poder público, pelo simples fato de ter sido eleito, pode se dar o direito de faltar com respeito aos cidadãos?
· Beira à loucura o teatro que está sendo feito em volta da questão do chumbo em Rolândia... Deve haver um modo legal que obrigue o prefeito a ser definir com clareza, antes das eleições.
· Os projetos de empresas potencialmente poluidoras são notoriamente perfeitos no papel. Porém, especialistas no assunto afirmam não conhecer uma única firma de baterias capaz de cumprir à risca os projetos.
· Portanto, delegar a responsabilidade pela decisão da instalação de uma empresa de baterias ao IAP ou qualquer outra instância é apostar na ingenuidade do povo.
· Um poder público responsável, em qualquer município, faria um plebiscito específico quando se trata de ameaça à saúde pública, e não ficaria justificando poluição como “criação de empregos”.
· Seria um momento oportuno mostrar ao cidadão transparência efetiva sobre os financiamentos de campanhas eleitorais.
· No caso de Rolândia a reação do povo quando perguntado sobre a questão do chumbo é de repúdio.
· A insistência do poder público em não se definir claramente é intolerável.
Abraço.
Daniel Steidle
RESPOSTA:
Concordo com você.
Faltar com respeito? Só se alguém provocar. Mas na citada reunião ninguém faltou com o respeito para com o prefeito. Ele desacatou as pessoas por índole própria do seu temperamento. Vamos falar a verdade... ele foi mal educado mesmo. O atual prefeito cumprirá o seu mandato até 31 de dezembro. Se ele vencer, poderá conceder alvará para a famigerada indústria de chumbo após o dia 07 de outubro. Se ele perder também poderá fazer o mesmo ( por vingança ). O correto é ele( Johnny) dar uma declaração pública agora (já) para que ninguéjm vote enganado. JOSÉ CARLOS FARINA