Daniel Steidle Oi Farina Repórter! Acompanho com atenção seus importantes vídeos. Gostaria de explicar o seguinte: àrea de preservação é uma coisa. Outra é área de Urbanização. Não dá para misturar os dois! Quanto a limpeza das mudas: precisa haver um plantio bem adensado para abafar o colonião. De preferência um consórcio com a leguminosa arbustiva GUANDU para abafar as gramíneas e garantir o sucesso de uma cobertura florestal. A população do vale precisa contribuir com calçadas verdes, praças e jardins... senão é aquela enxurrada que faz as erosões. A Área de PRESERVAÇÃO pode até ser visitada, mas é preferencialmente local para a fauna e flora que já perdeu muito espaço para as cidades e a agricultura. Portanto: o melhor jeito é cercar os fundos de vale para acabar com os problemas de lixo e marginalidade. E podem ser os próprios moradores conscientizados que vão em mutirão ajudar. Sobre o tipo de árvore nativa é sempre bom aprender com os maiores especialistas em restauração ambiental de nossa região: LABRE - UEL. Temos, desde 2004, um projeto piloto com eles na fazenda. Abraço, Daniel Steidle
RESPOSTA: Agradeço de coração o seu elogio. Agradeço também a sua importante opinião sobre como preservar este fundo de vale. Quanto a fechar ou manter a área aberta como aquele espaço do "Zerão" de Londrina, ficará a critério dos moradores e da administração que deverão opinar em tempo oportuno. Do ponto de vista ambiental, pensando na preservação das nascentes e na flora e fauna, sei que o melhor é manter a vegetação adensada e toda a área cercada. Um abraço. JOSÉ CARLOS FARINA