JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

NOVO SHOW DE JOÃO LOPES - BICHO DO PARANÁ


NOVOS VÍDEOS DE ROLÂNDIA E DO PARANÁ - LINDOS

PAULO FARINA ANALISA A CASSAÇÃO DE JOHNNY JONI LEHMANN


ROLÂNDIA CONTINUA EM UM IMPASSE...
Fato público e notório, o prefeito reeleito Joni Lehmann (PTB) e seu vice José Danilson (PSB) tiveram seus diplomas cassados por decisão do M.M. Juiz Eleitoral de Rolândia, Dr. Alberto José Ludovico. Entretanto, segundo fontes extra-oficiais, os advogados dos réus irão invocar o Art. 15 da LC 64/90 (Lei das Inelegibilidades) para garantir a posse de seus clientes em Janeiro de 2013. Segundo tal dispositivo, para a cassação do diploma ou do registro de candidatura é necessário o transito em julgado ou a publicação de decisão proferida por órgão colegiado que declarar a inelegibilidade do candidato. Neste caso, Joni e Danilson só não assumem a Prefeitura se o Tribunal Regional Eleitoral confirmar a inelegibilidade até 31 de dezembro deste ano. Vamos aguardar...

COROL DE ROLÂNDIA CONTINUA NA MESMA

FOLHAWEB
DANIEL ROSENTHAL PEDE MAIS EMPENHO

18/12/2012 

Corol e Daimco não entram em acordo

Pedido de empresa por prazo maior para discutir dívida com credor leva cooperativa a desistir de cessão do controle
Para os produtores que fazem parte da Corol, a notícia causou inquietação e uma reunião informal com o conselho fiscal deverá esclarecer situação




A negociação para que a Daimco Investimentos assumisse o controle e as dívidas da Corol Cooperativa Agroindustrial, de Rolândia, foi encerrada na última quinta-feira, sem acordo. Em reunião, representantes da empresa pediram mais tempo para discutir o pagamento com um dos credores do grupo de cooperados, que decidiu não estender o prazo e encerrou as conversas. 


Representante da Daimco, Francisco Zamith Afonso de Almeida afirma que faltava negociar pouco mais de 20% da dívida, ou R$ 100 milhões, que estava nas mãos de apenas um credor. Porém, não houve avanço nas conversas e por isso a gestora de investimentos pediu mais tempo. Segundo ele, a Corol exigia 90% de conclusão na negociação com credores e fornecedores. 


O presidente da Corol, Eliseu de Paula, confirma o fim do projeto e diz que conta com opções. "Temos outras cooperativas com interesse. A Cocamar tem prioridade", afirma, sobre a cooperativa agroindustrial de Maringá, que é arrendatária por 15 anos da estrutura de operações da Corol. Essa negociação teria emperrado anteriormente devido à indefinição sobre a dívida, que chegaria aos R$ 500 milhões. 


Quando questionado sobre o negócio, o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, nega interesse. "Não há qualquer pretensão negocial da Cocamar com a Corol, com quem a Cocamar mantém relação comercial assim como faz com mais cinco cooperativas e 120 empresas nacionais", informa, por meio de nota. 


O representante da Daimco afirma ainda que não vê saída para a Corol, a não ser a manutenção do projeto com a empresa, que criaria a Corol Foods S/A. O credor que impediu o fechamento do negócio não aceita pagamento inferior aos R$ 100 milhões a que tem direito, diz Almeida. 


Para os produtores que fazem parte da Corol, a notícia causou inquietação. Vice-presidente da Sociedade Rural de Rolândia e cooperado, Daniel Rosenthal diz que pediu uma reunião informal com o conselho fiscal da Corol para as 9h de sexta-feira, na sede do grupo, para saber se há opções. "As dívidas são a nossa preocupação, porque a Corol é dos produtores e a dívida, também. A cooperativa tem de pagar de alguma forma." 


Segundo Rosenthal, os cooperados estão bem atendidos pela Cocamar e pela Cooperativa Integrada, de Londrina, em relação ao recebimento da produção, à assistência técnica e ao desenvolvimento industrial. Mas a usina de álcool da Corol, que não funciona há dois anos, segue parada. 


Tanto Eliseu de Paula quanto Fracisco Almeida dizem que o arrendamento das operações à Cocamar não prejudicou o negócio entre Corol e Daimco. "Não conversamos com a Cocamar porque eles atendem aos cooperados e não queríamos problema. Seria o último passo, mas não conseguimos resolver os problemas com um dos credores", conta Almeida.


De Paula conta que não era possível dar mais tempo para a Daimco discutir o passivo com credores, o que teria ocorrido outras vezes, desde o início das discussões, em janeiro deste ano. "Dentro do nosso pacto, expirou o prazo e eles não conseguiram fechar o projeto", afirma. Mesmo assim, Almeida diz que a Daimco "reitera o seu compromisso e a determinação de investir nesta agroindústria, uma vez que acredita no potencial da região e na capacidade dos produtos associados da Corol".

Fábio Galiotto
Reportagem Local

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012