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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

DANILSON e MALKA FALAM DO NACIONAL NAC DE ROLÂNDIA


FOLHA DE LONDRINA

Presidente do Nacional mantém confiança

Com a vitória do Cianorte sobre o Rio Branco, na quarta-feira à noite, o Nacional é o único time que ainda não venceu no Campeonato Paranaense. Pior, ficou isolado na última colocação do torneio, quatro pontos atrás do adversário mais próximo, que é o próprio Leão do Vale. Em oito jogos até agora, o time de Rolândia perdeu sete e empatou um. Mesmo com o time cada vez mais candidato ao rebaixamento, a diretoria tenta manter o ânimo e acredita que ainda dá para o Nacional evitar a queda. 

"Difícil? É. Impossível? Não. O time está jogando bem, mas não está conseguindo vencer. Contra o Paranavaí, jogamos muito, mas tomamos cada gol que não consigo acreditar", justificou o presidente do clube, José Danilson de Oliveira. 

Desde que subiu para a Primeira Divisão, em 2003, o Nacional convive com o efeito gangorra de subir e cair. No ano passado, conseguiu o direito de retornar à elite no tapetão, após provar que o Cincão havia escalado um jogador de forma irregular. 

Com investimento baixo, a diretoria sempre deixou claro que o principal objetivo era de se manter na Primeira Divisão, mas não imaginava que seria tarefa tão complicada. "Temos muitas dificuldades e a bola não está entrando. O pessoal que foi contratado para resolver não está resolvendo e quem está se sobressaindo são os pratas da casa. Aí, a ansiedade começa a atrapalhar", avaliou Danilson. 

O único ponto do time foi conquistado na segunda rodada, em um empate polêmico com o Atlético. O gol atleticano saiu aos 49 minutos do segundo tempo, após cobrança de um pênalti duvidoso. Depois, foram seis derrotas seguidas. 

A sequência ruim derrubou o técnico Carlos Nunes e os jogadores Jonathan, André, Leandrinho, Evandro e Afonso. O técnico Richard Malka foi contratado, mas ainda não conseguiu fazer o time vencer também. Três dos seis revezes foram sob seu comando. Mesmo assim, segue prestigiado. "O time melhorou e a tendência é melhorar mais. Não tenho do que reclamar e não pretendo trocar mais de treinador. Ele vai até o final do campeonato", garantiu Danilson. 

Malka acredita que a maratona de jogos quarta e domingo prejudicou o seu trabalho. Não há tempo para treinamentos mais aprofundados. Porém, a partir da próxima rodada, serão três semanas com jogos apenas aos domingos. "Graças a Deus essa é a última semana que temos jogos quarta e domingo. Vamos ter três semanas cheias para trabalhar essa equipe. A gente acredita que no futebol não existe milagre, existe sim trabalho, dedicação e evolução, mas temos que ter tempo para isso", afirmou, ao site oficial do clube. 

O próximo jogo do NAC é domingo, contra o Operário, em Rolândia. Para Malka, é fundamental que a primeira vitória venha nesta partida. "Tempo é pequeno para trabalhar e há muito desgaste. Mas vamos buscar uma evolução, buscar os três pontos para planejarmos as partidas futuras. Não tenho dúvida de que quando tivermos semana cheia para trabalhar, essa equipe vai crescer no decorrer do campeonato e vai ser mais competitiva.", projetou o treinador.

Thiago Mossini
Reportagem Local

RODOVIÁRIA DE ROLÂNDIA PRECISA DE MELHORIAS


FOLHA DE LONDRINA

Má conservação ronda as Rodoviárias

Terminais de passageiros em Londrina, Cambé, Ibiporã e Rolândia precisam se adequar para atender as necessidades mínimas de conforto e segurança
Em Cambé, no Terminal Rodoviário Gregório Wladeck, inaugurado em 1990, não há bebedouros e nem telefone público
A Estação Rodoviária Marechal Rondon, em Rolândia, foi construída em 1959 e a última reforma aconteceu em 2000
Estação Rodoviária José de Rocha Guedes, em Ibiporã: usuários reivindicam uma estrutura maior; prefeitura tem projeto de modernização
As infiltrações aparentes no saguão principal, no teto e paredes comprometem a estrutura
Na Estação Rodoviária de  Rolândia, o fluxo diário é de seis mil pessoas porque a construção também contempla o Terminal de Transporte Metropolitano. Usuário frequente, Moisés Quaresma da Silva comenta que as plataformas de embarque e desembarque deveriam passar por melhorias. "Acho que tinha que modernizar porque é um local frequentado por muita gente", diz. Já o aposentado José Lombardo reclama do número de assentos para espera dos ônibus. "Acho que tem que ter mais bancos. Muitas vezes tenho ficar em pé esperando pelo ônibus", conta. 

A construção do espaço foi em 1959, sendo a última reforma no ano 2000. De acordo com a assessoria da prefeitura, o reparo mais recente foi a pintura do local. O administrador da Rodoviária, José Antônio Motta, afirma em nota que "é difícil manter a estrutura da rodoviária, pois andarilhos também procuram o local para usar os sanitários e não podem ser expulsos". Ainda de acordo com ele, uma solução seria a terceirização dos sanitários para uma empresa de higiene e conservação, que cobraria uma taxa mínima dos usuários. 

Em relação aos assentos, Motta revela que estudará a possibilidade de instalação, mas adianta que enfrenta problemas de espaço físico. Quanto à revitalização, a assessoria de comunicação da prefeitura afirmou em nota que a Secretaria de Planejamento irá realizar um estudo para reforma do espaço, que deverá estar revitalizado até o final do ano. 

Micaela Orikasa
Reportagem Local