JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quinta-feira, 7 de março de 2013

PRÓS E CONTRA HUGO CHÁVEZ - VOCÊ DECIDE

O legado de Chávez: confira prós e contras

Confira aqui uma lista de cinco argumentos a favor e cinco contra Chávez.
Cinco argumentos pró-Chavez
1- Combate à desigualdade: Durante o período de Hugo Chávez na Presidência, de 1999 até 2013, a desigualdade na Venezuela caiu gradualmente, da mesma forma que ocorreu na maior parte da região. O país tem hoje a distribuição de renda mais igualitária da América Latina, medida pelo coeficiente Gini.
No ano passado, o coeficiente Gini da Venezuela (que varia entre 0, mais igualitário, a 1, mais desigual) ficou em 0,39. Para efeito de comparação, o coeficiente Gini do Brasil, o mais baixo desde que a desigualdade começou a ser medida, é de 0,52.

2- Atenção aos pobres: Hugo Chávez concentrou grande parte dos esforços de seus governos em programas de assistência aos pobres, além de promover as chamadas "missões" para combater problemas como o analfabetismo ou a mortalidade infantil. Segundo dados do Banco Mundial, a porcentagem de venezuelanos que vivem abaixo da linha de pobreza caiu de 62,1% em 2003 para 31,9% em 2011.
No campo da educação, os dados da Unesco mostram que a taxa de alfabetização, que em 1991 era de 89,8%, foi elevada a 95,5% em 2010, e a porcentagem de jovens frequentando o ensino secundário aumentou de 57%, em 1999, para 83% em 2010. A mortalidade infantil no país caiu de 20 por mil nascimentos vivos, em 1999, para 13 por mil nascimentos vivos em 2011, em grande parte por conta dos programas para melhorar o atendimento de saúde da população mais pobre.
3- Política externa: Para os simpatizantes de Chávez, um de seus maiores êxitos foi o de elevar a importância da Venezuela no cenário global e de reposicionar as relações internacionais do país. Com uma retórica fortemente anti-imperialista, Chávez rompeu a tradicional cordialidade nas relações da Venezuela com os Estados Unidos e apostou nas chamadas relações sul-sul, entre os países em desenvolvimento. Utilizando ofertas de petróleo a custo baixo como atrativo, Chávez conseguiu também angariar apoio internacional de vários países às suas ideias
Os opositores, porém, afirmam que o antagonismo com os Estados Unidos, maiores compradores do petróleo venezuelano, foi prejudicial ao país e questionam as alianças de Chávez com líderes como Saddam Hussein, na época que governava o Iraque, ou o atual presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, além de criticar uma suposta subordinação a Cuba.
4- Controle dos recursos naturais: Para os chavistas, até o fim dos anos 1990 a Venezuela desperdiçava o fato de ser um dos maiores produtores e exportadores de petróleo no mundo. Em seus primeiros anos de mandato, Chávez promulgou a nova lei de hidrocarbonetos, que estabeleceu o domínio do Estado venezuelano sobre os combustíveis fósseis e o limite de 49% para a propriedade privada em atividades para a extração de petróleo e gás. A partir de 2007, o governo venezuelano nacionalizou vários projetos ligados ao setor, de empresas como Exxon Mobil, Conoco Phillips e Total.
No período em que Chávez esteve à frente do governo venezuelano, a cotação internacional do petróleo passou de menos de US$ 20 para os atuais US$ 90, com altos e baixos pelo caminho - chegando a atingir a cotação de US$ 145, recorde histórico, em julho de 2008. O aumento na arrecadação advinda do aumento dos preços do petróleo ajudou Chávez a financiar seus principais programas sociais.
5- Carisma: Um dos maiores atributos de Hugo Chávez, reconhecido tanto pelos simpatizantes quanto pelos opositores, foi o seu carisma. Chávez também era considerado um bom comunicador, capaz de elaborar de improviso discursos que muitas vezes podiam durar horas. Aos domingos, estrelava sua própria atração na TV estatal, o Aló Presidente, no qual desfilava sua hiperatividade e mostrava aos cidadãos comuns do país seu estilo de governar "ao vivo".
Graças em parte ao seu carisma, Chávez foi capaz de vencer quatro eleições presidenciais, a última delas, em outubro do ano passado, com uma vantagem de nove pontos percentuais em relação ao segundo colocado, apesar do desgaste de 14 anos à frente do governO
Cinco argumentos contra Chávez
1-  Autoritarismo: Uma das principais críticas da oposição a Chávez é seu estilo autoritário e personalista. Apesar de ter sido eleito quatro vezes à Presidência e de ter mantido em funcionamento as principais instituições democráticas do país, Chávez foi acusado de adotar medidas antidemocráticas.
O presidente também foi acusado de controlar os poderes independentes do país, como a Justiça, com a indicação de chavistas para postos-chave. Em consequência, Chávez teria se beneficiado de diversas decisões judiciais, como a recente decisão do Tribunal Supremo de Justiça, em janeiro, de que o presidente, internado em Cuba, não precisaria tomar posse oficialmente em seu novo mandato, por ser uma continuação do mandato anterior.
Outro ato de Chávez apontado como exemplo de seu estilo autoritário foi sua reação após perder um referendo em dezembro de 2007 para acabar com a limitação de mandatos presidenciais, que o impediria de se candidatar novamente à reeleição, em 2012. Ao invés de aceitar o resultado, ele promoveu um novo referendo, em fevereiro de 2009, no qual conseguiu aprovar a mudança.
2- Corrupção: O discurso anticorrupção foi uma das principais bandeiras de Chávez em sua tentativa de golpe de Estado contra o então presidente Carlos Andrés Pérez, em 1992, e depois em sua primeira campanha à Presidência, em 1998. Mas a oposição acusa Chávez de ter aparelhado o Estado venezuelano e aumentado a corrupção no país ao invés de combatê-la.

Segundo o último relatório da ONG Transparência Internacional, a Venezuela aparece em 165º lugar em uma lista de 176 países em um ranking de percepção da corrupção no mundo. A percepção da corrupção na Venezuela é a maior da América Latina, segundo o ranking da Transparência.
3- Problemas econômicos: Apesar de se proclamar socialista, Chávez não conseguiu eliminar uma das maiores mazelas econômicas que afetam principalmente a população de renda mais baixa, a inflação. Com índices que chegam a 30%, a Venezuela tem a maior inflação da América Latina. Seu governo também falhou em não criar uma política econômica de longo prazo que fosse capaz de evitar a recessão
A estrutura econômica herdada de governos anteriores na qual a atividade produtiva se resumia praticamente à exploração de petróleo, se manteve intacta na era Chávez. Não houve diversificação do campo produtivo e o principal motor da economia continuou sendo o petróleo.O país permanece extremamente dependente do lucro do petróleo, que implica em aproximadamente 95% das exportações ou cerca de 12% do PIB. O deficit orçamentário do governo atingiu 17% do PIB em 2012. Já a dívida pública, apesar da valorização do petróleo, subiu para 49% do PIB
4- Liberdade de imprensa: A relação de Chávez com a imprensa também foi complicada: o líder venezuelano acusava diversos veículos de atuar como "porta-vozes" da oposição. O presidente venezuelano era chamado de populista e autocrático, acusado de ameaçar a liberdade de imprensa e de utilizar a máquina estatal para perseguir aqueles que discordavam de sua "revolução".
Entre as acusações contra Chávez estão a de que querer silenciar a mídia privada do país. Em 2007, após sua terceira eleição, Chávez não renovou a concessão para a RCTV, segunda maior rede de TV do país. A RCTV havia sido acusada, ao lado de outras TVs privadas, de apoiar a tentativa de golpe contra Chávez em 2002.
A ONG Humans Right Watch criticou o legado "autoritário" deixado por Chávez, dizendo que ele aumentou radicalmente o controle da imprensa e tentou justificar suas políticas nesse campo alegando que eram necessárias para "democratizar" as TV abertas do país. "No entanto, em vez de fomentar o pluralismo, o governo abusou de seu poder regulatório para intimidar e censurar seus críticos. Ampliou de um para seis os canais administrados pelo governo", acrescentou a HRW.
5 - Violência: A violência urbana fugiu ao controle na Venezuela durante as gestões de Chávez. Segundo estatísticas do escritório especializado em crimes e drogas da ONU (Unodc), quando o mandatário assumiu o poder em 1999, a taxa de homicídios era de 25 para cada 100 mil habitantes. Em 2010, esse número havia subido para 45 por 100 mil habitantes - o que representa uma elevação de 80%.
A taxa é a mais alta da América do Sul. No mesmo ano, o Brasil registrou índice de 21 por 100 mil. O patamar acima do qual os homicídios são considerados endêmicos é 10 por 100 mil habitantes. O nível de violência era particularmente alto na capital Caracas, onde em 2009 foi registrada taxa de 122 assassinatos por 100 mil habitantes, segundo as estatísticas mais recentes.

VÍDEO - DENúNCIA DESCASO DA PREFEITURA com CENTRO ESPORTIVO


CARO AMIGO,

VENHO ESCLARECER, QUE O COMPARECIMENTO DO MOTO CLUB PHANTOMS,  NA SEDE DOS VICENTINOS NO DIA 06/03/2013, FOI COM A INTENÇÃO DE INFORMAR A ENTIDADE E A POPULAÇÃO SOBRE O CANCELAMENTO DO 12º ENCONTRO DOS MOTOCICLISTAS DE ROLÂNDIA. 
DA FORMA QUE A MANCHETE FOI INSERIDA EM SEU BLOG, NÃO CONDIZ COM A REALIDADE . FIRMO AQUI QUE ADMIRO SEU TRABALHO, QUE É DE MUITA IMPORTÂNCIA PARA NOSSA COMUNIDADE, PORÉM, GOSTARIA QUE O AMIGO REVEJA E ALTERE O TERMO: DENUNCIA DE DESCASO ......... POR: ESCLARECIMENTO AOS CIDADÃOS DE ROLÂNDIA, POIS SOMOS PESSOAS COMUNS, SEM QUALQUER INTERESSE POLITICO, SEJA PREJUDICAR OU BENEFICIAR OS NOSSOS GOVERNANTES.
SEM MAIS
LAERCIO JOSE BROLIO

RESPOSTA: Fica registrado a sua opinião, mas o título do vídeo e da matéria é minha escolha. Se os bombeiros estão exigindo providências a 4 anos e nada foi feito só posso dizer que é um descaso e que nossas autoridades estão enrolando e empurrando o problema com a barriga. Pedimos a Deus que não aconteça aqui uma tragédia parecida com a de Santa Maria-RS.
Um abraço
JOSÉ CARLOS FARINA - DONO DO BLOG E DO CANAL DE VÍDEOS

HUGO CHÁVEZ - UM GRANDE PARCEIRO DOS ESTADOS UNIDOS

www.opovo.com.br

Venezuela pós-Chávez é mais dependente dos E.U.A.

Se, para Hugo Chávez, George W. Bush era o diabo que deixava a ONU cheirando a enxofre, em Washington o venezuelano não era sequer digno de menção. O atual presidente norte-americano, Barack Obama, jamais se referiu a Chávez publicamente pelo nome, e seu antecessor raras vezes o fez. Os Estados Unidos são muito mais importantes para a Venezuela do que o contrário, e o caudilho sempre soube disso. Por isso, manteve a economia à parte e restringiu sua guerra anti-imperialista ao campo das palavras e ameaças.

O país deixado por Chávez é muito mais dependente daquele "império fascista e genocida" do que ele deixava transparecer. O comércio total entre EUA e Venezuela chegou a quase 20 bilhões de dólares em 2012, e a balança pesa cada vez mais para o lado norte-americano.
"Não se pode levar a sério esses ataques teatrais de Chávez. Eram uma manobra simbólica para a Venezuela ter um inimigo", diz Bettina Schorr, especialista em relações EUA-América Latina da Universidade Livre de Berlim. "A relação econômica entre EUA e Venezuela sempre foi muito próxima e, com Hugo Chávez, tornou-se ainda mais intensa."
Compras básicas batem recorde
Quando, em agosto de 2012, a maior refinaria da Venezuela explodiu, foi aos inimigos que Chávez teve que recorrer, porém sem alardear. A oposição atribuiu o acidente ao descaso do chavismo mais preocupado em usar os petrodólares para financiar programas sociais do que para manter as instalações estatais.
Segundo números da própria Câmara de Comércio e Indústria dos dois países, em 2012 a Venezuela comprou dos EUA quase 16 bilhões de dólares em produtos relacionados a petróleo, um salto superior a 40% na comparação com o ano anterior. No mesmo período, as exportações venezuelanas de produtos do mesmo tipo caíram mais de 11%, de cerca de 40 bilhões de dólares para 34 bilhões de dólares.
O petróleo cru venezuelano que entrou nos EUA em 2012 representou 50% das exportações da Venezuela, mas apenas 5% das importações norte-americanas. Fora do setor petroleiro, a dependência também fica clara: as compras de produtos básicos e industriais da Venezuela no mercado dos EUA cresceram 20% frente a 2011, alcançando a cifra recorde de 14 bilhões de dólares.
"Os EUA exportam muito para a Venezuela. Supermercados estão lotados de produtos norte-americanos", diz Thiago Gehre Galvão, pesquisador do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UNB). "Existe uma separação muito clara desse mundo da retórica política e do relacionamento econômico."

HUMILHAÇÃO GERA INDENIZAÇÃO DE R$ 6 MIL


Vendedor 'castigado' por gerente ganha ação no Paraná
Redação Bonde com TST
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve decisão do TRT da 9ª Região, no Paraná, condenando o hipermercado Walmart por danos morais a um trabalhador. 

Por não cumprir a meta de vendas, o funcionário foi alvo de castigos aplicados pelo gerente de um dos supermercados da rede. 

Segundo a ação, o trabalhador ficou quatro anos na empresa. Segundo o vendedor, a humilhação a que era exposto "chegou ao extremo" quando o gerente, como punição, obrigou que ele fizesse a limpeza do chão do supermercado juntamente com o zelador – e descarregasse os caminhões de entrega de produtos. 
Diante dos fatos, narra que passou a apresentar um quadro de ansiedade, depressão, hipertensão, e até síndrome do pânico, indo diversas vezes ao banheiro durante o seu turno de trabalho para chorar, já que as punições eram de conhecimento de todos que trabalhavam no supermercado. 

Diante disso, ingressou com reclamação trabalhista pedindo indenização por dano moral por ter sido, em seu entendimento, uma atitude com sentido "reacionário, despótico e arbitrário" de seu superior hierárquico. Em sua defesa a empresa nega que tenha exposto o vendedor a situação vexatória diante de terceiros ou de colegas de trabalho. 

Após analisar as provas obtidas, a Vara do Trabalho de Umuarama (PR) entendeu que era fato incontroverso que o autor havia sido exposto a situação que geraria a indenização por dano moral e, portanto, condenou a empresa ao pagamento de indenização no valor de R$ 6 mil. 
Castiguinhos 
O magistrado decidiu pela condenação após verificar que o preposto da empresa, em seu depoimento, afirmou que o gerente, que já não mais trabalhava na empresa, de fato "humilhava os vendedores (...), não sabia cobrar as tarefas dos vendedores, xingando-os, chamando-os de incompetentes (...), aplicando-lhes "castiguinhos". O representante da empresa afirmou ainda que vários empregados da empresa, e não somente o autor da ação, teriam sofrido abalos emocionais devido ao tratamento dado pelo gerente. 

O Regional, por entender que o valor fixado na sentença atendia aos critérios de lealdade e razoabilidade, decidiu, negando provimento ao recurso do Walmart, manter a sentença. 

Em seu recurso ao TST, a empresa alega que o valor fixado pelo dano moral era desproporcional ao dano alegado e, portanto deveria ser reduzido. 

O relator, ministro José Roberto Pimenta (foto), não considerou o valor fixado exorbitante, pois "guarda proporcionalidade" com o dano sofrido pelo vendedor. Diante disso, afastou a alegada ofensa ao artigo 944 do Código Civil sustentada pela empresa. Da mesma forma, diante da ausência de prequestionamento, entendeu que o artigo 945 do CC não havia sido afrontado. Por fim, considerou que o acórdão trazido para confronto de teses era inespecífico, não sendo possível o conhecimento do recurso.

PLACA INUSITADA EM ROLÂNDIA

Nas proximidades do Campo do NAC. Foto by José Carlos Farina