Desde mocinho gosto e faço façanhas com carros. Com 12 anos já dirigia o jipe do meu pai. Quem me ensinou a dirigir foi o meu irmão, o Paulo. Em 1960 e bolinhas em uma noite de Natal meus pais foram na missa do galo e o meu irmão Paulo me convidou para dar um volta de jipe pela cidade. Andamos bastante e quando chegamos em frente a prefeitura ele me ofereceu o jipe para eu levar, mas esqueceu de perguntar se eu sabia guiar. Mas como tinha muita vontade, aceitei. Na reta até que fui bem... mudei marcha e tudo, mas guando chegamos em frente da nossa casa ele falou abruptamente: - entra aí!... puxa!.. ele me pegou de surpresa e acabei derrubando parte do muro frontal de casa com o pneu do estepe que ficava do lado esquerdo do jipe. Bateu o desespero... erguemos o muro e fomos dormir, mas o muro ficou "bambo" e cheio da rachaduras. Meus pais chegaram da missa, foram dormir e não viram nada. De manhã quando meu pai foi abrir o portão para sair, o muro caiu de novo. Meu pai quase se machucou. Não demorou muito e logo o Paulo contou para ele quem foi o autor da façanha. Neste dia fui acordado pelo meu pai com a cinta estalando na minha bunda. Nem reclamei pois entendi ser merecedor da punição. Em uma outra oportunidade o meu irmão, o Pedro, recebeu um colega de escola para um trabalho escolar. Era um japonês e ele tinha uma lambreta azul. O meu irmão Marco Antonio ( que era o mais normal dos quatro irmãos ) chegou para mim e disse: - vamos andar de lambreta? eu respondi: - como se nunca andamos com isso e não temos a chave? ele respondeu: - deixa comigo... só me ajuda a empurrá-la até a rua. E assim fizemos. Já um pouco longe de casa ele deu "um tranco" e não é que a "danada" pegou... e aí todos "metidos" andamos a cidade inteira... ele dirigindo e eu na garupa. Na época Rolândia tinha apenas dois policiais para cada plantão. E eles estavam sempre com a única viatura sempre sem gasolina ou quebrada. Na volta ele desligou a lambreta a uns 30 metros de casa e empurramos ela desligada para que o japonês não ouvisse o barulho do motor. Na saída o japonês comentou com o meu irmão: - engraçado.. o motor ainda não esfriou... e nós ali do lado fazendo cara de bobos e anjinhos...Até hoje o japonês nem imagina o que fizemos. Nos anos 80 meu pai tinha um fusca 1966. Como eu era "corredor" meu pai nunca deixava eu sair sozinho. Um dia peguei o fusca escondido e fui para os lados do Caramurú. Chegando próximo ao sítio dos Trevisan esqueci do "mata-burro" que havia lá na estrada e acabei voando literalmente com o fusca por uns 15 metros a uma altura de 2 metros, mais ou menos . Quando o fusca caiu no chão abriu as duas portas. Eu, sem cinto de segurança ( que na epoca não existia ), tive que me segurar para não cair fora do carro. O fusca era forte. Suportou o impacto sem danos. Voltei para casa "numa boa"... só um pouco assustado com o coração a mil. Ah!.. lavei e poli o carro pois a dor de consciência era grande... Em outra oportunidade estávamos num baile em Sabáudia. Eu, meus irmão Pedro e Paulo e meu primo o Toninho. Meu pai emprestou o carro na confiança do mais velho, o Pedro. No meio do baile eu e o meu primo aplicamos "um golpe" no Pedro. Pedimos a chave para irmos no carro pegar as blusas, pois estava frio. Como o Pedro era inocente (ele entregou a chave). Na verdade queríamos dar uns "ferros" na cidade. Bem no centro da cidade havia ( ainda há) um rotatória. Dei várias voltas nesta rotatória cantando os pneus. O fusca quase capotou. Rapaz nunca vi o fusca tão valente. Parecia estar envenenado... mas tbm o pé foi até o fim do acelerador e u pouco mais... De repente o eu primo grita: - Zé Carlos eu acho que a polícia vem vindo. Olhamos e vimos as lâmpadas giroflex. Saí rumo sul por uma estrada de terra a mais de 80 por hora e depois de alguns minutos entrei em um carreador e ficamos esperando para ver se a polícia passava. Graças a Deus não veio. Voltei para o local do baile com as luzes apagadas e escondemos o fusca debaixo de um pé de manga. Na volta o meu irmão perguntou bravo porque eu tirei o fusca do lugar. Eu com a maior cara de pau disse que era para não pegar sereno. Ele achou que tinha lógica. kkkkk Mas, engraçado mesmo foi o meu pai ensinando o meu irmão Pedro a dirigir. Estávamos no sítio do meu avô à noite e na volta meu pai mandou ele voltar dirigindo. Ele não gostava e disse que não queria. Meu pai insistiu. Aí ele "emburrado" sentou no lugar do motorista e começou a lição. Por umas duas vezes o jipe "afogou" e "morreu". Meu pai já nervoso e falando alto dizia: - acelera!.. acelera".. o meu irmão acelerou no último aí o meu pai falou: - tira o pé da embreagem. Quando ele tirou o pé o jipe saiu em disparada "queimando pneu" e bateu em um pé de eucalipto que estava próximo (ele esqueceu do volante). Aí o coitado do meu irmão, além de não querer dirigir ainda voltou para casa com as orelhas quentes, pois foi um puxão de orelhas forte foi o seu castigo. kkkkkkk Mas tudo isso acontedeu a muitos anos atrás. De lá para cá criamos um pouco de juízo. Acredita? JOSÉ CARLOS FARINA
O aumento do preço do tomate tem sido um dos assuntos mais comentados nas últimas semanas. Mas ao contrário do que se imagina, a mudança não afeta somente o bolso ou a mesa dos brasileiros. Reduzindo ou eliminando o consumo de tomate do dia a dia, a ingestão de licopeno também pode ficar comprometida. "Integrante do grupo dos carotenoides, o licopeno é uma substância com alto poder antioxidante, ganhando destaque, principalmente na prevenção do câncer de próstata", explica o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Mas seus benefícios também são observados na prevenção de outros tipos de tumores e na proteção contra doenças cardiovasculares, como infarto e AVC.
Cada 100 g de tomate maduro podem fornecer de 3,1 a 7,7 mg de licopeno. Vale lembrar, entretanto, que o nutriente é melhor absorvido após ter passado por aquecimento, como acontece no preparo do molho de tomate. Consumi-lo com um pouco de gordura também é fundamental para o processo, sendo recomendado temperar uma salada de tomates com azeite, por exemplo. Se pensa em economizar no consumo de tomate, que tal investir em outras fontes de licopeno? Como não há uma recomendação diária específica de ingestão da substância, especialistas recomendam comer um pouquinho de cada opção abaixo, totalizando 100 g de alimento.