JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Senado já teve até assassinato em plenário
ESTADÃO
Arnon de Mello ( PAI DE COLLOR ) matou colega em 63
Ao contrário do que disse o deputado Raul Jungmann, nos seus 186 anos o parlamento brasileiro já foi palco de violência. Em 4 de dezembro de 1963, o senador Arnon de Mello (PDC-AL), pai do atual senador Fernando Collor (PTB-AL), atirou contra Silvestre Péricles (PTB-AL). O segundo disparo acertou o abdome do senador José Kairala (PSD-AC), um comerciante de Brasiléia, que morreria horas depois no Hospital Distrital de Brasília com os intestinos e a veia ilíaca trespassados.
Tudo foi causado por uma acirrada rixa regional. Péricles, que andava armado, prometeu matar Arnon, que pôs um Smith Wesson 38 na cintura e marcou discurso para desafiá-lo. Péricles conversava com o senador Arthur Virgílio Filho (PTB-AM), pai do atual líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto. Arnon provocou e Péricles partiu para cima, gritando "crápula!".
Arnon não deixou o rival se aproximar: sacou o revólver, mas antes que atirasse, Péricles, mais rápido, apesar dos 67 anos, jogou-se ao chão, enquanto sacava sua arma. O senador João Agripino (UDN-PB), tio do atual líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), atracou-se com Péricles para tirar-lhe a arma. Kairala tentou ajudar, mas foi atingido pelo segundo disparo de Arnon. Os dois contendores foram presos; em dias, o Senado deu licença para que fossem processados. Ambos acabaram absolvidos.
Kairala, de 39 anos, tinha três filhos, entre 2 e 6 anos, e deixou a mulher grávida. Era um suplente, assumira seis meses antes e devolveria o mandato ao titular, José Guiomard, no dia seguinte. No Senado, teve tempo de fazer 13 discursos e apresentar só dois projetos. Levava a mesma inicial carismática - JK - consagrada por seu colega de bancada Juscelino Kubitschek.
Em 8 de junho de 1967, houve outro tiroteio, só que na Câmara. Dias antes, os deputados Nelson Carneiro (MDB-RJ) e Estácio Souto Maior (MDB-PE), pai do piloto Nelson Piquet, discutiram asperamente na disputa pela presidência da União Interparlamentar. Souto Maior então deu um tapa em Nelson. Às 12h30 daquele dia, este encontrou Souto Maior conversando com o deputado Milton Reis (MDB-MG), em frente à agência do Banco do Brasil, no hall inferior.
Bateu-lhe no ombro e gritou: "Agora você vai me pagar aquele bofetão." Souto Maior devolveu: "Sai pra lá, seu negro." Nelson, que não era afeito a armas, tinha na mão o revólver calibre 38 que comprara dias antes e acertou o rival no primeiro tiro. Souto Maior, com o revólver já à mão, caiu. Do chão, disparou cinco vezes e errou todas, até porque Nelson - numa cena de saloon - abrigou-se atrás de uma pilastra. No processo, ambos foram absolvidos.
Outro episódio de faroeste ocorreu no dia 26 de dezembro de 1929. Na chegada à Câmara, no Rio de Janeiro, o deputado gaúcho Simões Lopes encontrou o desafeto Souza Filho (PE), que lhe deu uma bengalada. Simões sacou o revólver e deu dois tiros em Souza, que morreu. No processo, alegou ter pensado que Souza mataria seu filho, que o acompanhava. Foi absolvido.
ÍNDIOS INVADEM A CÂMARA DOS DEPUTADOS EM BRASÍLIA
EBC.COM.BR
Com a criação de uma comissão especial para analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que dá ao Congresso Nacional poderes para demarcar terras indígenas, centenas de índios invadiram, nesta tarde, o plenário da Câmara dos Deputados, tomaram as cadeiras dos parlamentares. Muitos deles estão em pé.
O deputado Simão Sessim (PP-RJ), que presidia os trabalhos, encerrou a sessão alegando que não havia condições de continuar. Sessim pediu providências aos seguranças da Casa, mas os indígenas continuam ocupando o plenário. Poucos parlamentares permanecem no local.
Ouça mais informações sobre a ocupação dos indígenas:
O líder do PV, Sarney Filho (MA), incumbido pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), de negociar a saída dos índios da Casa, disse, há pouco, que tentou, mas que, revoltados, eles resolveram ficar, porque não acreditam na promessa de que não será criada uma comissão especial para tratar da PEC 215. De acordo com Sarney Filho, os indígenas querem a revogação total da PEC.
Neste momento, parlamentares de vários partidos tentam conversar com os indígenas, que são de várias etnias e estão na Câmara dos Deputados desde as primeiras horas do dia.
Edição: Nádia Franco
ROLÂNDIA - ASSESSORIA DE IMPRENSA DA PREFEITURA
Na administração Johhny Lehmann não sabemos o porque o Blog do Farina não recebia "releases" das matérias da assessoria de imprensa da prefeitura. Eu acho que o motivo era rivalidade política. Quando a Sabine assumiu a prefeitura interinamente pedi a ela que determinassse à esta assesssoria que acabasse com este prática odiosa. Mas em vão... a matéria da prefeitura que publiquei ontem tive que buscá-la no jornal TN on line de Apucarana. Mas por amor à Rolândia publico assim mesmo. Para mim Rolândia está acima de ciumes e rivalidade política. Tudo passa nesta vida... a juventude... o poder... a glória... Fica apenas o amor... os bons exemplos... as amizades sinceras... e quero que Rolândia continue como um bom lugar para a minhas filhas e netos viver honrando os bons exemplos dos meus pais e avós que cultivaram este solo abençoado. Exemplo a ser seguido é o do Alexandre Kireeff que sempre manda matérias aqui para o Blog. Este menino vai longe. Pedi a ele uma entrevista ele respondeu: - a hora que quiser Farina.. venha tomar um café aqui conosco... o seu Blog é muito importante para a região.... TEXTO e FOTO de JOSÉ CARLOS FARINA
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Reconhecimento tardio de paternidade
JORNAL DE LONDRINA
Com mudança no processo de reconhecimento, há um ano, registro que demorava até 120 dias, agora fica pronto em meia-hora. Em 2012, foram 78 pedidos de reconhecimento
Bruna Komarchesqui
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Um ano depois da publicação do provimento nº 16 da Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ), que permite o reconhecimento tardio de paternidade de forma simples nos cartórios de registro civil, o número de pedidos averbados em ofícios do Paraná aumentou significativamente. De acordo com um levantamento da Associação dos Notários e Registradores do Paraná (Anoreg-PR), somente no 1º Ofício de Londrina, por exemplo, houve um aumento de 200% nos pedidos, que saltaram de 26, em 2011, para 78, no último ano. Em Curitiba, os dois primeiros ofícios de registro civil juntos contabilizaram um crescimento de 101% no número de pedidos de reconhecimento de paternidade, indo de 62, em 2011, para 125, em 2012.
Para o diretor de registro civil da Anoreg-PR e presidente do Instituto de Registro Civil de Pessoas Naturais do Paraná (Irpen), Ricardo Augusto de Leão, a agilidade foi um dos maiores benefícios do provimento. Antes de 2012, um pai interessado em reconhecer o filho precisava dar entrada na documentação em cartório e esperar todo o trâmite até o despacho do juiz, que poderia demorar de 90 a 120 dias. “Agora basta o pai comparecer com a mãe, se o filho for menor, ou comparecer apenas com o filho maior, e o registro sai em minutos com o nome dele. O provimento permite que o reconhecimento de paternidade seja averbado direto no livro de registros, sem autorização judicial.”
Reconhecimento
Garantia de efeitos sucessórios
Para o advogado londrinense Edgar Alfredo Contato, atuante na área de direito da família, o reconhecimento de paternidade, ainda que tardio, é importante por garantir ao cidadão os efeitos sucessórios. “Além do direito à pensão alimentícia em vida do pai, até a independência financeira, o filho passa a ter direito à herança e à pensão por morte do genitor vinculado ao sistema previdenciário.” A pensão alimentícia, acrescenta o especialista, não é retroativa e passa a valer a partir do reconhecimento.
A facilidade, segundo Ricardo de Leão, resultou num aumento imediato de mais de 80% na procura pelo procedimento, que custa R$ 44,60, podendo ser gratuito em casos de declaração de pobreza. “A grande maioria procura o cartório para reconhecer filhos menores de idade, entre 1 e 10 anos. São casos em que o homem sabe que é o pai, reconhece traços, não tem como negar, mas a mãe acabou registrando sozinha.”
Apesar de o cartório não exigir provas da paternidade, o diretor de registro civil da Anoreg-PR, alerta que reconhecer uma criança que não seja filho biológico é crime de falsidade ideológica. “Pode ter a melhor intenção do mundo, mas é temerário incentivar isso. Já vi muito pai voltando e dizendo que não quer mais ser o pai. Se o pai não é o biológico, ele tem outras vias de ter a guarda, pela Vara de Família, e pode adotar quando ele for maior”, detalha Leão.
O titular do 1º Ofício de Registro Civil de Londrina, Eduardo Marques de Souza Pires, acrescenta que outra vantagem do provimento da CNJ é que o reconhecimento de paternidade pode ser feito em qualquer cartório do país. “Não tem necessidade de ser onde a criança foi registrada. O cartório onde foi feito o reconhecimento envia para o primeiro e é feita a averbação no nascimento.” Pires também recorda que nenhuma observação aparece na certidão da criança, nem nas certidões de inteiro teor. “Só por ordem judicial. Isso é feito para preservar a criança.”
Além da preservação dos direitos legais, Pires destaca que, para a criança, é importante saber quem é o pai. “Na escola, os amigos perguntam, começam as cobranças e a criança começa a perceber as coisas. São muitos fatores envolvidos nessa questão.”
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