Projeção considera desktops, notebooks e tablets em uso no país.
Em 2013, o Brasil terá 118 milhões de computadores em uso.
Em 2016, o Brasil deve ter um computador em uso para cada habitante, ou 200 milhões de máquinas, conforme prevê a 24ª Pesquisa Anual do Uso de Tecnologia da Informação no mercado brasileiro, divulgada nesta quinta-feira (18/4) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
De acordo com o professor Fernando Meirelles, coordenador da pesquisa, o motivo de termos um PC por habitante nos próximos três anos é o aumento da venda de tablets, que entram pela primeira vez na pesquisada FGV.
A pesquisa, que teve como base em 2,2 mil entrevistas dentro de 5 mil empresas, aponta que nos últimos quatro anos, o número de computadores em uso dobrou no país. Atualmente, vende-se um computador por segundo no Brasil.
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No final de 2013, o número de computadores em uso no Brasil deve somar 118 milhões, o equivalente a três computadores para cada cinco habitantes, ou uma penetração de 60% em relação à população. Nos Estados Unidos, o índice é duas vezes maior (120%).
Em 2012, segundo a FVG, as vendas de PCs - para empresas e usuários residenciais - cresceram 11%, com previsão de crescimento de 13% em 2013.
Para efeito de comparação, o Brasil tem 308 milhões de telefones ativos e 182 milhões de televisores em uso. Em telefones (móvel e fixo), o Brasil está com a mesma taxa dos EUA, 156%, ou três para cada dois habitantes.
Gastos e sistemas mais usados
Os gastos das empresas com tecnologia representaram 7,2% do faturamento líquido das companhias em 2012 e "a tendência é de aumento anual", projeta Meirelles. Segundo ele, entre 4 ou 5 anos, os gastos e investimentos em TI chegarão a 8% do seu faturamento líquido.
O custo anual por usuário com TI nas empresas atualmente é de R$ 24,2 mil e deve crescer nos próximos anos.
Entre os sistemas operacionais usados por consumidores residenciais, o Windows tem 98% do mercado, com Unix e sistemas similares tendo 1% de participação e outros com 1%.
A participação da plataforma Linux em servidores aumentou na última década e o sistema de código-fonte aberto passou a contar com 18% do mercado nos últimos quatro anos.
Considerando usuários residenciais e empresas, a FGV afirma que o pacote de produtividade Office, da Microsoft, detém 92% do mercado brasileiro, com programas da linha X Office obtendo 7% do mercado e outros com 1%.
Nas empresas, o navegador mais usado é o Internet Explorer, com 91% de participação, enquanto o browser Firefox tem 7% e outros têm 2%. De acordo com o professor Meirelles, os navegadores "Chrome e Safari ainda não chegaram às empresas".
Ainda em empresas, na área de correio eletrônico, os serviços da Microsoft têm 73% de participação, Lotus tem 12%, Linux xMail, 6%, Google Mail, 5% e outros, 4%
Em termos de banco de dados, o usuário residencial usa mais o Access, da Microsoft, com 30% do mercado. Na área corporativa, as plataformas Oracle e SQL empatam com 36% participação cada
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