JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER
sábado, 4 de maio de 2013
IBIPORÃ REGISTRA DENGUE TIPO 4 - ALERTA
Ibiporã registra circulação do vírus tipo 4 de dengue
Com dor de cabeça e febre, Maria Fernanda foi atendida ontem em um posto de saúde
Londrina – A 17ª Regional de Saúde registrou pela primeira vez a circulação do vírus tipo 4 da dengue (DEN-4), que se manifesta com mais severidade no homem. Dois casos foram constatados em Ibiporã, na Região Metropolitana de Londrina.
Ambos os casos envolveram homens, que já se recuperaram. O primeiro tem 27 anos e teve os sintomas manifestados após retornar de uma viagem ao Mato Grosso do Sul. O outro paciente, que tem entre 30 e 40 anos, é um caso autóctone, contraído no próprio município. "Eles moram em regiões distintas da cidade, indicando que o mosquito está circulando no meio", afirmou a secretária de Saúde, Leilaine Furlaneto. "Percebemos que era um vírus diferente dada a gravidade dos casos."
"Preocupa porque é outro tipo de dengue, os cidadãos estão mais expostos e quem já teve (dengue) tem mais chances (de ter o tipo 4)", observou a chefe da 17ª Regional, Djamedes Garrido.
Ibiporã enfrenta uma nova epidemia de dengue. Neste período epidemiológico, desde agosto do ano passado até agora, foram registrados 181 casos da doença e outros 891 estão sob análise. Três pessoas tiveram dengue com complicação. É a terceira onda de epidemia na última década. Em 2003, 322 pessoas contraíram dengue em Ibiporã. Em 2011, foram 767.
O novo surto de dengue obrigou a administração a adotar uma série medidas. Foram realizados mutirões nas últimas três semanas, bloqueio de áreas, uso de máquinas costais e até carros fumacê. Os postos de saúde suspenderam realização de alguns exames de rotina. "Há uma prioridade para casos suspeitos de dengue, como coleta de materiais, realização de exames e consultas", explicou a coordenadora da unidade básica de saúde Dr. Eugênio Dal Molin, a enfermeira Maria Vitalina Lucas Criveli.
Ontem, até às 16 horas, sete pessoas tinham sido atendidas com suspeita de dengue no posto de saúde. Uma delas era uma criança de 8 anos. "A Maria Fernanda começou a passar mal na quinta-feira. Reclamou de dor de cabeça forte, na nuca também, e um pouco de febre. Ela dormiu e foi para a escola hoje (ontem) e daí a diretora ligou relatando que ela não estava bem", disse a mãe da criança, a comerciante Élita Tiburcio Arruda. O médico receitou repouso absoluto e bastante hidratação.
"Percebemos que nas últimas semanas estávamos no pico da epidemia, registrávamos de 15 a 20 notificações por dia, agora a curva está decrescente, de 10 a 12 notificações", disse a secretária Leilaine Furlaneto.
A secretaria inicia segunda-feira um novo levantamento do índice rápido de infestação (LIRAa) do mosquito Aedes aegypti. O resultado vai nortear as novas ações a serem adotadas pelo município. "Neste período vamos seguir com trabalho de campo. O resultado do LIRAa vai indicar onde agiremos com maior ênfase."
ROLÂNDIA - Vem chumbo por ai novamente?
Extra oficialmente fui informado que alguns vereadores se reuniram na prefeitura na tarde desta sexta (03-05-13) para discutirem o projeto de LEI 003/2013 que pretende transformar em área industrial o trecho da PR 170 o que acabará viabilizando a instalação de Indústrias Nocivas e Perigosas.
Após um pequeno tempo fora da pauta Rolândia corre o risco de ser pega de surpresa pelo executivo com a anuência dos vereadores. O projeto é polêmico e talvez será votado na próxima segunda!
Este projeto se aprovado irá transformar uma área extremamente fértil em local para a instalação de Indústrias Incomodas, Nocivas e Perigosa. Como consta no próprio projeto!
Os vereadores se comprometeram anteriormente em discutir melhor este projeto com a população e contamos que eles cumpram com a palavra.
Esperamos que eles não votem esta matéria na próxima sessão, ou votem contra!
Postado por Rodrigo Stutz às 00:31
COMENTÁRIO: A pergunta é uma só... quem mandou o projeto? josé carlos farina
COMENTÁRIO: A pergunta é uma só... quem mandou o projeto? josé carlos farina
OKTOBERFEST DE ROLÂNDIA E OS BOMBEIROS
A prefeita interina do município, Sabine Giesen, colocou mais uma vez a estrutura administrativa do Poder Executivo para colaborar com a realização da festa, que deve ser realizada no Complexo Esportivo Emílio Gomes, respeitadas as determinações e exigências do Ministério Público e do Corpo de Bombeiros. Dentro dos próximos dias devem acontecer reuniões entre os novos “gestores” da festa para definir direitos e deveres de cada entidade participante.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
TREM MORRETES / CURITIBA - VIAGEM INESQUECÍVEL
Um encontro com a natureza
Viagem sobre trilhos entre Curitiba e Morretes proporciona um passeio de mais de três horas pelo interior da Mata Atlântica
Trecho da Ponte São João, um dos mais interessantes da viagem: vista privilegiada do litoral paranaense e de Morretes
A mistura de imagens aromas e sons da mata, pássaros, cachoeiras, represas e corredeiras de rios, que cortam a Floresta Atlântica Paranaense, leva qualquer viajante a um encontro ímpar com a natureza num dos locais em que a mata está mais preservada no País. Sem risco de errar, o passeio de trem pela Serra do Mar, de Curitiba a Morretes, revela belezas naturais e provoca sensações indescritíveis diante da grandeza da ''mãe terra''.
A viagem até Morretes começa na Rodoferroviária de Curitiba, no guichê da Serra Verde Express, a uma altitude de 889 metros. Ao entrar no vagão, o turista terá a sensação de volta ao passado, não só pelo meio de transporte pouco usual hoje, mas também pelas poltronas que remetem ao final do século 19, mais precisamente ao ano de 1885, quando a rodovia foi inaugurada.
Apesar da distância entre Curitiba e Morretes ser pequena, cerca 70 quilômetros, o passeio é demorado porque o trem anda a uma velocidade média de 30 quilômetros por hora. Ao todo, a estrada que liga Curitiba a Paranaguá tem 110 quilômetros e demorou cinco anos para ser executada.
Durante todo o trajeto, um guia turístico aponta os principais atrativos da viagem que podem ser contemplados pela janela do trem. Aqui, vai uma dica: procure sentar do lado esquerdo do trem, lugar que favorece a visão das riquezas da natureza. Outro conselho é fazer a viagem num dia de sol, pois em dias nublados corre-se o risco de nevoeiros atrapalharem a visibilidade dos pontos da Serra do Mar.
No início da descida, é possível ver a represa do Guaipava, construída para abastecer a cidade de Curitiba. Logo mais, surge a barragem do rio Ipiranga, montada para eletrificar o trecho. No quilômetro 67, após a estação Veú de Noiva, turistas avistam a cabeceira da maior cachoeira do trajeto. Mais à frente, o Bico do Diabo, um rochedo que parece estar encostado no céu.
Ao longo da rodovia, o trem passa por 13 túneis e diversas pontes. Entre as atrações estão a Garganta do Diabo e o santuário Nossa Senhora do Cadeado - construído em comemoração aos 80 anos da ferrovia.
Dois trechos da viagem são os mais interessantes. Um deles é a Ponte São João, que foi o maior obstáculo enfrentado durante a construção da rodovia por ter a maior extensão, 113 metros, e por estar a 58 metros de altura. De lá se tem uma vista privilegiada do litoral paranaense e de Morretes. Outro ponto fantástico da viagem é o Viaduto do Carvalho. Passar por ele nos dá a sensação de um voo panorâmico sobre a serra, já que é possível visualizar um abismo.
Serviço
- O trem da Serra do Mar Paranaense sai diariamente de Curitiba rumo a Morretes às 8h15, com previsão de chegada às 11h15. Aos domingos, o trem segue até Paranaguá. Informações: Serra Verde Express - Avenida Presidente Afonso Camargo, 330 - Estação Rodoferroviária de Curitiba - fone: (41) 3888-3488 - site: www.serraverdeexpress.com.br.
Marilayde Costa
Reportagem Local
Assinar:
Postagens (Atom)