A Secretaria Municipal do Ambiente (Sema) iniciou nesta semana a primeira das 12 ações previstas no plano de manejo dos pombos na área do bosque central de Londrina.
Funcionários da secretaria, com apoio da Copel e da CMTU, podaram árvores da borda do bosque, recuando em mais de um metro a área de pouso das pombas. Segundo o secretário Cleuber Brito, também serão podadas árvores consideradas podres e plantadas irregularmente, como um abacateiro encontrado no local.
Outra medida prevista para esta fase do plano de manejo é o rastelamento da terra localizada no interior do bosque e ao redor da pista de encaminhada. "Isto vai acumulando e aumenta ainda mais o odor das fezes, já intensificado pelo ambiente úmido e a pouca degradação. Com esta medida, começamos a amenizar o problema do cheiro", explica o secretário. Uma análise em conjunto com a secretaria de Obras ainda irá discutir a possibilidade de pavimentação da pista.
A secretaria prepara para os próximos dias o lançamento de uma cartilha de prestação de contas do plano de manejo e orientação à população. "Vamos detalhar tudo que está sendo feito aqui, orientar as pessoas a não alimentarem os pombos, explicar que hoje o local é insalubre", afirmou o secretário, lembrando que placas indicativas também serão instaladas para alertar quem passa pelo bosque.
Pombos
Cleuber Brito adiantou que um novo censo da população de pombos será realizado pela secretaria antes da implantação do repelente magnético, previsto para o início de julho. O aparelho teve que passar por adaptações porque nunca havia sido usado em áreas como o bosque central, apenas no alto de prédios.
Um reator, a partir de energia elétrica, cria um campo magnético capaz de desorientar os pombos, que possuem fragmentos de magnetita no bico.
A previsão do secretário é de que o equipamento seja instalado em julho, com os primeiros resultados aparecendo em um prazo de 15 dias.
