JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER
segunda-feira, 17 de junho de 2013
MANIFESTAÇÕES NO BRASIL - CLIMA DE GUERRA
Por volta das 16h, milhares de manifestantes tomaram a Candelária, no Centro do Rio de Janeiro. Mais de 60 mil pessoas confirmaram a participação por meio do Facebook e os próprios internautas mapearam pontos de apoio, como sedes de consulados e embaixados, onde os policiais não poderão ingressar. Os organizadores do protesto também pedem que todas as pessoas se vistam de branco, mesmo as que não participarão da manifestação. Pelo menos 3 mil pessoas já estão nas ruas.
Minas Gerais
Em Minas Gerais, cerca de 1 mil manifestantes organizaram um protesto nos arredores do Estádio Mineirão pouco menos de uma hora antes da partida entre Taiti e Nigéria, que será realizada às 16h (de Brasília) desta segunda-feira, em Belo Horizonte, pela primeira rodada da Copa das Confederações. A Tropa de Choque da Polícia Militar conteve a manifestação.
Com cartazes e faixas, os manifestantes gritavam “vamos subir pro Mineirão pra pedir saúde e educação”, em protesto contra os gastos para a Copa do Mundo de 2014.
Cenas de guerra nos protestos em SP
A cidade de São Paulo enfrenta protestos contra o aumento na tarifa do transporte público desde o dia 6 de junho. Manifestantes e policiais entraram em confronto em diferentes ocasiões e ruas do centro se transformaram em cenários de guerra. Enquanto policiais usavam bombas e tiros de bala de borracha, manifestantes respondiam com pedras e rojões.
Durante os atos, portas de agências bancárias e estabelecimentos comerciais foram quebrados, ônibus, muros e monumentos pichados e lixeiras incendiadas. Os manifestantes alegam que reagem à repressão opressiva da polícia, que age de maneira truculenta para tentar conter ou dispersar os protestos.
Com Portal Terra
manifestantes expulsam equipe da Globo e hostilizam partidos em SP
SP: manifestantes expulsam equipe da Globo e hostilizam partidos
Caco Barcellos e seus repórteres não conseguiram ficar no protesto, que fecha a avenida Faria Lima; "faz parte do meu trabalho", disse o jornalista após a confusão
- Fábio SantosDireto de São Paulo
- Marina NovaesDireto de São Paulo
Os manifestantes que protestam contra o aumento da tarifa do transporte público no largo da Batata, em São Paulo, expulsaram uma equipe da Rede Globo do ato que acontece desde as 17h. O jornalista Caco Barcellos e seus repórteres não conseguiram ficar no protesto, que fecha a avenida Faria Lima. Os manifestantes expulsaram os profissionais com gritos de “Fora Globo” e “Central Globo de Mentiras”.
Após a confusão, o jornalista relatou à equipe do Terra que chegou a ser alvo de empurrões e pontapés. "Faz parte do meu trabalho. O importante é que estou aqui fazendo o meu trabalho. Sei que isso é normal, do contrário eu não estaria aqui", disse. Caco Barcellos continuou acompanhando o protesto, mas toda a vez que a câmera é ligada os manifestantes gritam contra a TV Globo.
MANIFESTAÇÃO EM BELO HORIZONTE PASSA DE 20.000 AS 14 HORAS
17/06/2013
Manifestantes fecham Praça Sete, em Belo Horizonte
Segundo a PM, mais de 20 mil pessoas participam do movimento.
Cartazes mostram protestos por várias causas.
Raquel FreitasDo G1 MG
Manifestação na Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte. (Foto: Reprodução/TV Globo)
Mais de 20 mil manifestantes particpam de protesto que segue na Avenida Antônio Carlos, em Belo Horizonte, na tarde desta segunda-feira (17), de acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Militar. A organização diz que 15 mil pessoas estão na passeata. O movimento, marcado pelas redes sociais, começou na Praça Sete, e ocupou os quarteirões fechados e o cruzamento das avenidas Afonso Pena e Amazonas. O local é um dos pontos mais importantes e centrais da capital mineira. O protesto segue com tranquilidade.
MANIFESTO NUNCA ANTES VISTO EM SÃO PAULO
Em São Paulo, manifestações tomam várias avenidas
São Paulo - As manifestações em São Paulo estão espalhadas por várias avenidas. Um grupo de manifestantes se encontra neste momento na Av. Paulista, que está totalmente interditada, em ambos os sentidos. Outro grupo sobe a Av. Rebouças em direção à Paulista e outro partiu da Paulista e está tomando a 23 de Maio em direção ao aeroporto. A Ponte Estaiada também está tomada por protestos. Jovens seguem em direção à Avenida Jornalista Roberto Marinho. Entre os vários gritos entoados pelos manifestantes, o governador Geraldo Alckmin foi um dos alvos. "Governador, pode escolher, ou cai a tarifa ou cai você", cantava a multidão que desceu a Avenida Faria Lima sentido zona sul. Um outro grito atribuiu à violência dos últimos protestos à Polícia Militar. "Que coincidência! Não tem polícia, não tem violência", disseram os manifestantes, que cobram a revogação do aumento das tarifas de transporte público em São Paulo. "Mãos ao alto, R$ 3,20 é um assalto", cantou um grupo.
manifestantes invadem a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro
Rio: manifestantes invadem a Alerj e põem fogo em carro
Redação SRZD*
O protesto que começou pacífico acabou se tornando palco de confronto entre os manifestantes e policiais nos arredores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, no Centro da cidade. Centenas invadiram o prédio histórico e a Polícia Militar tentou afastar os manifestantes, que utilizaram fogos de artifício e pedras contra os policiais. A PM revidou com tiros de borracha, gás lacrimogêneo e spray de pimenta. Aproximadamente 80 policiais teriam ficado presos dentro do prédio da Alerj.
De acordo com especialistas da Coppe/UFRJ, até às 19h30 desta segunda, havia 100 mil pessoas protestando no Centro do Rio contra o aumento da passagem do transporte público. Às 18h, a passeata ocupava pelo menos quatro quadras da Avenida Rio Branco. Até este horário, a manifestação era pacífica. Às 18h25, manifestantes chegaram ao Largo da Carioca. Eles seguirão até a Cinelândia, no Centro.
Grande parte das pessoas vestem camisas brancas e gritam "sem violência". O grito "Cabral é ditador" também é reproduzido. Do alto de prédios, funcionários jogam papel picado em apoio ao ato. Um grupo de manifestantes não concordaram com pessoas carregando bandeiras de partidos políticos e segmentaram o protesto, gritando: "Nós não temos partido".
Aproximadamente 20 advogados da OAB-RJ acompanham os protestantes para garantir o direito de defesa caso ocorram detenções. A Faculdade Nacional de Direito (FND) abriu as portas para manifestantes. Como é um prédio federal, a entrada de qualquer policial militar estadual armado é proibida. Estudantes de medicina e voluntários se concentram no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), na Rua Primeiro de Março, para dar socorro aos manifestantes.
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