Protesto se espalha na região Norte do Paraná e chega até Rolândia
JULIANA LEITE - ODIARIO
A onda de protestos também se espalhou pela região de Londrina, no Norte do Paraná. Em Rolândia (25 km de distância), cerca de 2 mil pessoas participaram da mobilização, que entre outras causas, criticou a corrupção e também a falta de investimentos na saúde.
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Para o estudante de direito, João Paulo Felix Gilini, este é um momento histórico. Acostumado a ver protestos na cidade com pouco mais de dez pessoas, ele conta que familias, crianças e principalmente jovens de Rolândia se uniram em levantar pautas locais.
"Claro que muitas estão aqui por conta da empolgação dos últimos protestos. Mas boa parte está levantando bandeiras locais. A maioria, acredito eu, está revoltada e o tem um grito de ordem para a cidade. Rolândia têm apenas um hospital, que tem atendimento precário. A cidade já chegou a ter cinco hospitais", comentou.
Divulgação
Na última semana A Câmara Municipal rejeitou proposta de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a saúde. A Polícia local investiga possível omissão de socorro e negligência em casos de óbitos de pacientes.
Daniel Steidle e seus familiares, da Fazenda Bimini, apresentaram uma proposta diferente ao protesto: distribuiram limão rosa para os participantes da manifestação. "Fazer barulho é fácil. Queríamos mostrar algo de gentil. Uma propost simbólica pensar na saúde preventiva. O limãozinho foi muito bem recebido. A nossa carrocinha está vazia", comemorou.
O dia histórico, segundo ele, também deve ser repensado pelos produtores e moradores de Rolândia. Além dos atos públicos, a comunidade deve se mobilizar e pensar em alternativas para garantir educação, saúde e cultura. "Precisamos de propostas concretas em cima dessa mobilização. Não é para ficar só no sonhar e sim viabilizar", afirmou.
A concentração dos manifestantes começou cedo, às 9h, na praça ao lado da rodoviária. Por volta das 12h, a mobilização chegava ao fim.