JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

ADRIANA e BANA

FOTO By  ADRIANA BANA

A FOTO MAIS BONITA DE LONDRINA - PR.

FOTO By  WILSON VIEIRA

HISTORIA DE LONDRINA - O SITE

FALSO PADRE EM ROLÂNDIA ??

Silvana Silva compartilhou a foto de Cobra Reporter.
Rolândia e região ATENÇÃO
ATENÇÃO!!!

TEM UM HOMEM APLICANDO UM GOLPE EM NOSSA REGIÃO, "O GOLPE DO FALSO PADRE", O HOMEM SE PASSA POR UM PADRE DIZENDO QUE VAI BENZER A CASA E ENQUANTO ELE BENZE ELE ROUBA JÓIAS E DINHEIRO DA RESIDÊNCIA DA VÍTIMA. O GOLPISTA APLICA O GOLPE EM PESSOAS MAIS DE IDADE USANDO A BOA FÉ DA PESSOA, ELE ESTÁ AGINDO EM TODA NOSSA REGIÃO, JÁ TEM CASOS REGISTRADOS EM ARAPONGAS, CAMBÉ, IBIPORÃ E ROLÂNDIA.

VAMOS #COMPARTILHAR GENTE, PARA ALERTAR AS PESSAS SOBRE SOBRE O GOLPE QUE ESSE FALSO PADRE ESTÁ APLICANDO EM NOSSA REGIÃO.

EM IBIPORÃ ELE CHEGOU ATÉ A REZAR UMA MISSA COM VELAS E UM COPO COM ÁGUA....

Masayoshi Iwase - Exemplo de Londrina ( meio ambiente )

O guardião do vale

Masayoshi Iwase transformou a área em frente à casa onde mora: o que era depósito de lixo virou um bosque
Fotos: Marcos Zanutto
Masayoshi Iwase no vale do córrego Limoeiro: "Ganhei qualidade de vida"
 
O furtivo cidadão que pretende realizar um despejo irregular de sujeira no fundo de vale da bacia do córrego Limoeiro, na zona leste de Londrina, provavelmente se enrolará numa tarefa inglória. É que dificilmente ele passará despercebido pelo contabilista aposentado Masayoshi Iwase, que cuida daquele pedaço como se fosse o jardim da própria casa. Armado de coragem e paciência oriental, o "guardião do vale" é implacável com os sujismundos de plantão. 

Nem mesmo um ou outro vizinho mais folgado escapa do sermão de Masayoshi, que se mudou para lá em 1998 e encontrou uma situação deprimente: um mato tão alto que deitava sobre a rua e escondia animais mortos – com aquele odor insuportável – e, pior, animais peçonhentos, principalmente aranhas e escorpiões, que de vez em sempre visitavam os moradores sem pedir licença. 

A primeira tentativa de limpar o local foi infrutífera. Carroceiros incautos e moradores sem um pingo de consciência ambiental ignoravam solenemente as placas de "Proibido jogar lixo". E os órgãos públicos ignoravam os apelos para uma limpeza mais regular e eficaz. 

Daí que Masayoshi chegou à conclusão de que, se quisesse um local agradável para morar, teria de arregaçar as mangas. "Quebrei três enxadões só para tirar umas touceiras de colonião deste tamanho aqui, ó", conta ele, abrindo os braços. 

A parte mais urbana da bacia do córrego Limoeiro compreende cerca de 12 mil metros quadrados ao longo das ruas José Hélio Luppi (Jardim São Conrado), Marco Polo e Adriano I (Jardim Albatroz), próximo ao Aeroporto. É uma encosta de aproximadamente 30 metros que, morro abaixo, une-se à mata de chácaras e que formam um corredor ecológico até o Rio Tibagi. 

Além de capinar o local, Masayoshi ajeitou a terra em forma de curvas de nível para evitar erosão e, de 2000 para cá, plantou perto de 600 mudas de pelo menos 40 espécies de árvores frutíferas, medicinais e ornamentais. Roseiras, palmeiras, orquídeas e palmitos dividem espaço com pau d’alho, pau Brasil, cedro, peroba, canafístula, sibipiruna, imbaúba, flamboyant. 

Um pouco distantes da arnica, erva cidreira, pimenteiras, boldos e erva de santa maria encontram-se pés de manga, jamelão, jaca, tamarindo, abacate, orvalha, araçá, cambuí, graviola, acerola, pitanga, goiaba, romã, ameixa, banana, jabuticaba, guaraná, fruta do conde e diversos cítricos. 

Depois de gastar tempo, suor e algum dinheiro com as caçambas contratadas para transportar o entulho, o resultado pode ser comprovado a olho nu: terreno capinado, árvores produzindo, mudas crescendo com vigor, telhados agora protegidos dos ventos que antes os ameaçavam, visual acolhedor, vizinhança pacificada e região valorizada 

O que mais, Masayoshi, você ganhou com isso? "Ganhei higiene mental, frutos o ano todo, árvores florindo e cantar de passarinho", ele responde. "Ganhei foi qualidade de vida." 

Que o diga a trupe de quatis que receberam a FOLHA quando foi registrar as imagens do fundo de vale.

RESERVA PARTICULAR DE PATRIMÔNIO NATURAL NA SERRA DO CADEADO

FOLHA WEB

‘Um corredor ecológico fantástico’

Josoé de Carvalho/Divulgação
O biólogo Willian Cunha na RPPN Monte Sinai: área liga as bacias dos rios Ivaí e Tibagi
Localizada na divisa de Mauá da Serra com Ortigueira, na Serra do Cadeado, entre o segundo e o terceiro Planalto do Paraná, a "Monte Sinai" é exemplo da importância de uma RPPN. Criada em 2007, a unidade de conservação abriga três mil espécies animais – aves, répteis, anfíbios e mamíferos – e 201 espécies vegetais, entre elas cinco de interesse de preservação por estarem ameaçadas de extinção. 

"Trata-se de um corredor ecológico fantástico, que liga as bacias do Rio Ivaí e do Rio Tibagi", afirma o biólogo Willian Luiz da Cunha, responsável técnico da unidade. "Temos aqui, catalogadas, 80 espécies de mamíferos. E muitas árvores e arbustos raros, vulneráveis ou ameaçados." 

Com 309 hectares de Mata Atlântica, na RPPN Monte Sinai existem 33 nascentes de água apenas na trilha de vistoria. Willian Cunha estima que a área possua pelo menos 150 nascentes, já que um terço da área, segundo ele, nunca foi acessado. 

Lá funciona, há dois anos, um Centro de Manejo de Animais Silvestres (CEMAS) que recepciona animais atropelados ou apreendidos. Nesse período, o CEMAS atendeu perto de 1,5 mil animais que, recuperados, são reintroduzidos em seus locais de ocorrências ou enviados a fiéis depositários – zoológicos, cativeiros e comerciantes cadastrados no Ibama. 

A RPPN também recebeu parte da fauna e da flora da área de Telêmaco Borba alagada pela Usina de Mauá em 2011, principalmente orquídeas e abelhas nativas – entre elas, duas espécies ameaçadas de extinção, a mandaçaia e a mimbucão. "Essas abelhas são responsáveis por 95% da polinização da flora", afirma o biólogo Willian. "Sem elas, a floresta fica comprometida." 

A importância da Monte Sinai vai além da preservação e reintrodução de espécies animais e vegetais. A unidade é também fonte de pesquisas e palco de educação ambiental. Willian Cunha diz que há três convênios com universidades públicas paranaenses: UEL (criação e manutenção de abelhas indígenas), UEM (multiplicação de orquídeas nativas) e UFPR (levantamento de mamíferos). 

Projeto com a prefeitura de Mauá da Serra leva àquela área, semanalmente, alunos da rede de ensino. Também visitam a RPPN estudantes de Ortigueira, Faxinal, Tamarana, Marilândia do Sul, Califórnia, Apucarana e Cruzmaltina. Eles fazem trilha ecológica e conhecem a importância das espécies ali existentes. "Falamos a eles, também, dos problemas gerados pela caça, e dali saem dados com os quais conseguimos melhorar nossa vigilância", afirma Willian.