JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quinta-feira, 13 de março de 2014

Romário disse que presidente da Fifa é "Corrupto e ladrão e filho da puta"

Deputado ainda bateu forte na CBF e disse que entidade tem "dois ratos" no comando

Do R7
Inimigo declarado da CBF e da Fifa e um dos principais críticos da organização da Copa do Mundo no Brasil, o deputado federal Romário (PSB-RJ) voltou a bater forte nos dirigentes nesta quarta-feira (12) em entrevista para a ESPN Brasil.
Além de Joseph Blatter, presidente da Fifa, José Maria Marin, mandatário da CBF, e Marco Polo Del Nero, principal dirigente da Federação Paulista de Futebol, Romário também detonou o secretário-geral da Fifa Jeróme Valcke.
— Pelo histórico desse cara [Valcke], um dos maiores chantagistas do esporte mundial... Ele teve um problema e fez chantagem com o presidente da Fifa, que é um ladrão, corrupto e filho da p..., e é com isso que a gente convive: a CBF tem dois ratos, o Marin e o Del Nero, e a Fifa tem dois ladrões.

VÍDEO TESTE DOS SINOS DA IGREJA MATRIZ DE ROLÂNDIA

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FARINA ESCREVE SOBRE AS BLITZ DA POLÍCIA RODOVIÁRIA NA PRES. VARGAS


BLITZ: A Avenida Presidente Vargas é uma via urbana municipal desde a fundação da Cidade de Rolândia pela Companhia de Terras Norte do Paraná em 1934. Desde então, o erário público municipal assumiu todos os ônus de sua conservação, a saber: galerias de águas pluviais, iluminação pública, calçadas, sinalização, etc... Fato pacífico, as constantes blitz da Polícia Rodoviária Federal no trecho urbano da citada avenida estão fora da Jurisdição do órgão.
  • Marcos Cesar Santucci Infelizmente cada vez mais o que vemos são as blitz caça-níqueis, onde o único objetivo é multar o cidadão. Radares são instalados em trechos onde a velocidade permitida cai de 110 km/h para 70 km/h em alguns metros. Se a intenção fosse evitar acidentes ou educativa deveriam ser instalados radares permanentes nesses locais. Em nosso perímetro urbano vemos também policiais preocupados mais em multar no trânsito do que conter a violência que assombra nossa cidade.

quarta-feira, 12 de março de 2014

ALL A.L.L. INVESTE POUCO NA FERROVIA DO NORTE DO PARANÁ

MUITOS DORMENTES  PODRES E VAGÕES DA DÉCADA DE 80 QUE NUNCA FORAM PINTADOS. PEGARAM DE GRAÇA E INVESTEM POUCO. TEXTO E FOTO By JOSÉ CARLOS FARINA

MOÇA DE 23 ANOS MORRE EM LIPOASPIRAÇÃO NO PARANÁ

Mulher de 23 anos morre durante lipoaspiração em Campo Mourão

Redação Bonde
Jaqueline Viudes Lopes, de 23 anos, morreu na manhã desta quarta-feira (12) durante uma cirurgia de lipoaspiração. O procedimento era realizado na Santa Casa de Campo Mourão (Centro-Oeste). 

Reprodução


Durante a intervenção cirúrgica, a paciente apresentou complicações e não resistiu. Seu corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Campo Mourão. 

O sepultamento da jovem está marcado para esta quinta-feira (13), em Ubiratã (96 km ao sul de Campo Mourão). 

(com informações do jornal Tribuna do Interior)

BRIZOLA - Meu coração bateu mais rápido quando soube que gritaram Brizola na avenida


Postado em 08 Mar 2014

O que podia ter sido e que não foi
O que podia ter sido e que não foi
A passagem mais interessante que conheço de política une as figuras opostas de Leonel Brizola e Roberto Marinho na cinematográfica sala de RM na sede da Globo.
Roberto Marinho era Roberto Marinho e Brizola era o governador do Rio, eleito mesmo com a trapaça – o caso Proconsult — que a Globo montou para desrespeitar a escolha do povo pelas urnas.
Batiam-se por mundos diferentes, e se detestavam abertamente. Roberto Marinho convidou um dia Brizola para um almoço, na tentativa de selar uma trégua.
Deu a Brizola – gaúcho — a vista mais linda do Rio e do Brasil, aquela que se tinha de sua sala, e se sentou do outro lado.
Depois de um breve tempo, Roberto Marinho disse: “Está provado que o senhor não gosta mesmo do Rio, governador. Eu lhe dei esta vista e o senhor não se dignou a olhá-la.”
Brizola imediatamente retrucou: “O senhor estraga qualquer vista, Doutor Roberto Marinho.”
Este era Brizola.
Fiquei tocado ao saber que seu nome foi gritado na avenida no Carnaval do Rio por pessoas inconformadas com a bajulação abjeta que a Beija Flor fez em seu desfile a Boni e, por extensão, à Globo.
Brizola venceu, mais uma vez.
A Beija Flor depois de muitos anos ficou fora do desfile das campeãs.
Brizola foi, ao lado de Getúlio Vargas, o maior político da história do Brasil.
Sabia que, para reformar o país, era preciso desmontar o símbolo supremo da iniquidade nacional – a Globo.
“O que é bom para a Globo é ruim para o Brasil”, disse.
Documentos mostram que ele anotava, num papel, como era empregado cada centavo. Não, a direita não teria ali a chance de dizer que ele se apropriava dos fundos cubanos para tachá-lo de corrupto.
Era um brasileiro íntegro, um político visionário, um apóstolo da justiça social, e é uma imensa pena que não tenha, com a redemocratização, chegado à presidência.
Buscaram prejudicá-lo o tempo todo. A sigla que ele simbolizava como ninguém, o PTB, foi entregue a uma descendente inexpressiva de Vargas, e ele teve que inventar o PDT para continuar na vida política.
Votei nele em 1989, e foi para mim o fim da era da inocência política. Fiquei arrasado quando, por escassa margem de votos, ele não passou para o segundo turno.
Nunca mais senti o mesmo quando algum candidato em que votei foi batido.
Brizola disputou a segunda colocação, voto a voto, com Lula.
A vitória apertada de Lula como que selou o nome de quem representaria, dali por diante, a esquerda nacional.
Num exercício tolo, às vezes me pergunto o que teria ocorrido se Brizola tivesse ido para o segundo turno, em vez de Lula.
A Globo teria coragem de favorecer Collor e meter medo no oponente, no debate decisivo, com uma mala em que supostamente estavam denúncias?
A mala – com denúncias imaginárias – foi vital para que Lula tivesse um desempenho sofrível no debate. Cada vez que Collor se aproximava dela, Lula tremia.
Brizola, presumivelmente, teria denunciado a mala a todos os brasileiros em pleno debate, caso o mesmo golpe baixo fosse tentado contra ele.
A mim parece claro que, para o Brasil, a vitória de Brizola teria sido melhor que a de Lula em 1989.
Brizola teria enfrentado a Globo, para começo de conversa. Não por não gostar das novelas, ou da voz de Cid Moreira, ou das piadas de Faustão, mas por compreender que a Globo é a Bastilha brasileira, o símbolo da desigualdade e dos privilégios.
Enquanto a Globo não for desmontada pouca coisa se fará no avanço social brasileiro, porque a Globo é a guardiã dos privilégios com o esquema de controle que montou para monitorar a Justiça e o mundo político.
Lula fugiu da luta, e isso ficou claro quando compareceu ao enterro de Roberto Marinho – o homem da mala do debate com Collor – e fez ali uma eulogia vergonhosa. Completou o serviço decretanto luto oficial de três dias.
É uma pena que Lula seja pouco cobrado por um gesto pusilânime e oportunista que atrasou tanto o combate à desigualdade social.
Fosse cobrado, teria talvez caído em si, e a sociedade quem sabe ganhasse o prêmio de uma regulamentação de mídia que impeça uma só empresa de ter tanto poder em tantos meios.(Até o México enquadrou a Televisa, a Globo local.)
Voltei no tempo ao ler que gritaram o nome de Brizola na avenida, em repúdio ao endeusamento da Globo.
Por minutos, era um jovem jornalista de 33 anos, como em 89, e talvez meus olhos míopes tenham ficado marejados com a menção de Brizola, tanto tempo depois.
Detesto Carnaval, mas como eu queria estar naquele momento na avenida para gritar, com o povo, o nome dele, por tudo que podia ter sido e que não foi quando ele perdeu – Brizola, Brizola, Brizola.
COMENTÁRIO: Com a morte de Brizola poucos democratas sociais de verdade resistiram... com o PT vimos apenas esquemas piores e maiores dos que aqueles empregados pela direita... colocaram Collor no chinelo. Hoje são aliados... Collor... Maluf... Sarney...  Tenho tbm saudade de Brizola... chorei no dia do seu enterro com a linda homenagem que o povo de Rio lhe prestou por todo o cortejo. Que Deus o tenha. Agora mais esta homenagem em pleno carnaval. FARINA