JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

sexta-feira, 21 de março de 2014

VÍDEO SURGE MAIS UM MÚSICO EM ROLÂNDIA

VÍDEO TREM DESCARRILOU EM ROLÂNDIA ( SAÍDA P/CAMBÉ )

10 VAGÕES CAEM FORA DA FERROVIA

TREM DESCARRILA EM ROLÂNDIA - 10 VAGÕES TOMBAM

FONTE: PORTAL CAMBÉ


20/03/14
VÍDEO DAQUI A POUCO NO AR....

TREM DESCARRILA EM CAMBÉ E SETE VAGÕES CARREGADOS COM CIMENTO TOMBAM
Dez vagões carregados com cimento descarrilaram na manhã de ontem (20) em Cambé, técnicos da ferrovia e da ALL estão no local para verificar o motivo do descarrilamento e quais medidas serão tomadas para retirado dos vagões .
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Fonte: Portal Cambé 

PREFEITURA PAGANDO DESPESAS DE ANTENA DE RÁDIO?



21/03/14 - 11 HORAS - BOMBA !!! BOMBA !!! ROLÂNDIA !!! PREFEITO C.... DE P.... , JOHNNY LEHMANN !!! JOGA O DINHEIRO DO POVO ROLANDENSE NA LATA DO LIXO!! AMIGOS DE ROLÂNDIA , O PREFEITO QUE NÃO TEM VERGONHA NA CARA , DECRETOU , ONTEM , QUE IRA PAGAR R$ 18.000,00 MIL REAIS DO DINHEIRO DO POVO DE ROLÂNDIA , PARA A LOCAÇÃO DE ESPAÇO PARA INSTALAÇÃO DE ANTENA DE SINAL DE RÁDIO !!!

PERA LÁ PREFEITO C... DE P.... , O POVO DE ROLÂNDIA ESTA SOFRENDO COM A FALTA DE MÉDICOS , REMÉDIOS , AS RUAS ESBURACADAS , SUJAS , IMUNDAS , O POVO SOFRENDO , E O SENHOR GASTANDO COM ANTENA DE RÁDIO !!! PODERIA USAR ESTE DINHEIRO , QUE É DO POVO , PARA BENFEITORIAS AO POVO ROLANDENSE !!! QUE VERGONHA !!! E A CÂMARA DE VEREADORES , QUE TEM A SUA MAIORIA NO B....  DO PREFEITO , SE CALARAM MAIS UMA VEZ !!!

EU BOCA ABERTA FALO E PROVO VEJA O DECRETO DO PREFEITO QUE NÃO TEM VERGONHA NA CARA AI !!! #TAMUJUNTO ROLÂNDIA ... ...BOCA ABERTA !!! VEJA OS VEREADORES QUE ESTÃO ATARRACADO NO S....  DO PREFEITO !!! E CONTRA O POVO DE ROLÂNDIA !!!  Emerson Petriv -  (A POSTAGEM MOSTRA AS FOTOS) -TENHO O PRINT.

JOSÉ DANILSON RESPONDE:
Em entrevista ao programa Ted Perez, José Danilson disse que o aluguel de R$ 18.000,00 é para abrigar a antena das câmeras de monitoramento do 15º B.P.M. Disse que não foi feito licitação por causa do valor baixo.
COMENTÁRIO:
ALUGUEL CARÍSSIMO PARA UMA SIMPLES ANTENA... PEÇO A ALGUM VEREADORES QUE LEVE A SÉRIO O SEU MANDATO QUE RESPONDA AO POVO DE ROLÂNDIA... ISSO PODE??? FOI APROVADO CONVÊNIO ENTRE O MUNICÍPIO E O ESTADO DO PARANÁ? A CÂMARA APROVOU ESTE CONVÊNIO? QUANTO A LICITAÇÃO CREIO QUE DEVERIA TER SIDO FEITA.O VALOR NÃO É TÃO BAIXO NÃO.... JOSÉ CARLOS FARINA
COMENTÁRIO: acabei de receber uma denúncia que a prefeitura municipal de Rolândia ira liberar uma verba para a construção de uma antena de uma Radio em nosso município, já estou investigando e breve trarei uma resposta a todos aguardem.

TED PEREZ: Pode ser que é a antena do Monitoramento da cidade.... vou ver....

COMENTÁRIO: SE FOR VERDADE PORQUE NÃO CONSTOU NO DECRETO?  PORQUE TÃO CARO ASSIM O ALUGUEL?.    JOSÉ CARLOS FARINA
ESTADO DO PARANÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE ROLÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL DE COMPRAS E PATRIMÔNIO TERMO DE RATIFICAÇÃO DISPENSA 007/2014 Ratifico a Dispensa de Licitação nº 007/2014, para eficácia do ato, nos termos do Artigo 26 da Lei N.º 8.666/93, de acordo com Aviso de Dispensa e as seguintes condições: Interessado: SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO.
041290005.2.020.3390.39.00.00 – Outros Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica. Favorecido: Condomínio Edifício Bremen
Objeto: Locação de espaço na Cobertura do Edifício Bremen, para Instalação de Antena de Repetição de Sinal de Rádio. Período: 12 meses. Valor Total Anual: R$ 18.000,00 (dezoito mil reais). Pagamento: Mensal, no valor de R$ 1.500,00 (Um mil e quinhentos reais). Dotação Orçamentária/Recursos: 05 – Secretaria Municipal de Finanças, 05 – Coordenação Geral
,men. Fundamento: Artigo 24, Inciso X da Lei nº 8.666/93 e alterações. Rolândia, 18 de março de 2014. JOHNNY LEHMANN Prefeito Municipal Publicado por: José Augusto Liasch da Silva Código Identificador:501BF4E3 Matéria publicada no DIÁRIO OFICIAL DOS MUNICÍPIOS DO PARANÁ no dia 19/03/2014. Edição 0457 A verificação de autenticidade da matéria pode ser feita informando o código identificador no site: http://www.diariomunicipal.com.br/amp/


Fim da conversa no bate-papo

quinta-feira, 20 de março de 2014

PREFEITURA OMISSA - ÁGUA IMPRÓPRIA PARA CONSUMO

Sem placa de aviso, moradores tomam água imprópria em Rolândia

Segundo laudo da Sanepar, nascente está contaminada e pode "trazer graves danos à saúde"

Rafael Fantin - Redação Bonde

A Sanepar realizou a análise de amostras da nascente localizada entre o lago São Fernando e a BR-369, em Rolândia, e constatou que água é imprópria para o consumo dos moradores da região que utilizam a fonte durante problemas de desabastecimento nas residências. 


"A nascente não possui condições de abastecimento humano, sem o devido tratamento, estando a água imprópria para o consumo, apresentando contaminação por elementos patogênicos que podem trazer graves danos à saúde", apontou o gerente regional da Sanepar Luiz Alberto da Silva em resposta ao pedido dos vereadores João Manoel Ardigo (PSB) e Alex Santana (PROS). 



Em entrevista ao Portal Bonde, Ardigo relatou que tomou conhecimento do problema durante manifestação por conta da falta de água no início de fevereiro, quando uma subestação da Sanepar passava por problemas durante a forte onda de calor. "Moradores do conjunto Padre Ângelo utilizam a nascente para levar água para casa quando as residências sofrem com desabastecimento. Além disso, pessoas que vão até o lago para pescar e para passar momentos de lazer bebem a água da nascente", comentou. 



Ardigo também disse que encaminhou ofício ao Executivo na última segunda-feira (17) para que a prefeitura providencie a sinalização do local com placa de advertência para alertar a população sobre a presença de coliformes fecais na água. 



Por meio da assessoria de imprensa, o secretário de Agricultura e Meio Ambiente informou que a placa está na fase de cotação de preços e deve ser instalada no local em aproximadamente 10 dias.

FOTO ASSESSORIA DA CAMARA

A VERDADE SOBRE OS JUDEUS EM ROLÂNDIA

JORNAL DE LONDRINA

UEL pesquisa história de judeus que fugiram do regime nazista e se refugiaram no norte do Paraná

Entre 1933 e 1941, cem famílias de refugiados do regime nazista na Alemanha vieram para Rolândia (distante 27 km de Londrina) fugidos dos horrores praticados por Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial. O projeto Etnicidade e Morte, do curso de História da Universidade Estadual de Londrina (UEL), há cinco anos pesquisa as relações de identidade e religiosidade na colônia judaica em Rolândia.
O coordenador do projeto, professor Marco Antônio Neves Soares, afirma que foram gravadas 30 horas de entrevistas. “Trabalhamos também com relatos escritos pelos próprios judeus que se estabeleceram em Rolândia”, diz ele. “Tem as memórias de Ricardo Loeb-Caldenhof, morto na década de 80; de Graf Von Galen; de Susane Behrend e seu irmão Rudolf Stern; de Max Hermann Maier; além de documentos e 90 livros que os refugiados trouxeram da Alemanha.”
O trabalho deve ser concluído em outubro deste ano e já é possível levantar informações importantes que revelam um pouco do que essas famílias viveram num período que envergonhou toda a humanidade. Soares afirma que Rolândia foi descoberta pelos judeus por meio dos ingleses, que vendiam, na Europa, terras do norte do Paraná (Companhia de Terras Norte do Paraná).
Muitos dos judeus que chegaram a Rolândia eram, na Alemanha, grandes juristas, artistas, intelectuais. “Eles também tinham em suas famílias, pessoas de destaque no cenário alemão e mundial”, afirma Soares. Como Susane Behrend, cujo tio foi prêmio Nobel da Química, Fritz Haber; ou Hulda Bielschowsky cujo tio desenvolveu a cirurgia para estrabismo.
O medo de serem descobertos e mandados de volta para a Alemanha, para serem exterminados, levou essas pessoas de alto nível intelectual a fugirem de centros urbanos logo que chegaram ao Brasil. “Eles optaram por virem para um lugar que é quase uma selva e se dedicarem à agricultura, atividade com a qual não tinham nenhum contato na Alemanha”, afirma Soares.
Foi também esse medo um dos motivos, de acordo com o professor, que levou os judeus a não se organizarem como comunidade em Rolândia. A única relação que eles mantinham uns com os outros se dava por meio dos empréstimos de livros.Todos trouxeram muitos livros, a família Stern trouxe dois mil.
Eles se ajudavam, mas não mantiveram relações estreitas, de acordo com Soares. Havia também uma tensão entre os próprios judeus. “Encontramos um certo ressentimento na fala de alguns desses refugiados. Isto porque alguns conseguiram comprar terras e outros foram trabalhar de empregados nessas propriedades.”
Família Stern perdeu quase tudo durante a fuga para Rolândia
A família Stern fugiu da Alemanha em 1939, ainda com as palavras da Gestapo ecoando em suas mentes: “Nosso braço é comprido e vamos pegar vocês em qualquer canto do mundo se disserem o que viram e viveram aqui.” Susanne Stern Behrend, 88 anos, lembra do terror que sentiram durante os anos do holocausto.
Os Stern estão entre as famílias de judeus que se refugiaram em Rolândia. Susanne conta que eram em cinco: ela, os pais, o irmão e a avó, e que foram para a fazenda de um amigo do pai dela. O pai de Susanne tinha se formado em direito na Alemanha e se transformado em dono de serraria.
Na fuga, os Stern perderam quase tudo e entraram no Brasil com pouquíssimo dinheiro. A família chegou sem dinheiro e acompanhada do terror do campo de concentração de Sachsenhausen, em Brandenburgo, onde o pai ficou um mês.
“Não conhecíamos a língua, não tínhamos nada e tínhamos muito medo”, conta Susanne. “Falávamos sempre muito baixo, olhando para todos os lados para nos certificarmos de que ninguém estava nos ouvindo.”
Essas condições eram tão restritivas que os Stern não se relacionavam nem mesmo com os outros judeus que já estavam em Rolândia e que foram chegando depois. “Os judeus estavam pelas fazendas e poucos tinham dinheiro. Vinham para a cidade só para comprar mantimentos e logo voltavam.”
As tradições judaicas não tinham lugar nessa nova vida. “Não mantivemos nenhuma”, conta. “Para formar uma comunidade judaica é preciso 10 homens adultos para fazer uma reza, por exemplo. E os judeus não tinham contato entre si.”
Anos depois de terminada a Segunda Guerra Mundial, os judeus que chegaram a Rolândia continuaram sem se organizar em comunidade e cultivar suas tradições. Susanne conta que não passou nenhuma delas para seus filhos. “Ficou um machucado tão profundo que eu decidi dar a religião cristã para meus filhos”, afirma. “Ser judeu é uma carga muito pesada.”

Susanne só voltou à Alemanha, com o marido Helmut Behrend, nos anos 80, para conseguir angariar fundos à Apae de Rolândia, da qual o casal foi fundador. “Eu jamais voltaria a morar na Alemanha. Não quero nem ser enterrada lá.”