JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
UM ROLÂNDENSE SERIA UMA DAS VÍTIMAS DO BARCO QUE NAUFRAGOU NO PANTANAL
Pauline Almeida
Dois moradores que seriam de Rolândia, identificados como Tito Gibin e Erisson
Gibin, ainda estão desaparecidos. O Corpo de Bombeiros informou que participam também dos trabalhos de busca o Exército, a Marinha e a Polícia Militar.
Um barco-hotel com 16 turistas de Londrina e
Alvorada do Sul (71 km de Londrina) naufragou no final da tarde dessa
quarta-feira (24), no Rio Paraguai. Os moradores do Paraná estavam no
Pantanal para uma pescaria e foram atingidos por uma tempestade com
ventos de 90 km/h, que causou o tombamento da embarcação El Sonho del
Pantanal em Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul.
O Corpo de Bombeiros informou que 16 turistas, em sua maioria de
Alvorada do Sul, e 11 tripulantes estavam no barco. As buscas iniciadas
nessa quarta-feira terminaram com o resgate do corpo do engenheiro
agronômo de Sabáudia (51 km de Londrina), Sidney Romano, e de cinco
sobreviventes: Marcio Ferreira Garmeira, José Ribeiro da Silva Filho,
Francisco Carlos Paulineli e Valdecir Segundo Frenandes Freitas de
Alvorada do Sul e Kesley Roger Souza de Londrina. Posteriormente, o
corpo do proprietário e comandante da embarcação, Luiz Penagio, foi
achado.
Divulgação
Barco-hotel pertencia a Luiz Penagio, que estava em seu comando no momento do acidente.
As buscas foram interrompidas durante a noite e foram retomadas perto
das 6h desta quinta-feira, na tentativa de encontrar os três
tripulantes e dez turistas desaparecidos, segundo informações do Corpo
de Bombeiros de Porto Murtinho. A notícia da tragédia comoveu a região
norte do Paraná e até mesmo o arcebispo de Londrina, Dom Orlando
Brandes, mostrou seu apoio às vítimas e seus parentes. "Nos colocamos em
oração e nos solidarizamos com todas essas famílias de nossa
Arquidiocese de Londrina."
Na terça-feira (23), um outro barco já tombou no Rio Paraguai, com o registro de dois mortos.
Trabalho difícil
As buscas pelos desaparecidos deve ser longa, ja que o Rio Paraguai
está cinco metros acima do nível normal, com uma profundidade de 35
metros em média, e os 14 mergulhadores não tem qualquer visibilidade
dentro das águas. Além do Corpo de Bombeiros, equipes do Exécito e
Marinha auxiliam na operação de resgate.
Estão desaparecidos os turistas Lucas Orlando, Pedro Alves Borges,
Antonio Moacir Pontelo, Leandro Donizete Alves, Eli Miler, Marcos de
Aguiar Luz, Manoel Coelho, Paulo Aparecido Barbosa, Tito Gibin e Erisson
Gibin.
ROLÂNDIA - ADOLESCENTE ASSALTA E FERE COMENCIANTE COM FACA
- Pauline Almeida
Um comerciante foi esfaqueado na tarde dessa
quarta-feira (24), em Rolândia (24 km de Londrina), durante uma
tentativa de assalto. O crime foi registrado na Rua Farroupilha, no
Jardim Guanabara, segundo informações da Polícia Militar. O ferido deu entrada no Hospital São Rafael, onde os policiais
tomaram seu depoimento. Ele contou que estava no comércio quando um
ladrão, possivelmente ainda adolescente, anunciou o roubo e fez ameaças
com um canivete.
O acusado usou a faca para desferir dois golpes contra o refém, que
foi ferido no braço direito e no abdômen. Após a confusão, o garoto
fugiu do local e o homem recebeu socorro de um vizinho, que o levou até o
hospital para receber atendimento médico.
NOTA DE FALECIMENTO EM ROLÂNDIA - 25/09/14
COMUNICAMOS
OS FALECIMENTOS DE:
- ANTONIA HELENA GATTI, 83 anos
velório: capela central
sepultamento: 25/09 - 17:30 horas
- Noel Viana, 45 anos.
Velório: Capela da Vila Oliveira
sepultamento dia 25/09 ás 16:00 Horas
- ANTONIO FALQUETTI, 71 anos
velório: capela central
sepultamento: 25/09 , 17 horas
- Maria Zuleide P. Mazola 74 anos.
velório: Capela Central
sepultamento: dia 25/09 ás 15:00 no Cemitério Municipal de Arapongas.
OS NOSSOS SENTIMENTOS DE PESAR Às FAMÍLIS ENLUTADAS
ANTONIO BELINATI EX-PREFEITO DE LONDRINA VAI DEVOLVER DINHEIRO PARA A PREFEITURA
FOLHA DE LONDRINA
25/09/2014
Belinati é condenado a ressarcir erário
Ex-prefeito de Londrina pagou motorista particular com dinheiro público, diz sentença; defesa vai recorrer
O ex-prefeito de Londrina
Antonio Belinati (PP) foi condenado a ressarcir os cofres da Prefeitura
de Londrina por pagar, com dinheiro público, motorista que de fato
prestava serviços particulares a ele e a sua família. A decisão, com
data de anteontem, é do juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública, Marcos José
Vieira. O dano, conforme a sentença, foi de R$ 119 mil, e também deve
ser suportado pelo então presidente da Sercomtel, Rubens Pavan, onde
estava lotado o motorista, e o próprio trabalhador, Sérgio Massaroto.
De acordo com a decisão, Belinati prometeu, na campanha de 1996, que daria um cargo público a Massaroto – que trabalhou para o pepista naquele pleito. Em novembro de 1997, o motorista foi nomeado como auxiliar de gabinete da presidência da telefônica. Em março de 1998, foi transferido para a então Companhia de Trânsito e Urbanização (a extinta Comurb), onde permaneceu até novembro de 2000. Porém, em nenhum dos dois órgãos desempenhava função pública.
Em depoimento ao Ministério Público (antes do ajuizamento da ação), Massaroto admitiu que "atendeu várias situações particulares do prefeito Belinati, como por exemplo, levar familiares deste em viagem à praia; que levou Cintia Belinati (filha do ex-prefeito) várias vezes juntamente com filhos e amigos para a praia de Caiobá; que também atendia o filho do prefeito Belinati em deslocamentos durante a campanha eleitoral de 1998". Perante o juiz, retratou-se, negando que trabalhasse para a família do político.
Mas, o magistrado entendeu que a primeira versão do motorista era a verdadeira, já que em ação trabalhista contra a Sercomtel admitiu que "em média fazia uma viagem a cada 15 dias para Curitiba conduzindo o prefeito municipal; que durante dois meses no final da campanha eleitoral do ano de 1998 trabalhou na campanha de Antonio Carlos Belinati".
O ex-presidente da Comurb Kakunen Kyosen também é réu, mas, o juiz o absolveu argumentando que não há provas de sua participação. O Ministério Público não pediu a condenação dos réus por improbidade – conduta prescrita, já que a ação foi proposta em 2011.
A advogada de Massaroto e o defensor de Pavan disseram que não foram intimados e não comentariam a decisão, da qual cabe recurso. Já o advogado de Belinati, Antonio Carlos Vianna, sustenta que houve prestação de serviços públicos. "O motorista trabalhou. Se houver ressarcimento, haverá enriquecimento indevido da administração pública", alegou, afirmando que irá recorrer.
Ele também reclamou do posicionamento do juiz da 1ª Vara da Fazenda. Disse que já pediu o afastamento dele dos casos em que Belinati é réu, o que foi negado pelo Tribunal de Justiça (TJ). "Vou ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) e ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) lutar para afastá-lo." Segundo Vianna, o fato de o juiz, em processo anterior, ter afirmado em sentença que "Belinati organizou e chefiou uma verdadeira quadrilha" o torna parcial. A defesa do ex-prefeito Barbosa Neto (PDT) também já tentou medida semelhante contra o mesmo juiz, mas, até agora, sem sucesso.
De acordo com a decisão, Belinati prometeu, na campanha de 1996, que daria um cargo público a Massaroto – que trabalhou para o pepista naquele pleito. Em novembro de 1997, o motorista foi nomeado como auxiliar de gabinete da presidência da telefônica. Em março de 1998, foi transferido para a então Companhia de Trânsito e Urbanização (a extinta Comurb), onde permaneceu até novembro de 2000. Porém, em nenhum dos dois órgãos desempenhava função pública.
Em depoimento ao Ministério Público (antes do ajuizamento da ação), Massaroto admitiu que "atendeu várias situações particulares do prefeito Belinati, como por exemplo, levar familiares deste em viagem à praia; que levou Cintia Belinati (filha do ex-prefeito) várias vezes juntamente com filhos e amigos para a praia de Caiobá; que também atendia o filho do prefeito Belinati em deslocamentos durante a campanha eleitoral de 1998". Perante o juiz, retratou-se, negando que trabalhasse para a família do político.
Mas, o magistrado entendeu que a primeira versão do motorista era a verdadeira, já que em ação trabalhista contra a Sercomtel admitiu que "em média fazia uma viagem a cada 15 dias para Curitiba conduzindo o prefeito municipal; que durante dois meses no final da campanha eleitoral do ano de 1998 trabalhou na campanha de Antonio Carlos Belinati".
O ex-presidente da Comurb Kakunen Kyosen também é réu, mas, o juiz o absolveu argumentando que não há provas de sua participação. O Ministério Público não pediu a condenação dos réus por improbidade – conduta prescrita, já que a ação foi proposta em 2011.
A advogada de Massaroto e o defensor de Pavan disseram que não foram intimados e não comentariam a decisão, da qual cabe recurso. Já o advogado de Belinati, Antonio Carlos Vianna, sustenta que houve prestação de serviços públicos. "O motorista trabalhou. Se houver ressarcimento, haverá enriquecimento indevido da administração pública", alegou, afirmando que irá recorrer.
Ele também reclamou do posicionamento do juiz da 1ª Vara da Fazenda. Disse que já pediu o afastamento dele dos casos em que Belinati é réu, o que foi negado pelo Tribunal de Justiça (TJ). "Vou ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) e ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) lutar para afastá-lo." Segundo Vianna, o fato de o juiz, em processo anterior, ter afirmado em sentença que "Belinati organizou e chefiou uma verdadeira quadrilha" o torna parcial. A defesa do ex-prefeito Barbosa Neto (PDT) também já tentou medida semelhante contra o mesmo juiz, mas, até agora, sem sucesso.
Loriane Comeli
Reportagem Local
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