Ministério ‘racha’ trem que ligaria Londrina a Maringá
LEIAM OS COMENTÁRIOS DE JOSÉ CARLOS FARINA ABAIXO
O Governo do Paraná já pode
abrir processo para contratar a empresa que ficará responsável pela
elaboração dos projetos executivos do Trem Pé-Vermelho. A autorização
para a contratação da terceirizada foi concedida pelo Ministério das
Cidades na última segunda-feira. A obra ferroviária ligaria as regiões
de Londrina e Maringá em um trecho de 122 quilômetros com custo estimado
em R$ 700 milhões. Os projetos executivos, no entanto, contemplam
apenas as extremidades do Trem Pé-Vermelho.
Pelo Ministério das Cidades, não seria "economicamente viável" ligar as duas regiões. O órgão federal aceita custear os projetos executivos, mas para a criação de duas linhas: uma interligando Paiçandu, Maringá e Sarandi, e outra entre os municípios de Ibiporã, Londrina e Cambé.
Os projetos vão custar R$ 10,7 milhões aos cofres públicos. O dinheiro, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), deve ser liberado em seis meses, segundo informações da assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Seil). O prazo é necessário para a continuidade dos "trâmites burocráticos". A liberação dos recursos deve ser feita pela Caixa Econômica Federal.
O diretor da Agência de Desenvolvimento Terra Roxa, Alexandre Farina, garantiu que a entidade não desistiu da proposta original do Trem Pé-Vermelho, que interligará as regiões de Maringá e Londrina e deve ser construída entre os municípios de Paiçandu e Ibiporã. "Existe essa limitação, mas o projeto continua viável", destacou.
De acordo com ele, a interligação pode ser realizada com verba do Ministério dos Transportes. "Fizemos um esforço na tentativa de convencer o Ministério das Cidades a adotar o projeto original, mas não foi possível. Vamos esperar passar as eleições para voltar a entrar em contato com a equipe do Ministério dos Transporte e tentar contratar essa segunda fase do projeto da forma ágil como o que aconteceu com a primeira", destacou. - Guilherme Batista - Equipe Bonde
Pelo Ministério das Cidades, não seria "economicamente viável" ligar as duas regiões. O órgão federal aceita custear os projetos executivos, mas para a criação de duas linhas: uma interligando Paiçandu, Maringá e Sarandi, e outra entre os municípios de Ibiporã, Londrina e Cambé.
Os projetos vão custar R$ 10,7 milhões aos cofres públicos. O dinheiro, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), deve ser liberado em seis meses, segundo informações da assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Seil). O prazo é necessário para a continuidade dos "trâmites burocráticos". A liberação dos recursos deve ser feita pela Caixa Econômica Federal.
O diretor da Agência de Desenvolvimento Terra Roxa, Alexandre Farina, garantiu que a entidade não desistiu da proposta original do Trem Pé-Vermelho, que interligará as regiões de Maringá e Londrina e deve ser construída entre os municípios de Paiçandu e Ibiporã. "Existe essa limitação, mas o projeto continua viável", destacou.
De acordo com ele, a interligação pode ser realizada com verba do Ministério dos Transportes. "Fizemos um esforço na tentativa de convencer o Ministério das Cidades a adotar o projeto original, mas não foi possível. Vamos esperar passar as eleições para voltar a entrar em contato com a equipe do Ministério dos Transporte e tentar contratar essa segunda fase do projeto da forma ágil como o que aconteceu com a primeira", destacou. - Guilherme Batista - Equipe Bonde
COMENTÁRIO: Eu já havia profetizado isso a mais de um ano. Escrevi na época que os interesses das populações de Londrina e Maringá são diferentes. A não ser o interesse turístico, dificilmente uma pessoa de Londrina terá negócios em Maringá, do tipo trabalhar ou fazer compras, e vice e versa. Então é claro que se for regionalizado poderá haver interesse. A maior dificuldade será desapropriar áreas próximo ao centro de Londrina para a estação. É que a antiga linha férrea virou uma via rápida ( Leste/oeste). Hoje a linha férrea passa no outro espigão, próximo aos cinco conjuntos. Bom, mas não tem nada que o dinheiro não dê jeito. Vamos esperar mais alguns anos para saber se sai ou não e de que jeito. JOSÉ CARLOS FARINA