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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

terça-feira, 28 de outubro de 2014

ELEIÇÕES FORAM FRAUDADAS E VICIADAS ???

O TSE e a descoberta do programa de fraude nas urnas eletrônicas


Jornal GGN - Há menos de três meses, um jovem hacker recém formado pela Universidade de Brasília acessou o sistema das urnas eletrônicas no TSE e descobriu, entre 90 mil arquivos, um software que possibilita a instalação de programas fraudados: o “Inserator CPT”. A ação foi planejada pela CMind (Comitê Multidisciplinar Independente), formado por especialistas em tecnologia.
A advogada Maria Aparecida Cortiz, que participa do grupo, articulou a estratégia dentro do Tribunal Superior Eleitoral, representando o PDT, depois que o presidente da Corte Dias Toffolli anunciou que não abriria edital para testes nas urnas das eleições 2014. “Não vai fazer teste? Então vamos por um hacker lá dentro para descobrir o que tem de errado”, disse em entrevista ao GGN.
Cortiz descobriu outra brecha no sistema: além do Inserator, o programa comandado pela empresa Módulo Security S/A – conforme relato do GGN a única proprietária do serviço por 13 anos com contratos irregulares – é transmitido de Brasília para os estados por meio da insegura rede da Internet.
As denúncias de irregularidades foram enviadas ao TSE em uma petição. Entretanto, a petição não virou processo e foi arquivada por um juiz da Secretaria de Informática. Além da omissão do próprio ministro Dias Toffoli, a advogada ainda denuncia o desaparecimento de quatro páginas do documento. “É o crime perfeito. O réu julga suas próprias ações”, conclui.
Leia a entrevista completa:
Procurador-geral Rodrigo Janot, a advogada Maria Cortiz e o ministro Dias Toffoli, durante cerimônia de lacre do software em setembro de 2014
GGN: Como seria fazer uma auditoria preventiva para evitar as fraudes eleitorais?
O problema do TSE é a concentração do poder. Para fazer uma auditoria, temos os limitadores que eles próprios nos impõem.
Uma auditoria no software é inócua, porque é muito cara, muito demorada e existem sempre as cotas do fundo. E a gente não conseguiria ter certeza que tudo o que a gente pediu seria implementado e que estaria sendo usado no dia da votação.
GGN: E o processo de auditoria feito em janeiro de 2013, investigando as licitações da Módulo Security S.A.?
Todas as licitações foram feitas para manter a Módulo. Isso é fato, notório, público, por aquelas consultas que eu fiz nos Diários Oficiais, que são documentos públicos, que todos os procedimentos foram feitos para manter a empresa Módulo lá dentro, no TSE. O que é a empresa Módulo? É responsável pela segurança do sistema. É responsável pelos SIS, um sistema de instalação de segurança, é o primeiro sistema que confirma as assinaturas para validar os programas que são colocados na urna.
O TSE, com a concentração de poderes, não deixa a gente fazer nada e a gente não tinha mais solução para tentar mudar esse sistema. Aí eu propus para o grupo, que é o CMind [Comitê Multidisciplinar Independente], em que o Pedro Rezende e o Diego Aranha também trabalham, e que a gente milita. Propus a eles que a gente colocasse um hacker dentro do TSE. Eu falei: consigam a pessoa, que eu vou ficar com ele lá dentro, dar as dicas, porque, embora a minha formação não seja técnica, estou lá há muitos anos, eu sei como funciona.
O Diego e o Pedro escolheram um menino chamado Gabriel Gaspar, que foi aluno deles na UNB. Em agosto, conseguiu ir. Por orientação, ele foi trilhando o mesmo caminho do Diego no código fonte. Diego Aranha é aquele técnico da UNB, professor que descobriu o desembaralhamento dos votos, que dava para identificar o eleitor. Então, o Diego orientou, disse o caminho, o que era importante.
A gente descobriu, no meio de 90 mil arquivos, um artefato (a gente chamou assim) no sistema de segurança, que é desenvolvido pela Módulo. Achamos que aquilo era importante, e fizemos todo um estudo. Para que ele serve? O ministro [Toffoli] assina um programa, manda para os outros ministros, Ministério Público e OAB assinarem, envia esse programa para os estados, e só poderia funcionar nas urnas esses que vieram de Brasília, concorda? Só que usando o "Inserator" podem ser instalados programas na urna, assinados por esse artefato. Ele está apto a validar programas não oficiais. Foi uma descoberta muito importante. Isso foi agora, dia 4 de setembro.
Em 2013, eu não sabia como que eles faziam, quando eu fiz o estudo da licitação da Módulo, sabia que a empresa estava usando alguma coisa, mas não o que era. Neste ano, nas eleições 2014, eu descobri como o programa foi utilizado, lá em Londrina, em 2012: com o Inserator. A gente descobriu o nome dele e onde ele estava: dentro do sistema de segurança, é um subsistema.
GGN: E o resultado disso?
Cópia da Petição enviada à OABA partir daí, fiz uma petição com o ministro Dias Toffoli, explicando que, além disso, que é gravíssimo, tem outras vulnerabilidades. Descobrimos outra coisa muito, muito ruim: a Justiça Eleitoral não está usando mais aquela rede super segura, que sempre disseram que nada tem conexão com a internet, não é?
Só que eu pedi para fazer um teste lá [no sistema de urnas do TSE] e eles toparam, mas não sabiam a minha intenção com esse teste, não sabiam que eu estava com um hacker. Eu pedi para fazer o teste questionando se um computador que gera mídia – a mídia é aquele pendrive que vai carregar a urna – pode estar conectado à internet. Pedi: quero que façam o teste, um computador conectado e um não conectado. Aí eles falaram: nós vamos fazer, mas não tem sinal nenhum, porque nós usamos a internet.
Então, os programas que estão vindo para os estados, que são assinados, criptografados, vêm via internet. Não tem mais a rede hiper super segura. Eles próprios pagaram uma fortuna para abrir a rede, e abandonaram, porque ela não é segura de jeito nenhum.
Olha a situação: o Inserator existe, está dentro do SIS, o SIS é instalado no computador da Justiça Eleitoral, o computador da Justiça Eleitoral está conectado à internet. A pessoa que conhece o Inserator puxa um programa da Internet, as pessoas não sabem de onde veio aquele programa, assina no teclado e coloca na urna. Que dificuldades tem isso?
O partido político, o fiscal, o juiz que estiver lá não percebe. Não dá para perceber a diferença de colocar um programa original de um fraudado. Porque a justiça eleitoral confessou que precisa da Internet para gerar mídia.
GGN: Qual foi a consequência da petição?
Tudo que entra na Justiça vira processo. A minha petição foi para o juiz auxiliar secretário da presidência, julgada com um parecer da secretaria de informática, e mandada para o arquivo. Ela não tinha capa, não tinha número, só tinha número de protocolo, não virou processo. Eles tinham que, de qualquer maneira, desaparecer com isso, eles não podiam colocar como visível para outras pessoas. Tanto é que, você como jornalista, não encontra porque não fizeram número, não fizeram processo. É só um número de protocolo qualquer. [Anexo o acompanhamento processual no TSE]
Qual seria o trâmite, de acordo com a resolução: apresentada a impugnação, é escolhido um relator, o relator leva para a mesa, para julgar. E esse julgamento iria passar na televisão, ia ser público. Eles não podiam deixar isso acontecer, de jeito nenhum.
Então, foi grampeada a petição, com o parecer da secretaria de informática. O juiz indeferiu, mandou arquivar.
Nós fomos atrás desse processo. O parecer tem nove páginas, mas só tem cinco lá, o resto está faltando. Ninguém sabe onde está esse parecer. A gente está aguardando, para ver se eles acham o resto.
GGN: Não consegui encontrar o contrato da Módulo, ela venceu a licitação para as eleições de 2014?
Venceu. Eles fizeram uma coisa totalmente direcionada. A Módulo participa do projeto base, então só ela ganha [a licitação].
GGN: Por que os outros concorrentes não teriam critérios técnicos?
São eles que criam os critérios técnicos. Para ganhar. Então, não tem chance, não tem como ganhar. A Módulo tem contrato com todos os órgãos do governo. Não é só um, são todos.
GGN: Como mandou para o TSE, você poderia mandar esses documentos ao MPF, à OAB, para articular melhor a sua petição?
Eu mandei para a OAB, porque ela poderia mexer com isso. Mas o presidente do Conselho Federal da OAB [Marcus Vinicius Furtado Coêlho] falou uma coisa que eu quase morri do coração. Falou que as urnas brasileiras são exportadas para o mundo inteiro. Primeiro, que não é "TSE Limitada" e muito menos "S.A.". E outra, nenhum país do mundo aceita essas urnas. Então, eu fiz a petição, com a minha obrigação de ofício como advogada, entreguei para ele com as irregularidades. Mas ele não tomou conhecimento, não.
GGN: As auditorias podem ser feitas por qualquer órgão?
A lei 9.504 só permite que analisem os programas o Ministério Público, a OAB e Partidos Políticos. Então, embora eu faça parte do CMid, eu tenho que fazer parte de um partido político. Tanto que já sou filiada há muitos anos, mas não sou ligada ao PDT, não tenho nenhuma vinculação, a não ser esse trabalho de ir lá e fazer a análise de códigos.
Especialistas discutem como hacker de 19 anos fraudou eleições no RJ, em 2012A Justiça Eleitoral, de quando em quando, publica o edital de que vão existir testes. O Diego participou de um teste nas urnas de 2012, desembaralhou os votos e descobriu quem votava em quem. Também estávamos juntos, porque ele não poderia falar [por não ter a autorização do TSE]. Então eu fiquei do lado dele, escutei [as conclusões] e passei para frente. Teve que ter toda uma estratégia.
Este ano, o ministro Toffoli disse que não ia fazer teste. Não vai fazer teste? Então vamos por um hacker lá dentro para descobrir o que tem de errado.
GGN: Legalmente falando, é possível?
A lei fala que o TSE tem que apresentar os códigos fonte para mim. Eu fui com base na lei. Só que eles não sabiam da capacidade do menino, se eles soubessem teriam bloqueado. Porque é muito, muito restrito. O PDT tem outros técnicos, mas um ficou fora, e eu sou advogada, normalmente eu não sento nas máquinas. Só que este ano a gente mudou de estratégia. Eu fui sozinha e levei o menino, que eles nem sabiam quem era. Eles achavam que ele era do PDT, e não da UNB.
GGN: Essa sua petição não foi a público?
Foi, está dando uma repercussão boa, porque eu falei dela na Universidade Federal da Bahia. O Pedro fez um site, eu fiz o debate na Bahia. Não é a mesma divulgação que Justiça eleitoral dizendo que nada é conectado à internet.
Se não fosse verdade, eu já teria respondido a milhares de processos pela Polícia Federal. Não tem como dizer que não está lá dentro, o programa está lá dentro. 

ROLÂNDIA: JOHNNY LEHMANN DEVERÁ EXPLICAR CONTRATAÇÃO DA PIXEL SEM LICITAÇÃO


Falaram demais por ai... Não é um pedido de  Cassação...  o MP (Promotoria) enviou cópia da denuncia criminal, a fim de dar conhecimento aos vereadores da instauração de Procedimento Preparatório, com a finalidade de investigar possível improbidade administrativa, a ser realizado pelo MP. É referente à contratação dos serviços da PIXEL (propaganda). O Executivo vinha renovando a prestação dos serviços através de aditivos, e o contrato não permite tal ação, sendo necessária a realização de nova licitação. (CASO DE VERBA DA OKTOBEFEST). Acusaram esta Casa de Leis de esconder um pedido de cassação... isso só demonstra o quão desinformada ou tendenciosa é esta pessoa. Vou me inteirar totalmente do assunto e fico a disposição para esclarecer qualquer dúvida.
“Se necessário o Poder Legislativo cumprirá com seu dever.” VEREADOR REGINALDO SILVA.

AÉCIO NEVES VENCEU DE LAVADA NO PARANÁ

Ha pouco, estive com o governador. Fizemos uma análise das eleições. O Paraná deu quase 62% para o Aecio. Curitiba deu a maior votação de uma capital p/o Aecio. Em Londrina foram mais de 77% no  45, ficando atrás apenas de Arapongas proporcionalmente. Somada à votação de 79% para o Beto e 87% para o Alvaro, ficamos honrados com a popularidade do Psdb em Londrina e região e no Paraná.

MAIS UMA DENUNCIA CONTRA DILMA


Brasil paga US$ 5,4 bilhões por caças suecos

PAGO UM BILHÃO A MAIS - SOCORRO!....

Primeiros jatos serão entregues em 2019; acordo inclui plano de transferência de tecnologia. Vamos esperar  +  4 anos.

- CAÇAS AMERICANOS SÃO MUITO MELHORES

- NINGUÉM TOMA PROVIDÊNCIA - DEPUTADOS E SENADORES NÃO SE POSICIONAM A RESPEITO. 

- E FALTANDO DINHEIRO PARA A SAÚDE E EDUCAÇÃO. 

FOLHA DE LONDRINA

Genebra - Um dia depois da reeleição da presidente Dilma Rousseff e com um valor acima do previsto originalmente, o governo brasileiro assina com a Saab um contrato para o desenvolvimento e compra de 36 caças Gripen. O valor total do contrato chega a US$ 5,4 bilhões, superior aos US$ 4,5 bilhões mencionados durante o processo de seleção. Os primeiros jatos começarão a ser entregues em 2019 e o pacote estará completo apenas no ano de 2024.

O acordo ocorre meses depois de o governo anunciar a opção pelos aviões suecos, depois de anos de discussões ao redor de uma licitação que envolveu fabricantes americanos e franceses. Durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o Planalto chegou a anunciar que a empresa francesa Dassault havia vencido a licitação.

Desta forma, a assinatura do contrato coloca um fim a um suspense e um conturbado processo. "O programa é composto por 28 caças monoposto e oito caças de dois lugares Gripen NG. O valor total do pedido é de aproximadamente 39,3 bilhões de coroas suecas", indicou o comunicado de imprensa da companhia.

"Saab e Comaer (Comando da Aeronáutica) também assinaram um contrato para projetos de cooperação industrial, incluindo a transferência de tecnologia para a indústria brasileira, a ser realizada ao longo de aproximadamente dez anos", indicou a empresa.

"Estamos orgulhosos de estar lado a lado com o Brasil nesse importante programa. Já existe uma longa história de sucesso da cooperação industrial entre os dois países, e este acordo histórico leva essa parceria a um novo nível", diz Marcus Wallenberg, presidente do Conselho de Administração da Saab.

"O contrato com o Brasil valida o Gripen como o sistema de combate mais capaz e moderno no mercado. Solidifica a posição da Saab como produtor de aviões de caça líder mundial e reforça a nossa plataforma de crescimento", afirma Håkan Buskhe, presidente da Saab.

Segundo a entidade, a "Embraer terá um papel de liderança como o parceiro estratégico no programa F-X2". "Como parte do plano de transferência de tecnologia, a indústria brasileira vai ter um papel importante no desenvolvimento do modelo de dois lugares do Gripen NG e ser responsável pela sua produção para a Força Aérea Brasileira", completou.
Jamil Chade
Agência Estado

Presidente do TRE se diz decepcionada com vitória de Dilma

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28/10/2014 09h22
Erik Maia
Presidente do TRE se diz decepcionada com resultado da eleição presidêncial (Crédito: Reprodução/TRE)
Presidente do TRE se diz decepcionada com resultado da eleição presidêncial (Crédito: Reprodução/TRE)
A presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL), a desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento, causou polêmica com um desabafo sobre o resultado da eleição presidencial do último domingo, em seu perfil no Facebook. Claramente contrária à reeleição da petista Dilma Rousseff, a desembargadora se disse decepcionada com as "pessoas esclarecidas" que teriam “esquecido do mensalão”, que ela classificou como “desGoverno”.
No desabafo, já retirado do ar, a presidente da Justiça Eleitoral Estadual diz que sua decepção não é com o que chama de “miseráveis do Bolsa Família”, e que entre os motivos de estar decepcionada com o resultado estão o alto índice de analfabetismo, a degradação da saúde, educação, segurança pública, inflação alta, superfaturamento de obras da Copa, e os escândalos mais recentes da “Petrobrás, Passadena, Roberto Costa e o doleiro Youssef”.  “Os esclarecidos esqueceram deles mesmo, dos seus filhos, dos seus irmãos! Espero um dia, esquecer toda minha decepção”, encerra o desabafo. O TNH1 buscou contato com a desembargadora para comentar seu desabafo público, mas ela não atendeu às ligações.

REUNIÃO DO PSD ROLÂNDIA

foto by Marcio Vinicius