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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

sábado, 28 de março de 2015

VÍDEO PLANTIO DE ÁRVORES NA LAGO SÃO FERNANDO EM ROLÂNDIA By FARINA


HONENAGEM PÓSTUMA A AMADEU PUCCINI




AMADEU PUCCINI (UM POLÍTICO HONESTO E ALTRUISTA)
                    

É quase impossível falar de um homem como Amadeu Puccini nos dias de hoje, sem que haja algumas dúvidas e desconfianças sobre a veracidade da história. Para início de conversa, não existe nenhum parâmetro a ser traçado,bem como nenhum ponto de referência a ser comparado. Dedicou grande parte de sua vida, a praticar atos beneméritos e humanitários em prol do bem- estar do povo de sua comunidade. Sempre pronto a ajudar os menos favorecidos e todos que o procuravam.   Amadeu Puccini era daqueles homens que sempre buscou o “SER”. Talvez não tivesse tido tempo suficiente em sua vida em se importar com o “TER”.   Para ele, o próximo era mais importante, acima de qualquer coisa.Pertencia a Sociedade São Vicente de Paulo, da qual era presidente. Talvez tenha vindo daí a explicação dessa sua vocação, comportamento  e   procedimento.  Em eventos importantes, como no dia dedicado e consagrado aos mortos , Amadeu Puccini,  se plantava no portão principal do Cemitério com um embornal em mãos, angariando fundos  para os Vicentinos, o dia todo, isso também em seus tempos de Prefeito.  Sempre envolvido com o povo e consequentemente em política, que acredito tenha sido uma de suas grandes paixões. Todavia, a política praticada por Amadeu Puccini era diferenciada e muito, das políticas praticadas hoje.  Acreditava na grande verdade de sempre que  atualmente é sufocada e mascarada: “O povo é o senhor da razão”.” O poder emana do  povo”. “Do povo doutrinado, não do povo manipulado”.  São frases que muitos políticos não gostam de ouvir, sem duvidar todavia  que a força do povo e muito poderosa. Como homem público, Amadeu  Puccini  teve  como  seu  grande  patrão,  o povo.  Era  devoto do   cooperativismo, colaboracionismo, parceria, o único e grande sistema, desde os antigos  tempos da sobrevivência humana.  Esse sistema era infalível. Não girava dinheiro. Girava favores, permutas, trocas. Tudo aquilo que conseguia por intermédio da política, era dirigido para o  povo, seu grande parceiro.   Seu Amadeu Puccini foi o grande homem público de Rolândia na época, foi pelos anseios do povo. Ele não pagou por isso. Tudo era uma retribuição. O povo retribuía. A eterna consideração honesta e silenciosa desse povo.  Foi um dos vereadores mais votado na primeira eleição para prefeito  de Rolândia, que elegeu Adalberto Junqueira e Silva, pelo voto popular. Desde essa época, Amadeu Puccini já esteva lá.  O primeiro entre os primeiros. Começava a despontar o grande homem público. Á partir desse acontecimento sua existência de discreto, honesto, probo e humanitário se firmou de maneira tão concreta que o levou à Prefeitura em 1959. Sua administração foi singela até certo ponto, firmando seu propósito para o lado social, seu ponto forte. Suas obras de maiores vultos, foram a construção da Caixa D’Água na Rua Estilac Leal e o início das obras do prédio da prefeitura.  A Sta. Terezinha, adquiriu terrenos para construção da Santa Casa, mais tarde transferido para a Sociedade São Vicente de Paulo e doações de terrenos que antes eram  destinados à construção de praças, reservado pela C.T.N.P. (Companhia de Terras  Norte do Paraná) e doação de um terreno para a construção da Escola Normal na Salgado Filho e Colégio Santo Antônio.   Como toda cidade pequena havia comentário sobre o prefeito, sobre  tudo e sobre todos. Rolândia, não era uma exceção.  Como toda cidade pequena havia comentário sobre o prefeito, sobre  tudo e sobre todos. Rolândia, não era uma exceção. Até aonde vai a veracidade do caso, não tenho conhecimento, mas esse   foi muito comentado na época. Na construção da caixa d’água, Izidro Rodrigues (Alcides  Carpinteiro) um profissional que havia construído meia Rolândia, ficou um pouco “queimado” por não ter pego o serviço de madeiramento do andaime da construção. Logo depois  da caixa já pronta, alertou o prefeito de quem era muito amigo e correligionário, sobre  o prumo da caixa. Estava um pouco fora. Obteve a seguinte resposta: “A caixa foi projetada por engenheiros do Estado. Deixa de ser besta”. Alcides, como todo bom  espanhol, comentou o fato com seus amigos da área, que foram logo tirar a prova.  Após algum tempo, o laudo ficou pronto e Alcides foi levar para o Prefeito. Ela estava  realmente quase quarenta centímetros fora do prumo. Amadeu Puccini, pediu-lhe sigilo  absoluto sobre o fato. E o fato caiu no ostracismo. A comissão de Formandos do Ginásio de 1,961 fizeram-lhe uma visita para  o convite e ao mesmo tempo solicitar alguma ajuda de custo para a formatura que era de  81 alunos e muitos deles eram desprovidos de recursos até para o traje.  Ele nos acenou com uma negativa, alegando que a prefeitura não  dispunha de recursos para tal finalidade, que tinha pagamento de funcionários, professores  e recursos para educação e saúde, comprovando com umas pastas de papeis e ele  não desviava verbas. Todavia tirou do bolso duas  notas  de cem cruzeiros, pedindo mil e uma desculpas por não poder ajudar mais.   Na saída, alguém da comissão, sugeriu que fosse feita uma “vaquinha”  para comprar um presente para ele, no dia da formatura, o que foi feito. Foi adquirido um cartão de prata escrito pelo professor Demétrio, agradecendo pela colaboração. Um detalhe importante. No verso do  cartão constava o nome dos Formandos, bem como o nome de todos os professores. As palavras do discurso que Amadeu Puccini faria durante a cerimônia,  escritas à próprio punho em quatro folhas de papel almaço com pautas, foram proferidas  por uma de suas filhas. Ele não conseguiu apesar de tentar duas vezes. Era muito emotivo.  Durante seu mandato, pelo menos duas vezes por mês saia com  Adalberto Junqueira e Silva, seu amigo, mineiro como ele e ex-prefeito, proprietário da  Farmácia Rolândia que ficava onde é o Bradesco hoje, na eterna busca do bem estar do  povo. Na farmácia, Adalberto Junqueira mantinha uma outra paralela,  em menores proporções, com um estoque de medicamentos em Amostras Grátis  e Bonificados especialmente para esse fim. Utilizava o Jeep de Adalberto para não utilizar os veículos da prefeitura,  dividiam as despesas e partiam para a peregrinação. Sempre aos sábados de manhã com retorno no domingo pela tarde, ou noite, se o tempo assim o permitisse pois quando chovia, era um Deus nos acuda. As estradas eram boas quando no tempo seco. O que atrapalhava um pouco era o barro de terra vermelha.  As comunidades visitadas eram: Cafezal, Caramuru, São Martinho, Km. 5, Km 10, Km 15, Caiuby, Água do Jaú, Ribeirão Vermelho, Deizinho, Pitangueiras (Santo Antônio),  Jaborandi, São Rafael, Bandeirantes, Floresta, Córrego do Ema, Bartira, Escolas Rurais, Colônias  de Fazendas, Colônias de Serrarias e levavam sempre um funcionário da farmácia para  o caso de alguma injeção, aplicação de soro venoso e curativos.   Em alguma localidade a visita era rápida, uma vez que sempre tinha  alguém que era responsável pela comunidade.Amadeu Puccini não praticou esses atos sozinho. Tinha sempre alguém para lhe ajudar.  Era nessa força que ele acreditava. Amadeu Puccini um homem simples, de alma pura, bem acima e muito além de seu tempo.
                           
Urbano Rodrigues. março de 2015. 
(Escritor, farmacêutico, filho do pioneiro Alcides Rodrigues, um dos primeiros carpinteiros de Rolândia. Irmão do Mauro Rodrigues e do "Boca do NAC. Trabalhou com Adalberto Junqueira, 1º prefeito). 

COMENTÁRIO

Caro Urbano: 


 Fui amigo do saudoso Amadeu Puccini quando o mesmo já tinha encerrado a sua carreira política, mas  posso endossar tudo o que você escreveu. Sim... ele era um político de alma pura... pessoa simples... honesto... altruísta.  Rolândia teve poucos políticos que seguiram os seus passos. Um pena... penso que a política somente deveria ser  seguida por pessoas com esta índole. Vou relatar também alguns fatos de minha convivência com ele.  Na década de 80 ele me  procurou e pediu-me auxilio na função que eu exercia na época (vereador e advogado) para  "retomar" a administração da Santa Casa de Misericórdia de Rolândia (prédio do  antigo Posto de Saúde Central, construido por ele). Conseguimos dissuadir o antigo provedor, Sr. Mauro Zulian, para que  passasse a direção da entidade para os Vicentinos. Na época o sapateiro Sr. Hermínio Zanirato assumiu o cargo. Logo após,  fomos até a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná e conseguimos também a transferência da escritura pública de doação do terreno  para a Sociedade São Vicente de Paula. O desejo e a promessa do Sr. Amadeu para obter esta transferência de direitos foi a construção naquele local de uma creche ou asilo. Um sonho dele...  Por mais de 30 anos os Vicentinos receberam aluguéis da prefeitura graças a este nosso trabalho, que pouca gente sabe. Este dinheiro foi usado, é claro, para comprar comida e  roupas para os pobres de Rolândia, por todo este tempo. Agora recentemente os Vicentinos resolverem vender este terreno para uma grande construtora. No local vamos ter um grande "espigão". Tenho certeza que atendendo o sonho antigo do saudoso Amadeu, o dinheiro arrecadado vai ser utilizado para uma obra social com alcance para a população pobre e carente, para quem Amadeu  sempre trabalhou e se preocupou...  talvez uma creche ou um asilo será agora construido...  
Uma outra passagem que tive com ele foi a seguinte: Ainda nos anos 80 ou 90, o procurei  e lhe ofereci uma homenagem na Câmara Municipal, do tipo, cidadão honorário. Ele respondeu-me: "Farina, agradeço muito a sua amizade  e reconhecimento ao meu trabalho em favor do povo de Rolândia, mas homenagem eu não preciso mais. Já fui vereador e prefeito. Meu nome já está na história. Se você puder, gostaria de receber em doação ou mesmo comprado, um terreno, ali bem na entrada do cemitério, para que que eu possa descansar eternamente um dia". Assim, falei com  Eurides Moura, e  com autorização da Câmara o terreno foi doado. Ele descansa em paz no terreno que escolheu em vida...  
Um certo dia ele me visitou em meu escritório para um "bate-papo". Dentre muitas histórias que ele me contou, lembro-me de uma uma que tinha um tom de humor. Ele pertencia ao velho PTB, que era um partida na época  considerado de "esquerda". A favor de reformas sociais... Na década de 40, o governador nomeou um delegado para Rolândia do PSD, que era de "direita" e é claro contra o PTB.  Era um capitão ou coronel... muito bravo... Logo depois de sua chegada, este delegado  convidou os correligionários do PTB para um churrasco em uma chácara para os lados da gleba São Rafael. Foram todos em cima da carroceira de uma caminhonete. Chegando perto do local do churrasco o Sr. Amadeu viu alguns soldados agredindo umas pessoas.. eles queriam obrigar "a força"  os Petebistas assinassem a filiação do PSB. Amadeu que na época ainda era jovem pulou da carroceria do caminhão ainda em movimento e fugiu à pé. Ele nunca abandonou o seu velho PTB.  
Na eleição de 1988 ele apoiou a chapa de José Perazolo, que  era seu amigo. Perazolo, como eu, sempre enaltecia o trabalho de Amadeu e sempre dizia onde podia que ele  era a sua referência maior na política. Naquele ano tive o prazer e a honra de levá-lo ao meu lado, no meu velho jipe 1951, sem capota, na carreata da vitória de Perazolo e João Dario. O João Dario tem a foto e ficou de me arrumar uma cópia. Ficaria muito feliz em publicá-la. Por favor João Dario, procure a foto aí para nós!....Tem malandro por ai que não merecia nem limpas as botinas dele.....um prefeito que economizava ate com hotel.... quando viajava para Curitiba se hospedava em hotel de 2ª categoria para economizar e aplicar somente em obras em favor do povo. Pensam que ele comia banquete no almoço quando viajava? não!..ia de comercial mesmo e não pegava nota superfaturada. Ele nem sabia o que era isso.  JOSÉ CARLOS  FARINA
PRINCIPAIS OBRAS:
 Sua primeira providencia foi percorrer todo o município a fim de inspecionar as estradas municipais. De inicio mandou calçar o pátio da rodoviária e criou o ponto de táxi. construiu o atual prédio da prefeitura, o Fórum um novo abatedouro municipal e várias pontes de concreto e de   madeira. Doou terreno para a Escola Normal (hoje Escola Dr. Vitório Franklin) e Colégio Santo Antonio. Asfaltou várias ruas do centro da cidade, num total de 18.000 m2. e implantou várias galerias de águas pluviais.Instalou energia elétrica em vários bairros inclusive Vila Oliveira e Jardim Santa Terezinha.  Deu inicio a construção do prédio da Santa Casa, atual Posto de Saúde central. Conseguiu a construção do Colégio Pres. Kennedy e a Caixa d´água elevada, que atualmente pertence a Sanepar.  Em sua gestão é iniciada a subscrição de telefones com a primeira ligação no dia 26/05/62.  Construiu mais escolas municipais. Colocação das primeiras lâmpadas à mercúrio no centro da cidade. Perfuração de um poço semi-artesiano para São Martinho. pesquisa: Rolândia - Terra de Pioneiros, Dr. Orion Villanueva, 1974)
 JOSÉ CARLOS  FARINA 

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FAZENDEIROS EXPULSAM INVASORES DE TERRAS DO MST NO CEARÁ

Homens armados e encapuzados acabam com ocupação no Ceará, diz MTST
 
Edwirges Nogueira
Da Agência Brasil, em Fortaleza

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Pelo menos 150 famílias que ocupavam um terreno em Maracanaú, na região metropolitana de Fortaleza, foram forçadas a sair do local por homens armados e encapuzados, de acordo com relato do coordenador regional do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) no município, Carlos Augusto Melo.

Ele conta que a abordagem foi feita por volta das 3h desta sexta-feira (27) com o apoio de tratores. "Havia cerca de 40 homens. Eles fizeram quatro disparos e apontaram as armas para as pessoas, algumas delas com crianças no colo. Disseram que, se não saíssemos, eles meteriam bala". As famílias deixaram, então, o terreno, e ocuparam o prédio de uma creche que, segundo Carlos Augusto, está com as obras paradas. As barracas e outras estruturas que estavam montadas no terreno foram destruídas.

A ocupação Bandeira Vermelha começou no último dia 18, com o objetivo de reunir mil famílias para reivindicar moradias pelo Programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo o coordenador regional do MTST, um homem que se apresentou como proprietário do terreno já havia estado no local em dois momentos e ameaçado as famílias. "Havia uma reunião agendada entre o movimento e representantes dos governos federal, estadual e do município para negociar uma solução para as famílias. A Prefeitura de Maracanaú tinha se comprometido a entrar em contato com o proprietário do terreno e acertar que, enquanto houvesse negociação, não haveria ação violenta de retirada das pessoas", acrescentou.

A Polícia Militar (PM) foi acionada pelos ocupantes do terreno e esteve no local, na parte da manhã. Segundo a assessoria de imprensa da corporação, foi feita busca de arma nos homens que provocaram a desocupação do terreno, mas nada foi encontrado. Foi aberto inquérito no 29º Distrito Policial para apurar os fatos. A assessoria jurídica do deputado estadual Renato Roseno (PSOL) enviou ofícios para a prefeitura de Maracanaú, para o Comando Geral da PM e para as secretarias de Segurança Pública e de Cidades do Estado, solicitando proteção para as famílias do MTST e a retomada das negociações.

O MTST no Ceará tenta, por meio da Secretaria de Cidades, conseguir inserção no Programa Minha Casa, Minha Vida Entidades, coordenado pelo Ministério das Cidades. Segundo a assessoria da secretaria, o movimento demanda 2 mil moradias e o secretário Ivo Gomes se comprometeu a levar essa demanda ao Ministério das Cidades.

A reportagem tentou falar com a prefeitura de Maracanaú, por meio dos telefones da assessoria de comunicação e da secretaria de governo, disponíveis no site institucional, mas nenhuma chamada foi atendida. FOTO DA INTERNET. FIGURATIVA.

VÍDEO AVIÃO CAÇA F-22 RAPTOR ( O MELHOR DO MUNDO ) ARREPIA


Rolândia: População ainda aguarda capina no Cidade Verde


 
 
 
 
 

O vereador presidente da câmara, José de Paula (PSD), foi novamente até o jardim Cidade Verde para mostrar que o pedido dos moradores do local ainda não foi atendido. José de Paula já esteve no local no início do mês de março e mostrou que o DER (Departamento de Estradas e Rodagem) fez a capina na PR 323, (contorno norte), porém a capina na Rua Elefantes, de responsabilidade da prefeitura, não foi realizada.A moradora Maria Ângela desabafa. “A gente se sente abandonada, na época de campanha todo mundo vem e agora, cadê o prefeito?”, questiona.O presidente da câmara já apresentou um requerimento neste sentido solicitando a capina do mato, mas não foi atendido. Ele destaca que em alguns pontos a própria população está cortando o mato por conta.O vereador ainda aguarda a resposta da prefeitura ao pedido feito pelos moradores daquela região. “Já recebemos várias reclamações de que os bandidos estão se escondendo atrás do mato para assaltar a casa”, alerta o presidente.Fonte: Assessoria Câmara Rolândia