JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

domingo, 5 de abril de 2015

Um morre e dois ficam feridos na saída de Rolândia p/Arapongas

grave acidente na BR-369

Redação Bonde

Um homem de 28 anos morreu e outras duas pessoas ficaram feridas em grave acidente registrado durante a madrugada deste sábado (4) na BR-369, nas proximidades do posto Costelão, em Rolândia (região metropolitana de Londrina).

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o condutor de um carro de cor preta teria perdido o controle na rodovia e batido violentamente contra um contâiner localizado às margens da pista. O motorista, identificado como Luís Henrique Assis, foi ejetado do automóvel após a batida e morreu na hora. O corpo dele foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) de Londrina.

Já os dois passageiros do veículo, não identificados, sofreram ferimentos graves. Eles foram atendidos pelo Samu de Arapongas e encaminhados para o Hospital João de Freitas.

Reprodução/Portal Rolândia 190
Reprodução/Portal Rolândia 190


O carro conduzido pela vítima fatal ficou completamente destruído após o acidente.

NACIONAL NAC DE ROLÂNDIA VENCE A 1ª NO TORNEIO DA MORTE

GOL DE TCHARLES.. 1 A ZERO. UMA BRILHANTE VITÓRIA. UM BOM JOGO PARA A EQUIPE DE ROLÂNDIA, QUE AINDA PERDEU DOIS GOLS FEITO. O LONDRINA PERDEU EM CASA PARA O MARINGÁ, DE VIRADA, 2 A 1.

Redação Bonde






O Nacional, de Rolândia, venceu o Rio Branco pelo placar de 1 a 0, na tarde deste domingo (5), no Gigante do Itiberê, em Paranaguá, na primeira rodada do Torneio da Morte. O gol da vitória foi anotado por Tcharlles aos 36 minutos do primeiro tempo.

Com o triunfo, a equipe somou três pontos enquanto o Leão da Estradinha permanece com zero. Na próxima rodada, o Nacional receberá o Atlético-PR na quinta-feira, dia 9, às 19h30. O Rio Branco, por sua vez, visitará o Prudentópolis, na quarta-feira, dia 8, às 20h.

DR. PEDRO KRELING DE ROLÂNDIA NA FOLHA DE LONDRINA


Médico de coração

Em plena atividade, cardiologista completa 50 anos de profissão e recebe homenagem do Conselho Regional de Medicina pela atuação

Anderson CoelhoProfessor aposentado do curso de Medicina da UEL, Pedro Kreling atende em seu consultório e em três hospitais, e também prepara um livro: "Não quero partir dessa sem deixar um legado"
"Não penso em parar", avisa o cardiologista Pedro Kreling, que comemorou recentemente cinco décadas de profissão. A data especial rendeu homenagens do Conselho Regional de Medicina (CRM) pelo trabalho ininterrupto nesses 50 anos, sem quaisquer advertências ou penalidades. A cerimônia aconteceu em Curitiba, mesma cidade em que Kreling se formou, em 1964. "Foi uma linda homenagem, no Dia do Médico, 18 de outubro."

Segundo Kreling, foram dois sentimentos. "Me fez pensar duas vezes, com alegria, porque minha mulher e meu filho estavam lá comigo, e também com uma certa nostalgia. Me lembrei quando saía do HC (Hospital das Clínicas) para almoçar e pensava na contagem regressiva para a formatura", conta o médico. Nascido em Selbach, Kreling deixou o Rio Grande do Sul ainda pequeno para acompanhar a família, de mudança para Rolândia. "Foram vários dias de trem", lembra o médico sobre a viagem que o trouxe para o Norte do Paraná.

Londrina entrou na história do médico quando ele e um grupo de sete amigos decidiram que queriam mais da vida. "Em cidade pequena, os estudos paravam no ginásio. Queríamos estudar e por isso viemos para Londrina, onde fizemos o científico", conta. Na sequência, optou pela Medicina, uma das pouquíssimas ofertas de curso superior naquela época, ao lado de Engenharia e Direito. "A única faculdade de Medicina ficava em Curitiba", lembra.

Kreling só passou no segundo vestibular. "Não tinha dinheiro para o cursinho, que era muito caro", conta. "Sabia que a minha performance não tinha sido boa, então comecei a ver a lista dos aprovados pelo final e vi meu nome em segundo lugar", diverte-se o médico.

No segundo ano de faculdade, um susto familiar o fez optar pela cardiologia. "Meu pai faleceu, disseram que foi um mal súbito. Foi quando eu decidi que seria cardiologista", define. Com o diploma nas mãos, rumou a São Paulo para fazer a residência. "Tinha ligado para o Dante Pazzanese e quando peguei o táxi da rodoviária me levaram a um outro hospital, não sabia que havia dois HCs. Mas foi a minha sorte, acabei acertando com o Luis Venere Décourt, que foi meu exemplo, um professor sério, humanista, um estudioso", lembra.

Nos três anos fazendo residência em São Paulo, Kreling teve contato com Euryclíades de Jesus Zerbini, conhecido por ter feito o primeiro transplante de coração no Brasil, em 1968. "Nós preparávamos os pacientes para o Zerbini", lembra o médico, que viveu na capital paulista todo o início do cateterismo no País, um momento efervescente.

Ao voltar para Londrina, no final da residência, uma dica do mestre Décourt serviu para os próximos 40 anos de vida profissional de Kreling. "Ele me disse que seria bom que eu entrasse para a faculdade, que eu fizesse dois períodos, um no consultório e outro dando aulas. Segundo ele, isso iria aprimorar tanto um quanto outro. Eu não ficaria rato de laboratório, se optasse apenas pela faculdade, ou não evoluiria cientificamente, se ficasse apenas no consultório", lembra.

Foram 40 anos, até a aposentadoria, dedicados ao curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina. "Aceitei um convite do Ascêncio Garcia Lopes para ser professor", explica Kreling, que foi um dos pioneiros do curso londrinense. "A aula inaugural foi dada pelo então governador do Paraná Paulo Pimentel no dia 3 de março de 1967, no Teatro Ouro Verde."

"Até falei para minha esposa, Neusa, que gostaria de ver como é não fazer nada por uns dois anos", explica o médico, que tem a fotografia como hobby. "Também jogo tênis regularmente e já fui colecionador de selos, filatelista, e de moedas, mas parei", lista. Nos últimos três anos Kreling vem se dedicando ao livro "O coração: seus mitos, sua história, seus males", que deve ser publicado ainda este ano. "Não é um livro técnico, é para o leigo, mas também não é para aprender a se tratar", adianta.

O cardiologista também prepara uma autobiografia, reunindo documentos e fotos antigas. "Não quero partir dessa sem deixar um legado, que eu passei por aqui", avisa Kreling.
Karla Matida
Reportagem Local

sábado, 4 de abril de 2015

BLOG DO FARINA NO " PAÇOCA COM CEBOLA " DE CLAUDIO OSTI

 




EIS A MATÉRIA:

Vereador provoca um “fora povo” em Rolândia

Diz o blog do Farina, de Rolândia, que o vereador Reginaldo Silva pediu para que fosse lida a ata inteira da sessão anterior que tem 70 páginas.  70 longuíssimas páginas. Muita gente que acompanhava a sessão foi embora.

Cambeenses são baleados após realizarem assalto em Arapongas


Dois elementos de Cambé foram roubar uma lotérica em Arapongas, na Rua Beija-Flor esquina com Avenida Arapongas e conseguiram levar R$ 200,00....portalcambe.com.br|Por . http://www.portopress.com

POR QUE AMO ROLÂNDIA E O NORTE DO PARANÁ

PORQUE AMO ROLÂNDIA

Eu amo Londrina... como amo também Rolândia e o norte do Paraná. Se tem uma pessoa bairrista esta pessoa sou eu. Aqui é um lugar de fartura, de gente trabalhadora e honesta. Quando viajo para fora do norte do Paraná logo sinto saudade da terra vermelha e das nossas paisagens repletas de soja, milho, feijão arroz e café.  Quando vou chegando, já sinto-me mais feliz ao contemplar as primeiras paisagens rurais. Mas, para comemorar os 80 anos de Londrina, vou falar porque amo Londrina. Quando pequeno meu saudoso pai levava eu, meus irmãos e minha mãe para passear uma vez por ano em Londrina. Sempre no Natal... Meu pai aproveitava para comprar com preços "mais em conta" os nossos presentes. Íamos de jipe 1951. Minha mãe, meu pai e minhas irmãs pequenas iam na frente... eu e meus 3 irmãs atrás na caçamba. Quando chegávamos na entrada da cidade meu pai  mostrava para nós uma indústria de verdade: a empresa Cacique de café solúvel... para nós era uma novidade... Rolândia nesta época só tinha um pequeno comercio e empresas de beneficiamento de café e duas serrarias. Ao entrarmos em Londrina em época de Natal ficávamos encantados com tudo: mais carros nas ruas... os luminosos...  as ruas enfeitadas com luzes piscando... muitas pessoas...  famílias inteiras andando na ruas... era o clima de natal nos anos 60... Não sabíamos para onde olhar. Tudo nos encantava... meu pai abria a porta traseira do jipe e aquilo para nós era melhor que cinema. Pena que eu não tinha filmadora na época.... Meu pai sempre estacionava o jipe ali na Av. Sergipe, perto da Rodoviária. Já era difícil conseguir vaga naquela época. Mas também todo mundo da região ia para Londrina para passear e comprar os presentes e roupas e sapatos para as crianças. Meu pai, e 90% da população, fazia as compras no "Armarinho Paulista" localizado quase que em frente a rodoviária da Sergipe. Lá encontrávamos quase tudo o que precisávamos. Minha mãe sofria muito dentro da loja. Tinha muita gente fazendo compras. Ela tinha muito medo de perder um dos filhos. Ela carregava a minha irmã Dolores no colo e eu e meus irmão tínhamos que ficar de mãos dadas para não nos perdemos no meio daquela multidão. Acontece que quando víamos os nossos brinquedos prediletos ficávamos excitados e ai largávamos as mãos e cada um ia para um canto. Nesta hora minha mãe aos gritos chamava os seus "pequeninhos" igual faz a galinha com os seus pintinhos.. Zé Carlos... Paulo... Pedro... Marquinhos... peguem nas mãos... venham aqui... dava bronca no meu saudoso pai: - José... você também não ajuda. Cadê o Zé Carlos?... teve um dia que a mocinha do microfone me localizou pelo alto falante... estava perdido e chorando e ouvi a moça falando assim: - Atenção Zé Carlos.. sua mãe está lhe esperando aqui no Caixa... Perguntei para alguém onde era o tal Caixa que na época não sabia o que era... chegando lá minha mãe chorando me abraçou e me entregou para o meu pai com a seguinte ordem: - Segura ele Zé e vê se não o perde mais... meu pai ficou tão contente por ter me encontrado que acabou me presenteando com um revólver de brinquedo da "Estrela", com o coldre, espoletas de tiras, estrela do xerife e balas de plástico. Era um dos meus sonhos. Fui crescendo e o meu amor por Londrina também... chegou a época do vestibular... prestei vestibular e passei para o curso de direito na UEL em 1975. Com o fechamento do cinema em Rolândia frequentava os cinemas de Londrina ... cine Vila Rica.. Ouro Verde.. agora mais recente os cinemas do Shopping Catuai. Casei e minha segunda filha nasceu no Hospital Evangélico.  Minha filha mais velha casou e o meu genro foi contratado para lecionar do Colégio Max e depois Sants James... sempre Londrina... Meu amor por Londrina é tão grande que um dos meus vídeos de maior sucesso no YouTube é o "Sete Locomotivas acelerando em Londrina". Falando em vídeos, para homenagear para sempre a minha querida Londrina gravei alguns filmes com o nome "Amo Londrina by Farina" onde me irmano com alguns londrinenses deixando mensagens eternas do nosso amor por esta cidade e região. Recentemente produzi um vídeo com o nome "Trem dos Pioneiros de Londrina" gravado na antiga estação onde entrevistei um pioneiro de 1937. Neste dia  deixei algumas lágrimas pela emoção ao imaginar os pioneiros chegando e começando do zero uma vida nova no meio da floresta virgem. Na hora da narração a voz embargou... enxuguei a lágrima e continuei... que lugar mágico aquela estação... aquele trem Maria Fumaça. Londrina deve tudo aos pioneiros, aos ingleses e ao Trem. Sou neto, com muito orgulho, de pioneiros, por parte de pai e de mãe. Meus avós estão sepultados em Rolândia. Terminando quero deixar mais uma vez vez gravado neste texto o meu amor e gratidão por esta região mágica em que nascemos, crescemos e queremos um dia ser sepultado. ( não estou com pressa)... Se alguém das atuais e futuras gerações lê-la e servir de exemplo e incentivo ficarei imensamente feliz. Mas digo que vale a penar morar aqui... trabalhar... viver... lutar e se preciso for morrer por Londrina e pelo Norte do Paraná.  JOSÉ CARLOS FARINA ( BLOG DO FARINA )