JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER
terça-feira, 7 de abril de 2015
8 FERIDOS E 4 DETIDOS EM BRASÍLIA HOJE EM FRENTE O CONGRESSO NACIONAL
Grupo entra em conflito com PM em ato contra a terceirização no DF
PM usou spray de pimenta para impedir acesso à chapelaria do Congresso.
Ato aconteceu no dia previsto para votação de projeto sobre tema na Câmara.
Do G1 DF
Manifestantes em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, entraram em
conflito com policiais militares no protesto contra o projeto de lei
que amplia a terceirização, realizado pela CUT, MST, UNE e outras
entidades, com apoio do PT, que aconteceu na tarde desta terça-feira
(7). Sindicatos ligados à CUT e outras entidades fizeram manifestações em 17 estados e no DF.
Os primeiros manifestantes chegaram ao gramado em frente ao Congresso Nacional às 13h. A confusão teve início pouco depois das 15h. Às 16h20, os participantes seguiram a caminho do anexo 2 da Câmara. Por volta das 18h30, eles começaram a deixar o local em ônibus.
Segundo a PM, cerca de 2,5 mil pessoas participaram do ato. De acordo com dirigentes da CUT, o protesto reuniu 4 mil pessoas. A assessoria de imprensa da Câmara dos Deputados informou que ao todo quatro pessoas foram detidas e oito ficaram feridas. Entre os que se machucaram estão três manifestantes, um visitante, dois policiais militares e os deputados Vicentinho (PT-SP), atingido por spray de pimenta, e Lincoln Portela (PR-MG), que levou um soco de um dos manifestantes.
A PM informou que cinco manifestante foram conduzidos para a delegacia do Congresso, sendo dois por dano ao patrimônio, dois por lesão corporal e um por furto. Segundo a corporação, um manifestante ferido e quatro policiais foram foram encaminhados ao posto de saúde.
Os primeiros manifestantes chegaram ao gramado em frente ao Congresso Nacional às 13h. A confusão teve início pouco depois das 15h. Às 16h20, os participantes seguiram a caminho do anexo 2 da Câmara. Por volta das 18h30, eles começaram a deixar o local em ônibus.
Segundo a PM, cerca de 2,5 mil pessoas participaram do ato. De acordo com dirigentes da CUT, o protesto reuniu 4 mil pessoas. A assessoria de imprensa da Câmara dos Deputados informou que ao todo quatro pessoas foram detidas e oito ficaram feridas. Entre os que se machucaram estão três manifestantes, um visitante, dois policiais militares e os deputados Vicentinho (PT-SP), atingido por spray de pimenta, e Lincoln Portela (PR-MG), que levou um soco de um dos manifestantes.
A PM informou que cinco manifestante foram conduzidos para a delegacia do Congresso, sendo dois por dano ao patrimônio, dois por lesão corporal e um por furto. Segundo a corporação, um manifestante ferido e quatro policiais foram foram encaminhados ao posto de saúde.
Segundo a PM, 200 policiais foram destacados para o local. A
manifestação também incluiu como pauta a defesa da Petrobras, a reforma
política e o governo Dilma, mas atacou o ajuste fiscal.
A confusão teve início depois que manifestantes tentaram passar com o caminhão de som pela área que dá acesso à chapelaria do Congresso. Segundo a PM, eles foram impedidos de seguir pelo local porque bloqueariam a entrada.
Um dos atingidos pelo spray de pimenta foi o deputado federal Vicentinho (PT-SP), que foi fotografado chorando. Um manifestante se feriu durante o confronto. Ele foi visto sangrando na entrada da chapelaria.
Às 15h45, manifestantes e polícia pararam de avançar e mantinham distância. A PM fez uma barreira para impedir a aproximação dos participantes do ato na entrada do Congresso.
A confusão teve início depois que manifestantes tentaram passar com o caminhão de som pela área que dá acesso à chapelaria do Congresso. Segundo a PM, eles foram impedidos de seguir pelo local porque bloqueariam a entrada.
Um dos atingidos pelo spray de pimenta foi o deputado federal Vicentinho (PT-SP), que foi fotografado chorando. Um manifestante se feriu durante o confronto. Ele foi visto sangrando na entrada da chapelaria.
Às 15h45, manifestantes e polícia pararam de avançar e mantinham distância. A PM fez uma barreira para impedir a aproximação dos participantes do ato na entrada do Congresso.
Durante o protesto, as lideranças da CUT pediram para que os
participantes vaiassem o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), e o presidente do partido Solidariedade, Paulinho da Força
(SD-SP).
Por volta das 16h20, o grupo começou a se dispersar. Segundo os manifestantes, estava prevista uma vigília no anexo 2 da Câmara, onde o grupo iria acompanhar a votação do projeto de lei 4.330 na Câmara dos Deputados, que estava na pauta desta terça. A proposta regulamenta contratos de terceirização no mercado de trabalho. Se aprovado, será encaminhado diretamente para votação no Senado.
Após reunião dos líderes dos partidos durante a tarde, o relator do projeto, deputado Arthur Maia (SD-BA), disse que a Câmara iniciará nesta quarta (8) a votação do texto. Na sessão desta terça, os deputados analisam pedido para que a matéria tramite em regime de urgência, ou seja, possa ser votada diretamente no plenário e não precise passar por comissões.
O projeto tramita há 10 anos na Câmara e vem sendo discutido desde 2011 por deputados e representantes das centrais sindicais e dos sindicatos patronais. Ele prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade e não estabelece limites ao tipo de serviço que pode ser alvo de terceirização. Além disso, prevê a forma de contratação tanto para empresas privadas como públicas.
Outros estados
CUT, MST, UNE e outras entidades, com apoio do PT, promoveram atos pelo Brasil nesta terça, contra o projeto de lei que amplia a terceirização, a favor da Petrobras, da reforma política e do governo Dilma, e contra o ajuste fiscal. Os protestos ocorreram no DF e nos estados do AC, AL, AP, BA, CE, DF, MA, MG, MT, PB, PE, PR, RJ, RN, RS, SE e SP.
Em Minas Gerais, os manifestantes se reuniram na Praça Afonso Arinos. De acordo com o secretário de Comunicação da CUT no estado, Neemias Rodrigues, o protesto é contra o PL 4330, que trata da terceirização, o ajuste fiscal, a corrupção e a redução da maioridade penal. Os manifestantes defendem a Petrobras, a democratização dos meios de comunicação, a democracia e a reforma política.
O ato em São Paulo começou por volta das 12h em frente ao Hospital das Clínicas e seguiu para a Rua da Consolação, onde ocupou parcialmente a via até acabar, por volta das 13h. Também houve uma caminhada da Frente Democrática em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) no centro da cidade. O trânsito ficou lento na região, segundo a CET.
No Rio de Janeiro, trabalhadores da Petrobras e de empresas terceirizadas que prestam serviço para a empresa fizeram um ato em defesa dos direitos dos trabalhadores no Terminal Aquaviário, na Freguesia, na Ilha do Governador, e na Termoelétrica Barbosa Lima Sobrinho, em Seropédica, na Baixada Fluminense, na manhã desta terça.
O protesto no Centro de João Pessoa reuniu 200 pessoas, segundo a organização. A polícia não tem uma estimativa de público. O ato começou por volta das 8h com um café da manhã no Ponto de Cem Reis. Por volta das 10h, os manifestantes caminharam até a Superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego.
Em Alagoas, a manifestação começou às 8h30, em frente à Casa da Indústria, na Avenida Fernandes Lima, no bairro do Farol, em Maceió. O ato durou cerca de uma hora e meia. Segundo a organização, pouco mais de 10 pessoas participaram do ato, que não foi acompanhado pela polícia.
O protesto em Salvador reuniu, segundo a organização, 100 pessoas – 70, segundo a Polícia Militar. A concentração começou por volta das 7h em frente à Federação das Indústrias do Estado da Bahia. Às 9h20, os manifestantes saíram em caminhada pelas ruas da região.
O ato em Fortaleza teve a adesão de motoristas e cobradores de ônibus, que fecharam terminais. Outro grupo de trabalhadores protestou no aeroporto, sem afetar os voos, e houve ainda protesto na Praça do Ferreira, no Centro da capital cearense.
Em São Luís houve uma coletiva de imprensa na sede da CUT pela manhã. A representante da entidade Júlia Nogueira disse os motivos pelos quais a CUT é contra o projeto que regulariza a terceirização.
Os manifestantes se concentram no Parque 13 de Maio para o ato no Recife. A CUT-PE estimou 3 mil pessoas na passeata, que está prevista para começar às 17h, fazendo percurso pela Avenida Conde da Boa Vista, Ponte Duarte Coelho e Avenida Guararapes.
Em Natal, o ato foi realizado pelos servidores da saúde como parte de uma jornada nacional promovida pelo CSP-Conlutas e outras entidades. De acordo com o Sindsaúde/RN, o protesto é "contra os ataques aos direitos trabalhistas" e também marca o início da campanha salarial da categoria, "que exige condições de trabalho, reajuste e melhorias na saúde pública".
O protesto em Aracaju começou por volta das 15h na área dos mercados centrais e tinha previsão de seguir em passeata até o Calçadão de Laranjeiras. Cerca de 200 manifestantes participaram do ato, segundo a organização.
Pelo menos 30 pessoas participaram do ato pela manhã no Centro de Rio Branco, segundo a CUT no Acre. A Polícia Militar estima que participaram entre 20 e 30 pessoas.
Em Macapá, no Amapá, o ato contra o projeto que regulariza a terceirização ocorreu na Praça da Bandeira, no Centro, começando às 9h e encerrando por volta das 11h30.
Representantes de movimentos populares e centrais sindicais fizeram um protesto no salão de embarque do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Conforme a organização, eram 50 pessoas no local por volta das 10h.
No Mato Grosso, trabalhadores do Movimento Sem-Terra (MST) bloquearam três rodovias, em protesto para cobrar o assentamento de aproximadamente 600 famílias em quatro fazendas. De acordo com a PRF, 180 pessoas participaram da manifestação.
Em Curitiba, um grupo de manifestantes se reuniu na Praça Rui Barbosa, na região central da cidade no fim da tarde. Eles protestaram contra o projeto de lei que regulamenta os contratos de terceirização no mercado de trabalho. Segundo os organizadores, 50 pessoas participaram do ato. A PM calcula 30 pessoas.
Por volta das 16h20, o grupo começou a se dispersar. Segundo os manifestantes, estava prevista uma vigília no anexo 2 da Câmara, onde o grupo iria acompanhar a votação do projeto de lei 4.330 na Câmara dos Deputados, que estava na pauta desta terça. A proposta regulamenta contratos de terceirização no mercado de trabalho. Se aprovado, será encaminhado diretamente para votação no Senado.
Após reunião dos líderes dos partidos durante a tarde, o relator do projeto, deputado Arthur Maia (SD-BA), disse que a Câmara iniciará nesta quarta (8) a votação do texto. Na sessão desta terça, os deputados analisam pedido para que a matéria tramite em regime de urgência, ou seja, possa ser votada diretamente no plenário e não precise passar por comissões.
O projeto tramita há 10 anos na Câmara e vem sendo discutido desde 2011 por deputados e representantes das centrais sindicais e dos sindicatos patronais. Ele prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade e não estabelece limites ao tipo de serviço que pode ser alvo de terceirização. Além disso, prevê a forma de contratação tanto para empresas privadas como públicas.
Outros estados
CUT, MST, UNE e outras entidades, com apoio do PT, promoveram atos pelo Brasil nesta terça, contra o projeto de lei que amplia a terceirização, a favor da Petrobras, da reforma política e do governo Dilma, e contra o ajuste fiscal. Os protestos ocorreram no DF e nos estados do AC, AL, AP, BA, CE, DF, MA, MG, MT, PB, PE, PR, RJ, RN, RS, SE e SP.
Em Minas Gerais, os manifestantes se reuniram na Praça Afonso Arinos. De acordo com o secretário de Comunicação da CUT no estado, Neemias Rodrigues, o protesto é contra o PL 4330, que trata da terceirização, o ajuste fiscal, a corrupção e a redução da maioridade penal. Os manifestantes defendem a Petrobras, a democratização dos meios de comunicação, a democracia e a reforma política.
O ato em São Paulo começou por volta das 12h em frente ao Hospital das Clínicas e seguiu para a Rua da Consolação, onde ocupou parcialmente a via até acabar, por volta das 13h. Também houve uma caminhada da Frente Democrática em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) no centro da cidade. O trânsito ficou lento na região, segundo a CET.
No Rio de Janeiro, trabalhadores da Petrobras e de empresas terceirizadas que prestam serviço para a empresa fizeram um ato em defesa dos direitos dos trabalhadores no Terminal Aquaviário, na Freguesia, na Ilha do Governador, e na Termoelétrica Barbosa Lima Sobrinho, em Seropédica, na Baixada Fluminense, na manhã desta terça.
O protesto no Centro de João Pessoa reuniu 200 pessoas, segundo a organização. A polícia não tem uma estimativa de público. O ato começou por volta das 8h com um café da manhã no Ponto de Cem Reis. Por volta das 10h, os manifestantes caminharam até a Superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego.
Em Alagoas, a manifestação começou às 8h30, em frente à Casa da Indústria, na Avenida Fernandes Lima, no bairro do Farol, em Maceió. O ato durou cerca de uma hora e meia. Segundo a organização, pouco mais de 10 pessoas participaram do ato, que não foi acompanhado pela polícia.
O protesto em Salvador reuniu, segundo a organização, 100 pessoas – 70, segundo a Polícia Militar. A concentração começou por volta das 7h em frente à Federação das Indústrias do Estado da Bahia. Às 9h20, os manifestantes saíram em caminhada pelas ruas da região.
O ato em Fortaleza teve a adesão de motoristas e cobradores de ônibus, que fecharam terminais. Outro grupo de trabalhadores protestou no aeroporto, sem afetar os voos, e houve ainda protesto na Praça do Ferreira, no Centro da capital cearense.
Em São Luís houve uma coletiva de imprensa na sede da CUT pela manhã. A representante da entidade Júlia Nogueira disse os motivos pelos quais a CUT é contra o projeto que regulariza a terceirização.
Os manifestantes se concentram no Parque 13 de Maio para o ato no Recife. A CUT-PE estimou 3 mil pessoas na passeata, que está prevista para começar às 17h, fazendo percurso pela Avenida Conde da Boa Vista, Ponte Duarte Coelho e Avenida Guararapes.
Em Natal, o ato foi realizado pelos servidores da saúde como parte de uma jornada nacional promovida pelo CSP-Conlutas e outras entidades. De acordo com o Sindsaúde/RN, o protesto é "contra os ataques aos direitos trabalhistas" e também marca o início da campanha salarial da categoria, "que exige condições de trabalho, reajuste e melhorias na saúde pública".
O protesto em Aracaju começou por volta das 15h na área dos mercados centrais e tinha previsão de seguir em passeata até o Calçadão de Laranjeiras. Cerca de 200 manifestantes participaram do ato, segundo a organização.
Pelo menos 30 pessoas participaram do ato pela manhã no Centro de Rio Branco, segundo a CUT no Acre. A Polícia Militar estima que participaram entre 20 e 30 pessoas.
Em Macapá, no Amapá, o ato contra o projeto que regulariza a terceirização ocorreu na Praça da Bandeira, no Centro, começando às 9h e encerrando por volta das 11h30.
Representantes de movimentos populares e centrais sindicais fizeram um protesto no salão de embarque do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Conforme a organização, eram 50 pessoas no local por volta das 10h.
No Mato Grosso, trabalhadores do Movimento Sem-Terra (MST) bloquearam três rodovias, em protesto para cobrar o assentamento de aproximadamente 600 famílias em quatro fazendas. De acordo com a PRF, 180 pessoas participaram da manifestação.
Em Curitiba, um grupo de manifestantes se reuniu na Praça Rui Barbosa, na região central da cidade no fim da tarde. Eles protestaram contra o projeto de lei que regulamenta os contratos de terceirização no mercado de trabalho. Segundo os organizadores, 50 pessoas participaram do ato. A PM calcula 30 pessoas.
protesto, brigas e violência hoje em Brasília
Sindicalistas se mobilizam em pelo menos 10 Estados e no Distrito Federal contra a proposta que deve ser votada nesta terça-feira na Câmara dos Deputados
Atualizada em 07/04/2015 |
Em Brasília, policiais e manifestantes entraram em confronto
Foto:
Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Centrais sindicais realizam protestos em pelo menos 10 Estados e no Distrito Federal contra o Projeto de Lei 4330, que
libera a terceirização para todas as atividades das empresas. A
proposta está na pauta do plenário da Câmara dos Deputados nesta
terça-feira, e o governo trabalha para adiar para o final do mês a
apreciação da proposta.
Em Brasília, um grupo de manifestantes entrou em
confronto com a polícia durante protesto em frente ao Congresso
Nacional. Os policiais fizeram uma barreira para evitar a entrada no
prédio dos manifestantes, mas muitos, com paus de bandeiras, avançaram
sobre os policiais, que reagiram com bombas de efeito moral e spray de
pimenta.
Participam dos atos integrantes da Central Única dos Trabalhadores
(CUT), da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), entre outros.
Policiais e manifestantes entraram em confronto em Brasília
Foto: Reprodução / TV Globo
Se aprovado pela Câmara dos Deputados, o projeto de lei será
encaminhado para votação no Senado. Contrariando o governo, o PMDB
defende a proposta que permite a terceirização da mão de obra em todas
as etapas da cadeia produtiva, liberando a contratação de serviços
terceirizados para qualquer atividade e não estabelece limites ao tipo
de serviço que pode ser alvo de terceirização. O projeto também prevê a
forma de contratação para empresas privadas e públicas.
Trabalhadores defendem que a lei irá deteriorar o mercado de
trabalho. Empresários afirmam que a iniciativa trará maior formalização e
empregos.
Em São Paulo, o primeiro ato começou por volta das
9h30min. Cerca de 200 pessoas se reuniram em frente à Secretaria
Estadual da Saúde e ao Hospital das Clínicas, no bairro de Cerqueira
César em manifestação contra o sucateamento do Sistema Único de Saúde
(SUS) e o projeto de regularização dos contratos de terceirização. As
informações são do jornal O Globo.
Em São Paulo, manifestação aconteceu em frente ao Hospital de Clínicas
Foto: Alice Vergueiro / Futura Press
Eduardo Cunha promete votar terceirização a todo o custo
Leia as últimas notícias
De acordo com o G1, manifestantes também se reúnem em outros 10 Estados: Alagoas, Acre, Amapá, Bahia, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Maranhão. A CUT ameaça o governo Dilma caso o projeto de terceirização seja aprovado. O presidente da CUT-SP, Adi dos Santos, afirmou que as centrais sindicais irão reagir fortemente contra a medida:
— Caso este projeto que libera a terceirização seja aprovado, ele vai desregulamentar as relações de trabalho no Brasil. Os trabalhadores que hoje estão contratados pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) vão perder o seu vínculo empregatício e, certamente, passarão a ter vínculo pelo contrato de pessoa jurídica. Não terão carteira assinada, férias, Fundo de Garantia — ressaltou o presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Adi Santos Lima.
Fiesp estima abertura de 3 milhões de empregos com lei da terceirização
Segundo ele, em média, o trabalhador terceirizado ganha 30% menos do que o vinculado à empresa que contratou o serviço.
Em Alagoas, cerca de 50 pessoas, segundo a Polícia Militar (PM), participam de ato pacífico em Maceió também contra o projeto de lei. Em Amapá, o número de pessoas é o mesmo, segundo a CUT estadual.
No Rio Grande do Sul, trabalhadores das centrais sindicais também protestavam contra a terceirização em um ato no aeroporto Salgado Filho e na Esquina Democrática, no centro de Porto Alegre.
Na Bahia, os manifestantes se reuniram em frente à Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) e encerraram a manifestação por volta das 10h10.
* Zero Hora com agências
ROLÂNDIA: SABINE GIESEN IMPETRA MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ZÉ DE PAULA
Segundo
apuramos, na última quarta-feira o Juiz de Direito da Comarca, Dr.
Marcos Rogério César Rocha, da Vara Cível, concedeu liminar em favor de
Sabine Giesen, em um Mandado de Segurança impetrado contra ato da
presidência da Câmara. Para que todos entendam, Sabine , juntamente com
Rodrigo Locatelli, Reginaldo Boa Compra, Waldemar de Morais, Eneias e
João Ardigo entraram com com um pedido por escrito para apurar possíveis
irregularidades na eleição da mesa executiva. O vereador João Ardigo,
antes da leitura deste pedido no expediente, retirou sua assinatura. O
presidente por este motivo retirou a proposição do expediente. Naquela
sessão a vereadora apresentou seu inconformismo oralmente. O presidente
determinou que o recurso deveria ser apresentado por escrito, tendo lhe
concedido o prazo de 2 dias. Após a mesa receber o referido recurso,
encaminhou o mesmo para parecer perante a assessora jurídica, recebendo
parecer contrário. Em outras palavras, a assessoria entendeu que com a
retirada da assinatura por parte do vereador Ardigo a questão tinha
sucumbido irremediavelmente. Após este impasse a mesa da Câmara foi
completada com a inclusão dos vereadores Waldemar de Morais e Rodrigo
Locateli, nos cargos vagos com as renuncias de Ardigo e Eneias. O
presente Mandado de Segurança não analisou o mérito dos motivos que
ensejaram o citados vereadores a requererem investigação do procedimento
levado a termo na eleição da mesa. A decisão apenas determina o direito
a que o pedido, mesmo com a retirada de uma das assinaturas seja decido
pelo plenário. Desta decisão cabe recurso por parte da mesa junto ao
tribunal em Curitiba, através de Agravo de Instrumento, onde poderá ser
pedido antecipação de tutela, com liminar e efeito suspensivo. Não
sabemos ainda se a mesa vai ou não recorrer. JOSÉ CARLOS FARINA
COMENTÁRIO:
Zé de Paula afirmou que "não tem nada a esconder.. que administra a Câmara cumprindo 100% as leis e o regimento da Casa... que a eleição da mesa e das Comissões Permanentes foi por unanimidade... todos os vereadores concordaram e assinaram a ata"... a assessoria está analisando o pedido mas posso adiantar que não há nada de errado"... que se
assumir de novo a prefeitura reduzirá o número de cargos de confiança e
conduzirá o município com economia e transparência total. vamos
respeitar e cumprir a legislação que juramos obedecer. A nossa
prioridade será o setor de saúde, " - finalizou. JOSÉ CARLOS FARINA
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