Possibilidade de cassação de prefeito, esquenta o clima na Câmara de Rolândia
A
possibilidade real do prefeito de Rolândia, Johnny Lemann, ter o
mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral, deu início a uma
“guerra” na Câmara de Vereadores da cidade. A relatora do processo de
Lehmann, a ministra Maria Thereza de Assis Moura, já pediu data para
julgamento do caso que pode acontecer ainda esta semana.
Se Lehmann for cassado, assume a prefeitura o atual presidente da Câmara, José de Paula.
Mas o próprio José de Paula está num embate árduo com a ex-presidente
da Casa, Sabine Giesen, que foi vice-prefeita no primeiro mandato de
Lehmann. Ela quer destituir o presidente da Câmara e a Mesa Diretora.
O imbróglio começou quando um vereador pediu ao presidente José de
Paula para fazer parte de uma Comissão Permanente. Conforme a Lei
Orgânica da Câmara, cabe à Mesa Diretiva definir os nomes dos
integrantes das Comissões respeitando a representatividade de cada
partido.
José de Paula negou o pedido do vereador.
Sabine Giesen, ingressou com um pedido de abertura de uma Comissão
Especial de Inquérito para investigar se houve abuso de poder por parte
do atual presidente. Porém, um dos vereadores que assinara o pedido de
CEI retirou sua assinatura. E a Mesa Diretiva entendeu, orientada pela
Assessoria Jurídica, que não deveria ler o pedido de CEI- primeiro passo
para que ela pudesse ser aberta – em Plenário.
Sabine Giensen, inconformada, entrou com uma ação na Justiça pedindo
uma liminar para que o solicitação da CEI fosse lida em Plenário. Mas o
juiz do caso entendeu que quem deve decidir se o pedido de CEI será lido
ou não é o Plenário. A discussão deve acontecer na sessão de hoje da
Câmara ou no mais tardar na próxima segunda-feira.