EM DATA DE ONTEM, DIA 06/07, A.P.P., 23 ANOS ESTAVA PARADA NA ESQUINA DA AV. ADELAIDE FARINA
COM A RUA HANS KOPP, PRÓXIMO A IGREJA RESSURREIÇÃO, QUANDO DOIS INDIVÍDUOS ENTRARAM EM SEU
VEÍCULO DANDO VOZ DE ASSALTO, FAZENDO A MESMA DIRIGIR ATÉ PRÓXIMO AO JARDIM CIDADE
VERDE. NESTE LOCAL COLOCARAM A MESMA NO BANCO TRASEIRO E ASSUMIRAM A
DIREÇÃO DO VEÍCULO. UM DOS BANDIDOS FICOU COM A MESMA NA PARTE DE TRÁS
APONTANDO A ARMA PARA A CABEÇA DA VÍTIMA. A VITIMA CONSEGUIU MANDAR UMA
MENSAGEM DE ÁUDIO POR WHATSAPP PARA SEU MARIDO, QUE LOGO EM SEGUIDA ACIONOU A POLÍCIA. OS ASSALTANTES FORAM COM A VÍTIMA E O VEÍCULO ATÉ PRÓXIMO A EMPRESA DORI EM UMA
ESTRADA SEM ASFALTO ONDE DESCERAM DO VEÍCULO E EMPREENDERAM FUGA, LEVANDO COM ELES 450 REAIS E UM ÓCULOS RAY BAN. A VITIMA (UMA JOVEM) INFORMOU QUE
UM DELES ESTAVA USANDO MOLETOM PRETO, BONÉ E TOCA PRETA, O SEGUNDO ESTAVA DE JAQUETA JEANS E DE COR MORENA. FOI REALIZADO O
PATRULHAMENTO POR TODA REGIÃO, MAS NÃO FORAM ENCONTRADOS. QUALQUER INFORMAÇÃO LIGUE NO 190 E SERÁ MANTIDO SIGILO ABSOLUTO.
A Operação Publicano, responsável por investigar um esquema de cobrança de propina descoberto dentro da Receita Estadual em Londrina, terá uma terceira fase. A informação foi confirmada ao Bonde, nesta segunda-feira (6), pelo coordenador do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Jorge Barreto da Costa. O promotor revelou que o Ministério Público (MP) já conseguiu identificar novos fatos relacionados ao esquema de corrupção, mas adiantou que a próxima fase da operação terá, como foco principal, a recuperação do dinheiro desviado pela organização criminosa. "Vamos precisar bloquear os patrimônios adquiridos com o dinheiro da corrupção e revertê-los em valores para os cofres públicos do Estado", destacou.
Arquivo Folha
Organização teria se unido para facilitar a sonegação fiscal mediante o pagamento de propina
Questionado sobre o montante total desviado pela organização, Costa lembrou que o valor ainda continua desconhecido. "É preciso aguardar o resultado da auditoria que está sendo feita pelo Ministério Público", limitou-se a dizer.
Nas duas primeiras fases da Publicano, o MP denunciou quase 200 pessoas à Justiça por participação no esquema criminoso. O promotor também não quis revelar se os novos fatos identificados foram cometidos por elementos já denunciados ou ainda desconhecidos na investigação. "Não podemos adiantar nomes. Isso poderia prejudicar o andamento dos nossos trabalhos", justificou.
A Operação Publicano investiga um esquema criminoso formado por auditores fiscais da Receita, contadores, advogados e empresários, que teriam se unido para facilitar a sonegação fiscal mediante o pagamento de propina. A apuração abrange os crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, concussão e formação de organização criminosa.