JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

terça-feira, 28 de julho de 2015

PAULO FARINA SE DEFENDE DE ACUSAÇÕES DO FACEBOOK


Semana passada fui vítima de uma campanha difamatória totalmente injusta. Pessoas de má-índole acusaram-me (via facebook) de cortar 4 árvores em um imóvel nas imediações da Rua Europa. Sobre a acusação digo o seguinte: 1)- Não ordenei corte algum; 2)- Rolândia me conhece; 3)- Em minha vida plantei milhares de árvores; 4)- Quem são meus acusadores? PAULO AUGUSTO FARINA



JOSÉ DANILSON FALA DO NAC ( NACIONAL DE ROLÂNDIA )


"É muito difícil "tocar" um time no interior do Paraná. Tivemos um monte de problemas durante o campeonato e fomos rebaixados para a 2ª divisão. Tivemos revelações de grandes atletas como é o caso do Manoel que está na Atlético.. o Tcharles... Vieira.. que ainda vão jogar em time grande. Está emprestado ao Cianorte. O NAC não deve nada para ninguém. Seria bom se aparecesse outra pessoa para assumir a presidência. Após os anos 90 o NAC sempre trabalha com alguns jogadores da casa. Tivemos uma boa parceria com o Mario de Porto Velho, do Gema. Levamos 12 atletas nossas para o Genus onde fomos campeões da 1ª divisão. Estou  cansado. É difícil tocar futebol. Pouco patrocínios.  É muito caro. em torno de R$ 8 mil reais por jogo. Gastamos cerca de 60 mil só com Federação e arbitragem no ultimo campeonato. Sobre a concessão do Estádio não há como o município não dar apoio, pois o NAC é o time da casa. O estádio foi doado pelo NAC ao Município. Nem precisaria de comodato. O futuro do NAC é não parar nunca. A população poderia comparecer mais ao estádio. Temos uma torcida organizada, a Ressaca Azul. Ela é pequena mas mt fanática. Precisamos tbm de patrocino das empresas de Rolândia e apoio da imprensa.  Pediu apoio ao Zé de Paula que já foi narrador esportivo da rádio local. josé carlos farina

LADRÃO É PRESO NA HORA DO ASSALTO






Homem é detido logo após tentativa de roubo no Jardim Santo Amaro em Cambé
A Polícia Militar de Cambé (PM) soldados Moreno e Moraes com apoio do soldado Weigert e Cabo Carlos prenderam na tarde desta terça-feira (28/07)...
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NOTÍCIAS DE ROLÂNDIA AGORA

REUNIAO COM EMPRESARIOS DE LONDRINA/ASSAI - O presidente da Câmara, Alex Santana (PROS), o empresário Marcos Antônio Varella Bomtempo e o prefeito José de Paula (PSD), visando à transferência da sede de sua empresa. O empresário atua na confecção de caixas eletrônicos para todo o Brasil. O diretor da Câmara de Rolândia, Reginaldo Burhoff e a empresária Juliana Bomtempo também participaram do encontro.




FARINA EMBARCA NO TREM PARA SÃO PAULO NOS ANOS 70


Uma viagem inesquevível

Aconteceu nos anos 70. Eu, minha querida mãe e meu primo Toninho (foto ao lado -sempre presente em quase todas as minhas aventuras). Viagem de Rolândia à São Paulo onde fomos passear na casa de parentes. Saímos de Rolândia por volta das 21 horas. Tinha na época 16 anos. Tudo nesta viagem foi maravilhoso. Foi a minha primeira viagem de trem. Lembro-me da ansiedade até que o trem apareceu com aqueles faróis poderosos, soltando fumaça e aquele barulhão do motor. Meu coração acelerou. O chefe da estação que portava um bonito quepe bateu o sino de bronze anunciando oficialmente a chegada do trem. Embarcamos. Minha mãe ( que era a primeira vez que viajava sem a presença do meu saudoso pai) acenava chorando ao início da marcha do trem. Ficamos olhando o meu pai e irmãos na plataforma da estação até sumirem. Mal começou a viagem a minha mãe pegou um rosário e começou a rezar pedindo proteção para a viagem. A preocupação dela era que o meu tio João não estivesse esperando na Estação Sorocabana em São Paulo. Por volta da meia noite fiquei entendiado com a lentidão da viagem, e não conseguindo dormir com o balanço e barulho do atrito das rodas de aço nas emendas dos trilhos, fui até o vagão refeitório onde comprei uma revista. Sentei ao lado de uma das mesas para ler. Pedi uma bebida e um maço de cigarro. Minha mãe preocupada com a minha demora e já chorando achando que tinha caído para fora do trem, mandou o meu primo me procurar. Me encontrou lá no refeitório com toda pose, sentado, lendo, fumando e bebendo ao lado de dois garçons vestidos com ternos brancos. Sendo meu primo morador da roça ficou c
om vergonha de entrar ali, só acenou com a cabeça e voltou pra contar o que viu. Até hoje ele ri muito ao descrever esta cena. Ao amanhecer eu e meu primo fomos para o último vagão onde havia uma espécie de varanda. Eli fumando um cigarrinho íamos contemplando as belas paisagens. Os lavradores paravam de carpir ou arar a terra para acenar para nós. Nos sentíamos muito importantes ao recebermos estes acenos. Minha mãe continuava a rezar com o rosário na mão. Só parava para mandar o cobrador de bilhetes nos avisar para não irmos muito longe (como se isso fosse possível). A uma certa altura da viagem, já chegando em São Paulo, eu e meu primo ficamos na "paquera" em frente o vagão de sanitários. Estava encostado na porta do sanitário feminino quando, em uma curva, a porta abriu e eu fui arremessado para dentro. Acabei machucando a perna com o impacto no vaso sanitário (Ainda bem que não tinha nenhuma mulher lá dentro). Meu primo ri até hoje desta proeza. A viagem foi muito emocionante do começo ao fim. A parte ruim era aguentar o cobrador de cinco em cinco minutos querendo ver os bilhetes e os vendedores de revistas, jornais, sanduíches e pratos feitos. Eles passavam a todo instante gritando: - Olha o sanduíche... prato feito.. revistas.. (como coisa que a gente não sabia!...). Os caras eram reconhecíveis até no escuro. Portavam um paletó preto com o distintivo da RVPSC (Rede Viação Paraná Santa Catarina) e um quepe da mesma cor, com emblema de bronze. Pareciam uns generais. Interessante que eram todos gordos. Eu acho que ele mais comiam aquela comida do que vendiam. A viagem durou uma noite mais meio dia. A cada cinco minutos, quando enfim o trem embalava, tinha que parar... Mais uma estação. Daqui em São Paulo eu acho que haviam mais de 1.000 estações. Nunca vi coisa igual. Minha mãe quando viu o meu tio João nos esperando na Estação em meio a tanta gente só faltou pular em cima dele pulando a janela, tamanha a alegria. Saímos com o meu tio, carregando malas enormes em meio a multidão. Com medo de me perder do meu tio andei levando uns safanões, pois andei acertando as canelas de alguns transeuntes. Já ao lado do meu tio minha mãe agora ia rezando agradecendo o sucesso da viagem. Mas, falando sério, foi a viagem mais emocionante que tive na minha vida até hoje. Dificilmente vou fazê-la de novo, pois nem mais trem de passageiros temos. JOSÉ CARLOS FARINA - ROLÂNDIA - PR.


OBS.: Na 1ª Foto o meu primo Toninho. Ele não é louco não. A foto foi tirada na festa de um casamento da família. É claro que tinha bebido um pouco.... Na 2ª um trem daquela época (museu do trem de Baurú)...