O grupo "Rolândia na Depressão" lançou uma campanha para diminui os salários dos vereadores de Rolândia (a exemplo de cidades vizinhas), mas até agora nenhum vereador disse se gostou e se vai apoiar a ideia. Ora, esta diminuição de salários só vai valer para a próxima legislatura, e assim, vê-se que a maioria dos atuais vereadores é candidato à reeleição e querem manter o atual nível de vencimentos. Penso que o vereador que não apoiar este pedido do povo vai sair em desvantagem. Eu pessoalmente digo que sairia candidato à vereador para ganhar um salário mínimo. Candidatos como eu que não gastam dinheiro nas campanhas, com churrascos, gasolina e banner gostam da ideia. Só vai se candidatar daqui para a frente apenas quem quiser trabalhar com amor e idealismo por Rolândia. O povo sabendo que o salário é baixo não vai mais "morder" candidatos a troco de voto, como ainda acontece "por debaixo dos panos". Esta corrente que tomou conta da maioria das cidades do norte do Paraná está ajudando muito na recuperação do prestígio da classe política. Até Londrina aderiu. JOSÉ CARLOS FARINA
Depois da polêmica envolvendo a promotora do Ministério Público do Paraná (MP-PR), Leila Schimiti, resolveu se ausentar dos trabalhos. Schimiti pegou licença na última segunda-feira (10), que seguirá até a próxima segunda (17). Depois disso, a promotora ficará mais 25 dias em férias, retornando ao cargo somente na segunda semana de setembro.
Na noite do último sábado (8), a promotora acabou se envolvendo em um acidente de trânsito com três veículos e foi levada à delegacia após se recusar a fazer o teste do bafômetro. Por meio de nota, a promotora caracterizou o episódio como lamentável e pediu desculpas aos envolvidos no acidente e à sociedade. Ela também afirmou que vai se submeter às consequências legais pelo ato e pediu a Deus serenidade para lidar com a situação.
A Associação Paranaense do Ministério Público (APMP) também se manifestou sobre o caso por meio de nota assinada pelo presidente Cláudio Franco Felix. A associação afirmou que "adotará todas as providências para que os fatos sejam imparcialmente apurados e para que eventuais responsabilidades penais e/ou administrativas sejam identificadas".
Também descartou qualquer interferência "da aludida agente ministerial, ou de quaisquer outros integrantes do Ministério Público, com o objetivo de obstar ou dificultar a atuação das autoridades" durante o acidente, repelindo afirmações de que "houve ou haverá privilégios em favor de membros do Ministério Público".