Mistério ronda o caso da menina encontrada morta em um terreno baldio na Rua Domingos Bertoncelo, Jardim Monte Carto II, em Rolândia. A criança aparentando ter de 4 a 6 anos, é de cor clara e estava usando um short, cor rosa e camiseta florida. Até agora ninguém reclamou o corpo. Uma das hipóteses é que ela poderia ter sido sequestrada e morta fora de Rolândia e o corpo apenas "desovado" aqui. Mas são apenas conjecturas. O Instituto Médico legal ainda não apresentou laudo da causa mortis. A polícia de Rolândia pede que se alguém tiver alguma pista ligue no 190.
Ao contrário do que muita gente imagina, nem todo jovem é ligado em questões sexuais. Prova disso é o número crescente de jovens que se dizem assexuados. Nos últimos 10 anos, grupos e fóruns na internet evidenciaram o aumento de comunidades de pessoas que declaram sua falta de desejos sexuais. No entanto, pesquisas e dados são limitados e é difícil estimar quantas pessoas no mundo se consideram assexuais.
Robin tem 23 anos, é virgem, diz que não tem desejo sexual por nenhuma outra pessoa e que nunca beijou ninguém. "Eu não tenho nenhum desejo sexual por ninguém. Eu nunca fiquei excitado fisicamente ou mentalmente por outro ser humano. E eu não acredito que eu esteja perdendo alguma coisa", disse ele, em entrevista à Rádio 5, da rede BBC.
Pessoas que se sentem como Robie são consideradas pela ciência como assexuadas, ou seja, são incapazes de sentir atração sexual. Vale ressaltar que esse comportamento
é uma orientação sexual e não uma opção de celibato.
Pesquisadores comportamentais ainda não sabem, no entanto, se a assexualidade é alguma coisa que dura por toda a vida, ou apenas por um período.
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No Reino Unido, estima-se que 1% da população se identifique assim, disse Matt Dawson, professor de Sociologia da Universidade de Glasgow. Ele integrou um grupo que entrevistou, por dois anos, 50 pessoas assexuais sobre suas experiências. Para muitos, sexo e romance são duas coisas distintas: alguns têm relacionamentos bem próximos, outros têm relacionamentos românticos mas não sexuais. "De forma alguma se trata de pessoas sem relacionamentos íntimos", disse ele.
Apesar da apregoada liberdade sexual em todo o mundo, ainda há problemas na aceitação de assexualidade. Estudos destacam que os assexuados sofrem mais preconceito do que pessoas com outras orientações sexuais.
George Norman, um ativista sexual e estudante da Universidade de York disse que as pessoas tendem a tirar conclusões negativas sobre esse assunto, mas entre os jovens a aceitação está ficando cada vez maior. "É importante para todo mundo entender que sexo e romance não são necessariamente a mesma coisa. Podem ser coisas distintas", afirmou.
Além de assexuadas, algumas pessoas vão ainda mais longe e se consideram arromânticas. De acordo com profissionais, tratam-se de indivíduos que não têm qualquer atração romântica por outros, recusando qualquer tipo de contato físico, até mesmo serem tocadas. (Com informações de BBC)