Vídeo mostra que grupo segue e ofende a senadora no terminal em Curitiba.
Um dos manifestantes chega a ameaçar homem que acompanha Gleisi.
Do G1 PR GLOBO
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A senadora Gleisi Hoffmann (PT) foi hostilizada por um grupo de manifestantes no aeroporto Afonso Pena, na Região Metropolitana de Curitiba, na noite de quinta-feira (8). Um vídeo gravado por um manifestante e publicado no YouTube mostra que o grupo seguiu a senadora e as pessoas que a acompanhavam desde o desembarque até o estacionamento, gritando palavras ofensivas.
O vídeo mostra que um dos manifestantes, que estava andando logo atrás da senadora e filmando a situação, chega a ameaçar um homem que acompanhava a senadora e tentava filmar os rostos dos que praticavam o ato de hostilidade. “Abaixa essa p... aí e vai andando”, disse, antes de ser contido por outro manifestante.
A senadora foi chamada de “corrupta velha”, “assaltante”, dentre outros termos pejorativos.
De acordo com a assessoria de Gleisi Hoffmann, a senadora, que tem residência em Curitiba, havia chegado de Brasília para participar de um evento sobre refugiados na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) como representante da Comissão de Direitos Humanos do Senado.
Em nota, a senadora afirmou que as manifestações são próprias da democracia, mas que considera demasiada a agressão. Leia na íntegra:
"Manifestações são próprias da democracia e é pela democracia que nós estamos lutando. As pessoas têm o direito de criticar, de se expressar. O que acho demasiado é a agressão, o insulto, o ataque. Participei a vida toda de manifestações e nunca destratei ninguém. Não é isso que constrói, o que constrói é a troca de ideias, o diálogo.
Mas compreendo o momento político e a forma como a população recebe as informações. Não é por isso que vou deixar de fazer qualquer atividade. Vou continuar meu trabalho em Brasília e no Paraná, sempre em defesa da democracia, da paz e da justiça social".
A Polícia Civil de Apucarana, no norte do Estado, instaurou inquérito para investigar um médico que supostamente estaria abusando sexualmente de suas pacientes durante consulta. Duas mulheres teriam registrado boletim de ocorrência alegando a situação.
De acordo com a delegada titular da Delegacia da Mulher, Iane Cardoso do Nascimento, as denúncias impulsionaram a investigação. No entanto, ainda não há convicção plena de que o crime tenha realmente ocorrido.
"O inquérito está em andamento, mas neste primeiro momento não queremos divulgar o nome e nem o 'modos operandi' do médico. Nosso objetivo por enquanto é orientar as mulheres a procurarem a delegacia e registrarem denúncias caso percebam que o médico ultrapassou o limite ético durante a consulta. Precisamos saber se existem mais vítimas deste profissional ou de qualquer outro", alega.
Como a investigação corre em sigilo, a delegada preferiu não informar a especialidade do médico.
Um homem de aproximadamente 40 anos foi preso no fim da tarde desta sexta-feira (8), em Apucarana (região Norte do Paraná), após ser acusado de ter torturado e espancado um bebê de um ano e meio.
A criança seria enteada do acusado. Exames médicos apontaram que ela tinha fraturas nos braços, pernas e costelas. A criança está internada em estado grave no Hospital da Providência.
O padrasto teria confessado o crime, além de também ter ameaçado e praticado abusos contra a mãe da criança.
O homem, cuja identidade não foi revelada pela polícia, foi detido após uma denúncia recebida pela polícia e levado para a 17ª Subdivisão Policial de Apucarana.