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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quarta-feira, 25 de maio de 2016

ROLÂNDIA NO BONDENEWS

Um dia após grave acidente, sinalização é melhorada em rodovia que corta Rolândia

Rafael Machado - Redação Bonde - 24/05/2016
A Secretaria de Infraestrutura de Rolândia, na região metropolitana de Londrina, deslocou funcionários para promover melhorias no Contorno Norte do município, que compreende trechos da PR-323. O local é motivo constante de reclamação de motoristas por causa da ausência de sinalização e do barro espalhado pelas duas partes da pista, o que aumenta o risco de acidentes. 

Este foi o motivo apontado por um condutor de uma carreta para justificar uma colisão registrada pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE) durante a noite desta segunda-feira (23). Emerson Camargo seguia com o caminhão carregado de artigos de couro para Paranaguá, no litoral do Estado, quando acabou deslizando no barro. A única alternativa foi jogar o veículo para o canteiro.

Reprodução/Whatsapp Grupo Folha
Reprodução/Whatsapp Grupo Folha


Por sorte, ninguém trafegava no sentido contrário. A cabine ficou completamente destruída, mas o motorista conseguiu livrar-se dos destroços. No local, a PRE encontrou vários pedaços de outros carros. Testemunhas afirmaram que este foi o quinto acidente em pouco mais de um mês. Emerson foi liberado e não apresentou nenhum ferimento. Ele estava sozinho no caminhão. 

Em entrevista ao Portal Bonde, o diretor regional de obras da Prefeitura de Rolândia, Luiz Antônio Soares, argumentou que 'a colisão envolvendo a carreta não influenciou na agilidade das melhorias. Tudo já estava programado há vários dias'. Os servidores municipais fizeram a roçagem do mato, a construção de um novo canteiro e a colocação de novas placas de sinalização. 

O pedido mais frequente dos motorista não tem prazo para ser atendido. Eles querem o alargamento da pista. Soares afirmou que apenas o Departamento de Estradas e Rodagens (DER) poderia informar alguma possibilidade do projeto sair do papel. Porém, não há previsão para o início das obras.

PROPOSTA DE JOÃO ARDIGO DE ROLÂNDIA NA FOLHA DE LONDRINA

FOLHA DE LONDRINA

Proposta tenta isentar morador de Rolândia de pagar pedágio em Arapongas


Um requerimento encaminhado à concessionária Viapar tenta isentar moradores da cidade de Rolândia a terem que pagar pedágio em Arapongas, ambas na região metropolitana de Londrina. O documento é assinado pelo vereador de Rolândia, João Ardigo, e pede a isenção da taxa para veículos emplacados na cidade. 

O pedágio localizado em trecho da BR-369, na entrada de Arapongas, custa R$ 7,50. Assim, para ir e vir, o condutor precisa desembolsar R$ 15 no trecho. Muitos residentes em Rolândia trabalham em Arapongas dada a proximidade dos municípios.
Redação Bonde

GOIABAS DO NORTE PIONEIRO


FOLHA DE LONDRINA

Goiaba do Norte Pioneiro conquista selo de procedência

Produtores de Carlópolis e Ribeirão Claro recebem em junho a certificação de Indicação Geográfica; fruta é o terceiro produto paranaense a obter certificado

Fotos: Marcos Zanutto
Neusa e Noriaki Akamatsu seguem duas normas que foram fundamentais para a conquista do selo: o ensacamento da goiaba para redução de pragas e a poda total
Produtores de Carlópolis adotam o ensacamento manual, que além de prevenir pragas reduz o resíduo de agrotóxicos nos frutos, exigência do mercado europeu
"A certificação é para o grupo, ou seja, se alguém não cumprir com as normas todos são responsabilizados", explica Adhemar Martins, consultor do Sebrae


Carlópolis - Dois projetos de certificação pretendem impulsionar a produção de goiaba vermelha de Carlópolis e Ribeirão Claro, e colocar a fruta no mercado europeu. Com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PR), a Associação dos Olericultores e Fruticultores de Carlópolis (APC) conquistou o selo de Indicação Geográfica (IG) de procedência. O lançamento da certificação, concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi), está marcado para o dia 23 de junho. A APC também trabalha para obter a certificação Globalgap, selo obrigatório para a exportação de frutas para a Europa. 
A goiaba é o terceiro produto com indicação geográfica do Paraná. Os cafés especiais do Norte Pioneiro obtiveram em 2012 e o mel de Ortigueira em 2015. Ambos na categoria denominação de origem. 
A indicação de procedência se refere ao nome do local em que o produto se tornou conhecido, seja pelo processo de produção ou história cultural. Já a denominação de origem está ligada as qualidades atribuídas por sua origem geográfica, como características de solo. 
O projeto para a certificação começou em outubro do ano passado com 20 produtores de Carlópolis e Ribeirão Claro. Dois desistiram ao longo do processo. Para participar, os agricultores precisam seguir normas de produção e de manejo de pragas. Duas práticas agrícolas foram fundamentais para a conquista do selo: o ensacamento da goiaba para redução de pragas e a poda total. 
Os produtores rurais certificados passarão por auditorias internas feitas pelos consultores do Sebrae e, uma vez por ano, serão auditados por uma consultoria externa. "A certificação é para o grupo, ou seja, se alguém não cumprir com as normas todos são responsabilizados", explica Adhemar Augusto Martins, consultor do Sebrae. 
Com a IG, a goiaba ganha valor agregado, abre a possibilidade de conquista de novos mercados e permite a rastreabilidade do produto. O selo terá todas as informações sobre a produção. 
A produção de Carlópolis gira em torno de 35 a 40 toneladas por hectare. A área plantada é de 500 hectares. A estimativa da associação é que de cerca de 50 hectares farão parte do projeto. 
Hoje, a goiaba do Norte Pioneiro é comercializada em São Paulo, Santa Catarina e Paraná. "O nosso objetivo é produzir com qualidade e ter um produto diferenciado para abrir novos mercados", afirma Airton Capote, presidente da APC. 
Os grande desafios dos produtores rurais serão a gestão da produção e a adoção de boas práticas agrícolas. "A conquista do IG é consideravelmente fácil. O difícil é a implementação. A associação, por exemplo, terá que adaptar a estrutura física, criar área de divisão de parte suja e limpa, demarcação do espaço da produção certificada, melhorar a sinalização", comenta Capote. 



RENTABILIDADE
O produtor Noriaki Akamatsu, de 53 anos, e a mulher, Neusa Akamatsu, de 51, cultivam goiaba desde 1986. Começou com a goiaba branca e hoje investe na vermelha. Ele é um dos 18 agricultores certificados e está otimista que a certificação venha aumentar a lucratividade. "O IG não agrega apenas valor à fruta, mas ajuda na gestão e manejo. A propriedade acaba sendo mais eficiente e com uma maior produtividade", disse Akamatsu.
O agricultor tem experiência com a certificação. O café produzido por ele também tem o selo de indicação geográfica. E, na época, precisou adaptar as propriedades às exigências da certificação. Entre as mudanças adotadas, está a construção da ‘casa de veneno’, um lugar adequado para o manejo dos defensivos agrícolas. 
Com o café a rentabilidade não empolgou o produtor, principalmente, por sua produção ser pequena. Mas com as goiabas, as expectativas estão altas. "A produção de goiaba está expandindo e o produtor precisa investir na diferenciação do produto para não ser mais um no mercado", enfatiza. 
Ele aposta no sistema de poda total, o que permite que o agricultor organize a colheita durante o ano. Ele colhe entre abril e novembro. "Fujo da alta da safra que é em janeiro e fevereiro, quando a demanda é maior e o preço cai." 
A sua produção anual é entre 20 e 25 toneladas e é comercializada em Curitiba e Santa Catarina. O ensacamento da fruta também faz parte das práticas da família desde o início. 
Como Akamatsu não pretende ampliar a produção, para continuar com o negócio na família, o IG chega como oportunidade de agregar valor ao produto e aumentar os lucros. "Com menos, você consegue mais." 
Para ele, a certificação, inclusive a Globalgap, é uma alternativa para uma maior rentabilidade de propriedade. "Com uma fruta de qualidade você não vai precisar ficar correndo atrás. O mercado vai querer a tua produção."
Aline Machado Parodi

Reportagem Local

CARTAZES, FESTAS, SHOWS e GASTRONOMIA NA REGIÃO

FOLHA DE LONDRINA

O Japão é aqui

Evento que vai de hoje a domingo reúne diversas atividades artísticas, gastronômicas e esportivas da cultura nipônica

Divulgação
Entre os espetáculos da programação está o grupo RKMD – Tambores de Okinawa que se apresenta amanhã às 20 horas


Maior festa da colônia japonesa no Paraná, a Expo Japão abre a edição 2016 hoje promovendo até domingo um intensa programação artística na sede campestre da Associação Cultural e Esportiva de Londrina (Acel). Focado na divulgação da cultura japonesa, o evento reúne arte, gastronomia, esporte, exposição agrícola, simpósio, oficinas e entretenimento, entre outras atrações. Com estimativa de receber um público recorde de 30 mil visitantes, a exposição nipônica conta com apoio do Grupo Folha de Comunicação. 



Entre as novidades da festa estão o K-Pop (gênero musical típico coreano) e o Just Dance (jogo eletrônico de dança). "São manifestações artísticas orientais contemporâneas voltadas para os jovens. É a primeira vez que serão apresentadas na festa. Além serem levadas ao palco por artistas da região, promoveremos oficinas para o público", informa Eduardo Tominaga, coordenador geral da feira. 



Outra inovação do evento é o Mundo Nerd, um espaço dedicado à divulgação da cultura asiática contemporânea. "É um local voltado para jovens que curtem jogos de console e computador, mangá, k-pop, cosplay. Este espaço contará com diversas atividades durante todos os dias da festa, entre elas oficinas, workshops, campeonatos e demonstrações culturais", ressalta Tominaga. 



Constam na programação do Mundo Nerd oficinas de Gusari, cota de malha japonesa que fazia parte das armaduras usadas na Idade Média, feita à moda tradicional; workshops de maquiagem Kabuki, caligrafia, mangá e K-Pop, abreviação de Korean Pop, um gênero de música coreana que une música e coreografias elaboradas. Também está prevista a realização de um Amistoso de LOL, ou League of Legends, esporte eletrônico que realiza campeonatos mundiais e reúne milhares de pessoas on-line ou em grandes estádios onde as competições acontecem ao vivo. 



Toda programação artística e cultural da Expo Japão está disponível no site expojapao.com.br. "Este ano estamos focados na divulgação e valorização de grupos nikkeys locais com um agenda bastante intensa e diversificada de apresentações artísticas", destaca Tominaga. 



GASTRONOMIA
Em uma praça de alimentação com capacidade para atender 2,5 mil pessoas, serão servidos os mais tradicionais pratos da culinária oriental. "Teremos o cardápio preparado pelos departamentos da própria Acel e também contaremos com a presença de dez restaurantes profissionais da cidade. Todos servindo receitas típicas da cozinha japonesa", enfatiza Tominaga. 



Durante o evento será realizada a 55ª Exposição Agrícola, revelando uma mostra dos alimentos produzidos na região, e o 5ª AgroInovaTec, com debates e simpósios sobre agricultura. Também será promovido mais uma vez o Mercado Agrícola, onde é possível comprar produtos artesanais e típicos da comunidade nikkey. O público contará ainda com estacionamento para 1.500 veículos. 



PÚBLICO RECORDE
Apesar da crise financeira que o País atravessa, os organizadores da Expo Japão estimam receber a visita de um público recorde na edição 2016 do evento. "No ano passado recebemos cerca de 25 mil visitantes, nosso recorde até então. Nesta edição esperamos 30 mil pessoas. Esse é um reflexo da qualidade das atrações que se renovam a cada ano na feira", argumenta Tominaga. 



A Expo Japão 2015 é uma promoção da ACEL. Conta com o patrocínio do Ministério da Cultura, Bratac, Agro Hara, Semegrão, Unimed Londrina. Apoio do Consulado Geral do Japão em Curitiba, Prefeitura de Londrina, Sementes Mauá, Iapar, Rádio CBN, Rádio Paiquerê AM, Londrina Convention Bureau, Aliança Cultural Brasil Japão, Cooperativa Integrada, Emater, Grupo Folha de Comunicação, RPC, Águas Eventos, Itaipava. 



Serviço:
Expo Japão 2016
Quando – de hoje até domingo
Onde - Acel (Estrada do Limoeiro)
Quanto - R$ 8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia-entrada)
Estacionamento: R$13,00 (terceirizado)
Marcos Roman

Reportagem Loca