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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quarta-feira, 25 de maio de 2016

NOSTALGIA DO TREM EM ROLÂNDIA - NORTE DO PARANÁ

Rosalva Igarashi · Levei anos para despertar, coisas da infância, que trazia em minha memória, fiquei tão emocionada que parecia mais uma menina de 6 anos quando morava em Alexandria RN todos os dia eu ia na Estação de trem., Uma cidade que também existia 2 torrefações de café, durante todo o dia sentia o aroma do café.Ao longo desses anos aqui em Rolândia da minha cozinha, ouvia o trem assobiar e sempre vinha aquele sentimento de saudade. Um momento inusitado, passando sem perceber, ao longe vi dois grandes olhos de fogo gigantes e não resisti, ao chegar perto ele abriu os braços, a boca e cantou pra mim bem alto brannnnn, brannnnn, aquilo foi tão forte que não consegui conter a emoção, parei de gravar, mas continuei na mesma sequência de costas, foi a melhor sensação de toda a minha vida, histórias e lembranças da minha infância!!!! ROSALVA IGARASHI - FOTO By FARINA

ROLÂNDIA: EDIFÍCIO HISTÓRICO ESPERA REPAROS

25/05/16 - Por ser uma construção térrea, torna-se fácil a sua recuperação. É só providenciar "sapatas" e remendos com ferro. Sendo um edifício histórico pedimos à Emater que providencie logo os reparos.  Custo relativamente baixo. O problema surgiu com a chuva do dia 11/01/2016.  FOTO By JOSÉ CARLOS  FARINA





























ROLÂNDIA: CALÇADA COM MATO ALTO

25/05/2016 - RUA ARTHUR THOMAS, PRÓXIMO DO SUPERMERCADO BOA COMPRA - FOTO By JOSÉ CARLOS  FARINA


ROLÂNDIA NO BONDENEWS

Um dia após grave acidente, sinalização é melhorada em rodovia que corta Rolândia

Rafael Machado - Redação Bonde - 24/05/2016
A Secretaria de Infraestrutura de Rolândia, na região metropolitana de Londrina, deslocou funcionários para promover melhorias no Contorno Norte do município, que compreende trechos da PR-323. O local é motivo constante de reclamação de motoristas por causa da ausência de sinalização e do barro espalhado pelas duas partes da pista, o que aumenta o risco de acidentes. 

Este foi o motivo apontado por um condutor de uma carreta para justificar uma colisão registrada pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE) durante a noite desta segunda-feira (23). Emerson Camargo seguia com o caminhão carregado de artigos de couro para Paranaguá, no litoral do Estado, quando acabou deslizando no barro. A única alternativa foi jogar o veículo para o canteiro.

Reprodução/Whatsapp Grupo Folha
Reprodução/Whatsapp Grupo Folha


Por sorte, ninguém trafegava no sentido contrário. A cabine ficou completamente destruída, mas o motorista conseguiu livrar-se dos destroços. No local, a PRE encontrou vários pedaços de outros carros. Testemunhas afirmaram que este foi o quinto acidente em pouco mais de um mês. Emerson foi liberado e não apresentou nenhum ferimento. Ele estava sozinho no caminhão. 

Em entrevista ao Portal Bonde, o diretor regional de obras da Prefeitura de Rolândia, Luiz Antônio Soares, argumentou que 'a colisão envolvendo a carreta não influenciou na agilidade das melhorias. Tudo já estava programado há vários dias'. Os servidores municipais fizeram a roçagem do mato, a construção de um novo canteiro e a colocação de novas placas de sinalização. 

O pedido mais frequente dos motorista não tem prazo para ser atendido. Eles querem o alargamento da pista. Soares afirmou que apenas o Departamento de Estradas e Rodagens (DER) poderia informar alguma possibilidade do projeto sair do papel. Porém, não há previsão para o início das obras.

PROPOSTA DE JOÃO ARDIGO DE ROLÂNDIA NA FOLHA DE LONDRINA

FOLHA DE LONDRINA

Proposta tenta isentar morador de Rolândia de pagar pedágio em Arapongas


Um requerimento encaminhado à concessionária Viapar tenta isentar moradores da cidade de Rolândia a terem que pagar pedágio em Arapongas, ambas na região metropolitana de Londrina. O documento é assinado pelo vereador de Rolândia, João Ardigo, e pede a isenção da taxa para veículos emplacados na cidade. 

O pedágio localizado em trecho da BR-369, na entrada de Arapongas, custa R$ 7,50. Assim, para ir e vir, o condutor precisa desembolsar R$ 15 no trecho. Muitos residentes em Rolândia trabalham em Arapongas dada a proximidade dos municípios.
Redação Bonde

GOIABAS DO NORTE PIONEIRO


FOLHA DE LONDRINA

Goiaba do Norte Pioneiro conquista selo de procedência

Produtores de Carlópolis e Ribeirão Claro recebem em junho a certificação de Indicação Geográfica; fruta é o terceiro produto paranaense a obter certificado

Fotos: Marcos Zanutto
Neusa e Noriaki Akamatsu seguem duas normas que foram fundamentais para a conquista do selo: o ensacamento da goiaba para redução de pragas e a poda total
Produtores de Carlópolis adotam o ensacamento manual, que além de prevenir pragas reduz o resíduo de agrotóxicos nos frutos, exigência do mercado europeu
"A certificação é para o grupo, ou seja, se alguém não cumprir com as normas todos são responsabilizados", explica Adhemar Martins, consultor do Sebrae


Carlópolis - Dois projetos de certificação pretendem impulsionar a produção de goiaba vermelha de Carlópolis e Ribeirão Claro, e colocar a fruta no mercado europeu. Com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PR), a Associação dos Olericultores e Fruticultores de Carlópolis (APC) conquistou o selo de Indicação Geográfica (IG) de procedência. O lançamento da certificação, concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi), está marcado para o dia 23 de junho. A APC também trabalha para obter a certificação Globalgap, selo obrigatório para a exportação de frutas para a Europa. 
A goiaba é o terceiro produto com indicação geográfica do Paraná. Os cafés especiais do Norte Pioneiro obtiveram em 2012 e o mel de Ortigueira em 2015. Ambos na categoria denominação de origem. 
A indicação de procedência se refere ao nome do local em que o produto se tornou conhecido, seja pelo processo de produção ou história cultural. Já a denominação de origem está ligada as qualidades atribuídas por sua origem geográfica, como características de solo. 
O projeto para a certificação começou em outubro do ano passado com 20 produtores de Carlópolis e Ribeirão Claro. Dois desistiram ao longo do processo. Para participar, os agricultores precisam seguir normas de produção e de manejo de pragas. Duas práticas agrícolas foram fundamentais para a conquista do selo: o ensacamento da goiaba para redução de pragas e a poda total. 
Os produtores rurais certificados passarão por auditorias internas feitas pelos consultores do Sebrae e, uma vez por ano, serão auditados por uma consultoria externa. "A certificação é para o grupo, ou seja, se alguém não cumprir com as normas todos são responsabilizados", explica Adhemar Augusto Martins, consultor do Sebrae. 
Com a IG, a goiaba ganha valor agregado, abre a possibilidade de conquista de novos mercados e permite a rastreabilidade do produto. O selo terá todas as informações sobre a produção. 
A produção de Carlópolis gira em torno de 35 a 40 toneladas por hectare. A área plantada é de 500 hectares. A estimativa da associação é que de cerca de 50 hectares farão parte do projeto. 
Hoje, a goiaba do Norte Pioneiro é comercializada em São Paulo, Santa Catarina e Paraná. "O nosso objetivo é produzir com qualidade e ter um produto diferenciado para abrir novos mercados", afirma Airton Capote, presidente da APC. 
Os grande desafios dos produtores rurais serão a gestão da produção e a adoção de boas práticas agrícolas. "A conquista do IG é consideravelmente fácil. O difícil é a implementação. A associação, por exemplo, terá que adaptar a estrutura física, criar área de divisão de parte suja e limpa, demarcação do espaço da produção certificada, melhorar a sinalização", comenta Capote. 



RENTABILIDADE
O produtor Noriaki Akamatsu, de 53 anos, e a mulher, Neusa Akamatsu, de 51, cultivam goiaba desde 1986. Começou com a goiaba branca e hoje investe na vermelha. Ele é um dos 18 agricultores certificados e está otimista que a certificação venha aumentar a lucratividade. "O IG não agrega apenas valor à fruta, mas ajuda na gestão e manejo. A propriedade acaba sendo mais eficiente e com uma maior produtividade", disse Akamatsu.
O agricultor tem experiência com a certificação. O café produzido por ele também tem o selo de indicação geográfica. E, na época, precisou adaptar as propriedades às exigências da certificação. Entre as mudanças adotadas, está a construção da ‘casa de veneno’, um lugar adequado para o manejo dos defensivos agrícolas. 
Com o café a rentabilidade não empolgou o produtor, principalmente, por sua produção ser pequena. Mas com as goiabas, as expectativas estão altas. "A produção de goiaba está expandindo e o produtor precisa investir na diferenciação do produto para não ser mais um no mercado", enfatiza. 
Ele aposta no sistema de poda total, o que permite que o agricultor organize a colheita durante o ano. Ele colhe entre abril e novembro. "Fujo da alta da safra que é em janeiro e fevereiro, quando a demanda é maior e o preço cai." 
A sua produção anual é entre 20 e 25 toneladas e é comercializada em Curitiba e Santa Catarina. O ensacamento da fruta também faz parte das práticas da família desde o início. 
Como Akamatsu não pretende ampliar a produção, para continuar com o negócio na família, o IG chega como oportunidade de agregar valor ao produto e aumentar os lucros. "Com menos, você consegue mais." 
Para ele, a certificação, inclusive a Globalgap, é uma alternativa para uma maior rentabilidade de propriedade. "Com uma fruta de qualidade você não vai precisar ficar correndo atrás. O mercado vai querer a tua produção."
Aline Machado Parodi

Reportagem Local