JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

DISK / LIGUE / TELEFONE MONTADOR DE MÓVEIS EM ROLÂNDIA - PR.

montagem de moveis em geral / sala / cozinha / quarto
Rolândia-PR.
manutenção e recuperação de peças do móvel.

BANDA DE ROLÂNDIA PRECISA DE PATROCÍNIO

Farina, meu nome é Julia e sou mãe de um dos alunos da Acrebi. gostaria de lhe comunicar que fomos convidados a participar das comemorações na Cidade de Rivera no Uruguai. Estamos muito felizes com o convite, porém precisamos de ajuda para divulgar e conseguir um patrocínio para pagarmos o ônibus e os custos da viagem. a hospedagem e alimentação a cidade vai ofertar. 
OBS. são 16 horas de viagem precisamos de um ônibus semi leito grande que acomode toda a anda e equipe.
Em nome de todas a crianças envolvidas a Acrebi agradecemos, tendo em vista que estas crianças tem a missão importante de representar nossa Cidade, Estado e País já que fomos uma das poucas convidadas do País e a ÚNICA do Paraná. Desde já conto com a ajuda de todos e Agradeço.JULIA




TEM ONÇA PARDA EM ROLÂNDIA ??

FOLHA DE LONDRINA.

Tem uma onça-parda perto de você
Segundo maior felino das Américas, animal percorre grandes distâncias em busca de alimentos; encontro com o homem é inevitável por causa da devastação das florestas

Sérgio Ranalli
Professor João Galdino e um exemplar taxidermizado de um animal que morreu atropelado no Norte Pioneiro


No sítio que possui no Distrito de Maravilha, na zona sul de Londrina, a professora universitária Maria Josefa Santos Yabe já ficou a poucos metros de uma onça-parda. "Ela passou por trás de mim. Meu marido viu, avisou-me e, quando olhei, o animal já estava pulando no mato", recorda. 
Em Rolândia (Região Metropolitana de Londrina), próximo ao Distrito de São Martinho, agricultores estão de orelha em pé. Até uma emissora de rádio local anda alertando que uma onça está andando pela região. Pertinho dali, no Distrito de Bartira, algumas pessoas chegaram a ver uma fêmea com dois filhotes cruzando uma estrada rural. E um cachorro do agricultor Laurindo Liberatti morreu depois de enfrentar um felino, provavelmente uma parda. "Foi uma briga boa, mas ela mordeu bem no pescoço do meu animal. Eu não a vi. Mas pelas pegadas que deixou na terra, era grande", conta. 
Em Cornélio Procópio (Norte Pioneiro), o professor João Galdino, que mantém um Museu de História Natural na cidade, recebeu, recentemente, a notícia de que mais uma onça-parda foi atropelada em uma estrada, perto dali. 
Em maio deste ano, um exemplar do animal foi capturado em Uraí (Norte), na beira da PR-442. Era uma fêmea. Havia sido atropelada e acabou morrendo. Ano passado, houve capturas na área urbana de Apucarana (Centro-Norte) e Mandaguari (Noroeste). 
Conhecida também como suçuarana, leão-da-montanha, leão-baio e puma, dependendo da região, a onça-parda, que os cientistas chamam de Puma concolor, está longe de ser numerosa no Brasil. Um artigo elaborado por diversos pesquisadores e publicado no site do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) diz que "a população efetiva estimada é de aproximadamente 17 mil indivíduos no Brasil inteiro". A espécie está na lista daquelas que são consideradas vulneráveis pelo Ministério do Meio Ambiente. 
Porém, as pardas, que estão no topo da cadeia alimentar, precisam de vastas áreas de matas para se alimentarem de animais silvestres, como pacas, tatus, capivaras, cotias. Na falta desses ambientes, percorrem grandes distâncias em busca de alimentos. Visitam propriedades rurais, abatem galinhas, porcos, carneiros, bezerros. Quando dão a sorte de escapar das balas de caçadores e dos para-choques de automóveis podem até chegar a regiões urbanas. 
Estudos apontam que o território de uma onça-parda macho chegue a 150 quilômetros quadrados. A cada quatro ou cinco dias, o animal dá uma volta completa neste território. E o Norte do Paraná, certamente, é a área de alguns exemplares. "A espécie está presente em toda a região, embora ainda sofra com a caça devido aos ataques às criações domésticas", destaca Rogério Cunha de Paula, coordenador substituto do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap) do ICMBio. 

ADAPTAÇÃO 
A suçuarana é o segundo maior felino das Américas, menor apenas que a onça-pintada, e ocorre da América do Norte, desde o Canadá, até o Sul do Chile. Adapta-se bem a diversas condições, das montanhas nevadas da Patagônia Chilena às regiões quentes do Brasil. "Entre os mamíferos terrestres da área ocidental do planeta, é o que tem a maior distribuição", destaca o professor Fernando de Camargo Passos, do Laboratório de Biodiversidade, Conservação e Ecologia de Animais Silvestres (LAbceas), da Universidade Federal do Paraná (UFPR). 
É justamente por se adaptar bem, andar muito e ser oportunista para capturar alimentos que a onça-parda anda encontrando o homem em seu caminho. "Nós é que invadimos os limites dela", comenta o professor João Galdino. No Museu de Cornélio Procópio estão dois exemplares que ele mesmo taxidermizou e que foram mortos atropelados em rodovias do Norte Pioneiro. 
Na opinião de Passos, o animal mais precisa ser protegido do homem do que vice-versa. "Como há muita divulgação a cada vez que uma onça-parda é encontrada, dá-se a impressão de que há muitas. Isso não é verdade. A densidade é baixa. O animal vive poucos anos, demora três anos para entrar em idade reprodutiva e, em média, sobrevivem dois ou três filhotes. Como andam muito, cruzam rodovias e são atropelados, além de serem perseguidos por caçadores pelo fato de comerem criações. Por tudo isso, devemos preservar", enfatiza. 
Ataques a humanos são raríssimos. A onça-parda tende a fugir, é arisca. No Paraná, em 2012, um idosa de 86 anos foi morta atacada por um animal, em São Jorge do Oeste (Sudoeste). Como pegadas de suçuarana foram encontradas perto do corpo, existe a suspeita de que o felino tenha causado o óbito. 
Por isso, a primeira coisa a fazer a dar de cara com uma onça-parda é não correr. Ela pode te confundir com uma presa. E ela é mais rápida que você. O jamaicano Usain Bolt, que comprovou ser o homem mais rápido do mundo nos jogos olímpicos do Rio, chega a 45 km/h. A onça-parda chega a 80 km/h.

Wilhan Santin
Especial para a Folha

VÍDEO PROGRAMA DO BLOG DO FARINA Nº 11

VÍDEO GLEISI HOFMANN ACUSA TODOS OS SENADORES DE NÃO TEREM MORAL

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

HU realiza cirurgia cardíaca inédita em paciente do SUS


Referência em procedimentos de alta complexidade, o Hospital Universitário (HU) de Londrina inovou mais uma vez com um procedimento inédito pelo SUS
Redação Bonde com assessoria de imprensa - 24/08/2016 -- 09:42
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Referência em procedimentos de alta complexidade, o Hospital Universitário (HU) de Londrina inovou mais uma vez com um procedimento inédito no fim de julho. O esforço de uma equipe de nove médicos trouxe ao HU sua primeira substituição de válvula aórtica transapical. 

Com técnica pioneira pelo SUS na região, o procedimento durou 40 minutos e surpreendeu até mesmo a equipe pelos ótimos resultados obtidos. O problema que geralmente é tratado com cirurgia invasiva, de peito aberto, foi resolvido com o uso da técnica de incisão transpical, em que dois cortes estratégicos são feitos para obter acesso ao órgão. Pelo método, o coração do paciente continua bombeando sangue durante todo procedimento, não havendo a necessidade de bombeamento artificial. 

A paciente, de 71 anos, já fazia acompanhamento cardiológico no hospital há alguns anos. Ao saberem da necessidade de intervenção cirúrgica, os médicos se viram em um impasse, já que o método tradicional seria invasivo demais para a paciente. "O estreitamento da válvula aórtica é comum com o envelhecimento", explicou médico hemodinamicista, Milton Neves. O método transapical surgiu então como uma alternativa para solucionar o problema. A técnica é de alta complexidade e ainda não tem cobertura pelo SUS. No HU, a cirurgia foi financiada pela própria instituição, visto o potencial acadêmico do caso. 

A equipe relata que o pós-operatório foi tão tranqüilo quanto o procedimento em si. Após permanecer em observação por cinco dias, a paciente já teve alta, e continua sua recuperação em casa. No procedimento mais invasivo, o tempo de internação poderia se estender por cerca de 20 dias. 

Além de dois médicos da hemodinâmica, participaram da cirurgia dois anestesistas, dois cirurgiões, dois residentes da cardiologia com professor, além da equipe de enfermagem. O cirurgião cardíaco Carlos Gaia, convidado de São José do Rio Preto e especialista na válvula que foi no procedimento, também estava presente para ensinar a técnica ao grupo.