Recebemos hoje a visita do Elton Charles Pereira. Ele estuda arquitetura e urbanismo e trabalha no ramo de construção civil. Conhecia o Elton apenas pelo Facebook e sempre o admirei pelas sua posição política e pelas opiniões sobre soluções dos problemas urbanos de Rolândia. No começo eu pensava que ele fosse um fake pelas suas posições corajosas ( falei isso para ele). Ele esteve aqui, tomamos café, conversamos bastante, mas não deu tempo para gravarmos uma entrevista. Ele estava com pressa. Tinha que chegar em Arapongas em 20 minutos para um exame de renovação de carteira de motorista. Espero que tenha dado tempo. Obrigado Elton pela visita. Volte com mais tempo para uma entrevista. Um abraço. Farina
O Ministério Público Federal (MPF) detectou R$ 118 milhões de valores suspeitos nos pagamentos do Bolsa Família entre os anos de 2013 e 2014 no Paraná. Segundo as Câmaras Criminal e de Combate à Corrupção do MPF, o valor corresponde a 8,6% da quantia total repassada ao Estado (R$ 1,3 bilhão) no mesmo período. Em todo o País, as suspeitas de irregularidades chegam aos R$ 2,5 bilhões.
As investigações fazem parte da Operação Raio-X, iniciada em 2014 pelo MPF. De acordo com o órgão, as inconsistências são divididas em dois grupos. O primeiro diz respeito a saques realizados por pessoas já falecidas, indivíduos sem CPF ou a beneficiários com múltiplos CPFs vinculados ao cadastro do benefício. Já no segundo grupo estão beneficiários que são, ao mesmo tempo, servidores públicos que declararam ter família com menos de quatro pessoas, doadores de campanha em valores superiores ao recebido no programa, empresários e servidores públicos doadores de campanha.
Os dados apontam que são investigados 22.835 servidores públicos – das três esferas de poder. Eles teriam recebido R$ 43,6 milhões em benefícios. Outros 32.377 casos foram abertos contra empresários, que teriam recebido R$ 66,4 milhões no esquema. A operação identificou ainda 3.704 doadores de campanha que teriam recebido R$ 8,5 milhões. Por fim, R$ 5,6 milhões foram pagos em nome de 4.494 pessoas que já haviam morrido na data do saque do benefício.
Em Londrina, a assessoria de imprensa do MPF informou que os dados ainda seguem em análises e que a divulgação final, com detalhes, só se dará após os casos deixarem de ser tratados como "suspeitos". No entanto, o Procurador da República do MPF em Londrina, Luiz Antônio Cibin, declarou em entrevista à Rádio Paiquerê AM, que as suspeitas de pagamentos irregulares em Londrina chegam aos R$ 3,5 milhões.
De acordo com o procurador da República, 1.115 pagamentos irregulares do benefício são apurados na cidade. Ainda segundo a Paiquerê AM, 186 servidores – municipais, estaduais e federais - são investigados por fraudes na concessão ou fiscalização dos benefícios, concedidos pelo governo federal e repassados segundo cadastramento feito pela prefeitura. Na região de Londrina, o MPF investiga 2.766 repasses suspeitos em um total de 69 mil benefícios em 34 municípios. Os pagamentos ilegais chegariam a R$ 8,4 milhões.
Leia mais na edição desta quinta-feira (15), na Folha de Londrina.