JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

terça-feira, 18 de julho de 2017

HOMENAGEM PÓSTUMA A JOÃO MARCENEIRO

FABIANO DE ROCCO


esse é o meu tio joão e minha tia mara, que sempre sentirei saudades... o tio joão era só amor e alegria... palmeirense nato... inspiração alviverde da família!!! VAI COM DEUS CARECA.

Descanse em paz meu amigo na Glória de Deus. Já está fazendo mt falta para a sua família e seus amigos.  FARINA
Andrea Rocco que tristeza dilacerante tio João,quanta dor nos nossos corações...

MAIS NOTÍCIAS DE TARIFA ZERO PARA O PEDÁGIO DE ARAPONGAS

FONTE: BONDE


CADASTRO COMEÇA HOJE

Arapongas assina contrato para reduzir tarifa de pedágio para moradores

A Prefeitura de Arapongas (Região Metropolitana de Londrina) e a Viapar, concessionária de rodovias que explora praça de pedágio entre o município e Rolândia, assinaram contrato que garante redução de 79% no valor da tarifa para veículos leves de passeio e de 74% para veículos de cargas com até três eixos. 

Entretanto, o acordo, assinado na última sexta-feira (14), só garante o benefício para quem comprovar passagens frequentes pelas cancelas, por motivos como trabalho, estudos ou tratamento de saúde. O cadastro começa na tarde desta segunda-feira (17) e o desconto só começa a valer quando a lista for encaminhada para a concessionária, ainda sem prazo definido. 

O acerto vai contra a expectativa do Movimento Tarifa Zero, organização iniciada em Rolândia e que pretendia cancelas liberadas para moradores do município. Os representantes em Arapongas reclamam do alto valor cobrado, que encarece o dia a dia de quem trabalha ou estuda em outras cidades, como Londrina e Rolândia. O movimento também pleiteava a manutenção do acesso a Rolândia por meio da estrada do Ceboleiro, a qual têm chegavam por um trecho aberto ao fim da rua Rabilonga Vermelha.


Pelo contrato assinado, a Viapar, além do desconto nas tarifas, vai fazer adequações nas marginais da PR-445 que cortam Arapongas; implementar iluminação por superpostes na BR-369 entre Apucarana e Arapongas; e construir uma entrada alternativa para a rodoviária. "Essas três obras serão no montante de R$ 16 milhões", afirma o prefeito de Arapongas, Sérgio Onofre da Silva (PSC). Em contrapartida, a administração municipal se compromete a garantir o fechamento do acesso entre a Estrada do Ceboleiro e a rua Rabilonga Vermelha. "Esse acesso é um trecho aberto dentro de um lote, não uma rua oficial. Mantê-lo seria permitir uma fuga do pedágio", justifica. 

A expectativa é que cerca de 10 mil passagens pelas praças de cobrança sejam beneficiadas por mês com a redução tarifária. Onofre estima que entre 2 mil e 2,5 mil veículos sejam inscritos. Podem se cadastrar moradores de Arapongas cujos veículos sejam emplacados no município. Também é necessário confirmar a necessidade mínima de três travessias por semana. "Depois de cadastrados, os veículos receberão um 'tag' (equipamento que abre automaticamente a cancela, com cobrança automática e sem a necessidade de parar nas cabines) e podem começar a usar", explica Onofre. 

Conforme nota enviada pela Viapar, as informações a respeito da contrapartida do acordo serão repassadas apenas pela Prefeitura de Arapongas. Em relação à possibilidade de desconto, cabe a empresa deliberar pela redução ou não. Após o envio do cadastro de todos os motoristas, aproximadamente dois dias o desconto já começa a ser aplicado. O benefício de quem sai de Rolândia e vai para Arapongas ainda está sendo negociado. 

(Atualizada às 16h19)

Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde

segunda-feira, 17 de julho de 2017

A GEADA MAIS TERRÍVEL DO NORTE DO PARANÁ ( 18/07/1975 ) By FARINA

Me lembro bem aquela manhã de 18 de julho de 1975. Eu ainda deitado e o meu pai comentando na cozinha enquanto tomava café com a minha mãe. Ele tinha ido logo cedo verificar no quintal o estrago. O  pé de chuchu estava com uma casca de gelo. Meu pai era corretor de imóveis e tinha como o seu  ganho pão a venda principalmente de lotes agrícolas em toda a região. Ele estava muito triste e preocupado. Depois que eu e meus irmãos tomamos café, ele nos chamou para acompanhá-lo por algumas estradas. Queria certificar-se daquilo que ele já  sabia.  Ele foi criado praticamente no meio dos cafezais, primeiramente em Jardinópolis-SP. onde nasceu e após o ano de 1940, em Rolândia-Pr. Sabia tudo de café, como plantar, cuidar, adubar e colher. Pela cor do céu na noite anterior e por outros detalhes que ele aprendeu com o pai dele, ele sabia que a geada viria e seria forte. As passar pela estrada onde o meu avô morou, ele desceu do carro e foi lá na roça tocar as folhas. Andou pela parte alta e nas baixadas. Ele falava: - "foi muito forte esta geada... queimou por inteiro os pés tanto nas roças das "baixada" como os do "alto". Falava-se na época que lugar bom para café era o Bartira e Jaborandi. Não  é que ele foi lá para verificar-se. Chegando lá constatou que nem estas glebas foram salvas. Na manhã daquele dia triste, as folhas dos cafeeiros ainda estavam verdes,mas com uma casca de gelo. Falei para o meu pai: - "mas tem muita folha verde pai.. será que queimou tudo mesmo? Ele responde: - "vamos voltar aqui amanhã para você ver o que sobrou. E assim voltamos. Não havia ficado uma folha verde sequer. Todas estavam pretas... queimadas por inteiro. O norte do Paraná inteiro. Não sobrou nada. Poucas vezes vi o  meu pai tão triste. Ele nunca havia chorado, mas naquele dia vi uma lágrima caindo dos seus olhos. 
A partir desta data, 90% dos cafeicultores ou mudaram a cultura plantada, ou venderam seus lotes menores, que acabaram sendo incorporados pelas fazendas maiores. A partir daquele ano, mudou o ciclo do café e entrou o da soja, milho e trigo, que permanece até hoje. O Paraná amargou crise por muitos anos, mas logo entramos em um novo ciclo que acabou dando certo também. Iniciou-se o incremento da industrialização da região. O duro foi constatar que a maioria dos lavradores, perderam a fartura da roça, para agora morar em favelas e trabalhar como  boia-frias. Isto por cerca de duas décadas.  Hoje não temos mais boia-frias. Quase ninguém mora mais na zona rural. As casas foram desmanchadas e viraram móveis finos em São  Paulo e Rio. Alguns resistiram, continuaram a morar na roça, mas tiveram que sair recentemente. É que a violência chegou no campo. Assaltos cruéis, acabaram de vez com a imagem que tínhamos aprendido a gostar e amar. As últimas casas estão agora sendo desmanchadas também.
Dificilmente veremos de novo a fartura e a vida simples e boa que os cafeicultores e seus empregados ( porcenteiros ) tiveram principalmente nas décadas de 40 a 70. 
Restou apenas as fotos e as lembranças de quem viveu naquela época aqui no norte do Paraná. Mas a terra ainda e muto fértil e continuamos a amar este chão que nos viu nascer e que um dia nos abrigará como nossa ultima morada. Deus abençoe o norte do Paraná. A minha terra e a terra de meus pais e avós.  Amo o norte do Paraná.

JOSÉ CARLOS FARINA - BLOGUEIRO


NOTA DE FALECIMENTO ROLÂNDIA 17/07/17

Cemitérios do Município de Rolândia 
informa o falecimento de Claudeci Pereira da Silva, 48 anos.
O velório está sendo realizado na Casa de Velórios no jardim Tupi em Cambé e o sepultamento será no dia 17/07 ás 16:00H no Cemitério Central em Rolândia.

Cemitérios de Rolândia informa o falecimento do
Natimorto filha de Rebeca Simarco.
O velório está sendo realizado na Capela Central e o sepultamento será no dia 17/07 ás 11:00H no Cemitério Central.


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TV RECORD RIC TV LONDRINA VOLTA NA ESTRADA DO CEBOLEIRO HOJE 17/07