JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

terça-feira, 18 de julho de 2017

FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS E COSMÉTICOS EM ROLÂNDIA - PR.






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RELEMBRANDO A MAIOR GEADA OCORRIDA NO NORTE DO PARANÁ ( 1975 )

LÉLIO CESAR








Aí está o Governador Jayme Canet diante de um pé de café queimado na geada de 1975, a definitiva. Conforme disse o Nilson Monteiro, o Governador chorou. E tinha de chorar mesmo, porque a tragédia foi imensa. LÉLIO CESAR.

NOTA DO FARINA: Jaime Canet tinha uma fazenda de café em Bela Vista do Paraíso. Ele tinha muito amor pelo norte do Paraná. O Zé Richa tbm.





A GEADA MAIS TERRÍVEL DO NORTE DO PARANÁ ( 18/07/1975 ) By FARINA

Me lembro bem aquela manhã de 18 de julho de 1975. Eu ainda deitado e o meu pai comentando na cozinha enquanto tomava café com a minha mãe. Ele tinha ido logo cedo verificar no quintal o estrago. O pé de chuchu estava com uma casca de gelo. Meu pai era corretor de imóveis e tinha como o seu ganho pão a venda principalmente de lotes agrícolas em toda a região. Ele estava muito triste e preocupado. Depois que eu e meus irmãos tomamos café, ele nos chamou para acompanhá-lo por algumas estradas. Queria certificar-se daquilo que ele já sabia. Ele foi criado praticamente no meio dos cafezais, primeiramente em Jardinópolis-SP. onde nasceu e após o ano de 1940, em Rolândia-Pr. Sabia tudo de café, como plantar, cuidar, adubar e colher. Pela cor do céu na noite anterior e por outros detalhes que ele aprendeu com o pai dele, ele sabia que a geada viria e seria forte. As passar pela estrada onde o meu avô morou, ele desceu do carro e foi lá na roça tocar as folhas. Andou pela parte alta e nas baixadas. Ele falava: - "foi muito forte esta geada... queimou por inteiro os pés tanto nas roças das "baixada" como os do "alto". Falava-se na época que lugar bom para café era o Bartira e Jaborandi. Não é que ele foi lá para verificar-se. Chegando lá constatou que nem estas glebas foram salvas. Na manhã daquele dia triste, as folhas dos cafeeiros ainda estavam verdes,mas com uma casca de gelo. Falei para o meu pai: - "mas tem muita folha verde pai.. será que queimou tudo mesmo? Ele responde: - "vamos voltar aqui amanhã para você ver o que sobrou. E assim voltamos. Não havia ficado uma folha verde sequer. Todas estavam pretas... queimadas por inteiro. O norte do Paraná inteiro. Não sobrou nada. Poucas vezes vi o meu pai tão triste. Ele nunca havia chorado, mas naquele dia vi uma lágrima caindo dos seus olhos.
A partir desta data, 90% dos cafeicultores ou mudaram a cultura plantada, ou venderam seus lotes menores, que acabaram sendo incorporados pelas fazendas maiores. A partir daquele ano, mudou o ciclo do café e entrou o da soja, milho e trigo, que permanece até hoje. O Paraná amargou crise por muitos anos, mas logo entramos em um novo ciclo que acabou dando certo também. Iniciou-se o incremento da industrialização da região. O duro foi constatar que a maioria dos lavradores, perderam a fartura da roça, para agora morar em favelas e trabalhar como boia-frias. Isto por cerca de duas décadas. Hoje não temos mais boia-frias. Quase ninguém mora mais na zona rural. As casas foram desmanchadas e viraram móveis finos em São Paulo e Rio. Alguns resistiram, continuaram a morar na roça, mas tiveram que sair recentemente. É que a violência chegou no campo. Assaltos cruéis, acabaram de vez com a imagem que tínhamos aprendido a gostar e amar. As últimas casas estão agora sendo desmanchadas também.
Dificilmente veremos de novo a fartura e a vida simples e boa que os cafeicultores e seus empregados ( porcenteiros ) tiveram principalmente nas décadas de 40 a 70.
Restou apenas as fotos e as lembranças de quem viveu naquela época aqui no norte do Paraná. Mas a terra ainda e muto fértil e continuamos a amar este chão que nos viu nascer e que um dia nos abrigará como nossa ultima morada. Deus abençoe o norte do Paraná. A minha terra e a terra de meus pais e avós. Amo o norte do Paraná.

JOSÉ CARLOS FARINA - BLOGUEIRO




CAFÉ E GEADA (DÉLIO CESAR )



Hoje, 18 de julho de 2017, completa 42 anos a trágica geada negra, a definitiva, que acabou com a cultura do café no Norte do Paraná e estabeleceu um novo marco para que Londrina e toda a região buscasse outras alternativas econômicas para não estagnar, não entrar em decadência, visando garantir a continuidade de seu desenvolvimento.
Aproveitando a deixa de nosso poetinha maior NILSON MONTEIRO, que publica neste espaço um trabalho maravilhoso e de grande importância para a preservação da memória de Londrina sobre o tema Café-Geada, vou me atrever a publicar aqui trechos de um trabalho que estou realizando para um novo livro que estou escrevendo sobre Londrina, em que este assunto também é tratado.
A pretensão aqui é apenas somar e contribuir para a preservação da memória de nosso chão querido, neste dia que lembra um aniversário de uma tragédia, mas também o marco de uma nova era de desenvolvimento. E começo com a introdução ao livro que virá e uma parte da história do café e das geadas até o ano de 1955, que foi a primeira geada que minha família enfrentou, já que chegamos ao Paraná em 1954.

Título do livro: 

"A TERRA É SUJA... MAS DÁ PRO SABÃO”. 

Lélio César

INTRODUÇÃO
“Não é o crítico que conta, nem o homem que aponta o dedo para as falhas do homem forte ou que mostra onde o realizador poderia ter-se saído melhor. O crédito pertence ao homem que está realmente na arena, cujo rosto está sujo de terra, suor e sangue; que se esforça corajosamente; que erra; que fracassa repetidas vezes, porque não há esforço sem erros e fracassos, mas que realmente se empenha para realizar as tarefas; que sabe o que é ter grande entusiasmo e grande devoção, que exaure suas forças numa causa digna; que, na melhor das hipóteses, descobre, no final, o triunfo das grandes realizações, e na pior delas, caso venha a fracassar, ao menos fracassa ousando muito, de forma que seu lugar nunca será junto às almas frias e tímidas que não conhecem nem a vitória e nem a derrota”. 
Theodore Roosevelt
26ºª Presidente americano, de 1901 a 1909.

TÓPICO V DO CAPÍTULO II

GEADA
A maior novidade que a (minha) família mineira iria encontrar em Londrina era também a mais temida: a geada. No ano anterior à nossa chegada, 1953, nos dias 4 e 5 de julho, havia ocorrido uma das mais terríveis geadas enfrentadas pelo Paraná, e mesmo com a safra de café do ano já colhida, trouxe grandes preocupações. Nós não vimos os cafeeiros queimados e secos porque quando chegamos os campos já estavam novamente cobertos pela vegetação verde e pujante, resultado da rápida recuperação da terra. Os cafezais queimados pela geada estavam rebrotando, muitas lavouras novas começavam a florescer e apesar do impacto negativo que causara na economia, a esperança já substituíra o pessimismo que tomara conta de todos. Ainda em Jequitibá, meu pai, seo Idalino Cesar, havia recebido notícias da catástrofe de 1953, mas nem isto arrefeceu seu ânimo para a mudança. A confiança na nova Canaã e a esperança de uma nova vida eram maiores e mais fortes que as notícias ruins que chegavam. Esta é uma característica própria dos seres humanos, a de ter de passar pela experiência e sofrer pessoalmente seus efeitos para acreditar; o apenas ouvir falar geralmente não basta. Em 1954 a geada não veio e nós somente tomaríamos contato real com ela no ano seguinte. 
No dia 31 de julho de 1955, domingo, eu fui o primeiro a pular da cama. Já naquele tempo as pessoas aproveitavam os domingos para dormir um pouco mais, e o primeiro compromisso da família, obrigatório, era a Escola Dominical da Igreja Presbiteriana, que começava às nove horas. Eu me levantei mais ou menos às 7 horas e ao abrir uma janela da sala com frente para a Rua Fernando de Noronha levei um grande susto. Os telhados de todas as casas estavam brancos, cobertos de gelo. Tomado de grande excitação, corri quarto por quarto e acordei toda a família contando a grande novidade: “Geou, venham ver o gelo, os telhados estão brancos de geada”, e todos pularam rapidamente das camas para contemplar o espetáculo dos telhados, gramados dos jardins, flores e toda vegetação, cobertos de gelo. Alguns de meus irmãos na verdade já haviam convivido com o gelo da natureza em escaladas feitas ao Pico da Bandeira, em Minas Gerais , especialmente nos meses de inverno, quando encontravam algumas partes da montanha e lagos existentes lá em cima cobertas com uma camada de gelo. Mas o que viam agora era outra coisa, completamente diferente e a euforia que tomou conta de todos diante da novidade, daria lugar mais tarde a grandes preocupações pelas consequências imprevisíveis que o fenômeno da natureza produziria. A novidade rendeu assunto para muito tempo e logo os parentes distantes sabiam dela através das muitas cartas que foram escritas. 
Para se dar uma ideia do que representou as geadas de 1953 e 1955 para a economia, vou reproduzir alguns trechos de uma matéria publicada no Novo Jornal, um semanário em policromia editado em Londrina nos anos de 1971 e 1972. A edição refere-se à semana de 16/7 a 23/7/1972, logo após outra terrível geada ocorrida em 9 de julho daquele ano, cujas consequências marcaram uma mudança definitiva na política cafeeira do país. A matéria jornalística traz um balanço das grandes geadas ocorridas no Paraná e suas consequências.

“GEADA X CAFÉ: UMA GUERRA DE MUITAS BATALHAS" foi o título da matéria.
“No dia 3 de julho de 1953, entusiasmados, os jornais paranaenses divulgavam os resultados da safra cafeeira de 1952/53, registrando-se os mais elevados índices no crescente desenvolvimento cafeeiro do Estado. Conforme dados fornecidos pelo Departamento Estadual do Café, da época, o total da safra havia atingido 5.233.862 sacas – um grande salto quantitativo em relação aos totais de outros anos: 
1946/47 – 1.675.749 sacas.
1947/48 – 1.852.221 sacas.
1948/49 – 2.266.314 sacas. 
1949/50 – 2.436.394 sacas.
1950/51 – 3.930.855 sacas.
1951/52 – 3.206.513 sacas.
19552/53 –5.233.826 sacas.
Diante de outros Estados produtores, o Paraná assumia na época posição privilegiada de desenvolvimento: São Paulo - 7.217.431 sacas, Paraná - 5.233.826, e Minas Gerais – 3.200.000.
Não havia ainda diminuído o entusiasmo ante a vitória quando uma verdadeira ducha fria abateu-se sobre os progressistas produtores paranaenses: a geada de 1953 (dias 4 e 5 de julho) foi uma das maiores já verificadas até hoje em todo o Estado”.
Outros trechos da matéria:
“Os recursos de nossos cafeicultores estavam esgotados, e todos esperavam agora as declarações ou ações do governo federal, que demorou alguns dias a se manifestar. No dia 8 de julho o Instituto Brasileiro do Café divulgou o seguinte informe, ainda mais desalentador que aquele do presidente da APAC: “Segundo os primeiros dados transmitidos pela Comissão da Região Cafeeira, os prejuízos variam entre 80 a 90% nos cafeeiros paranaenses”.
“Enquanto alguns recomeçavam, outros desistiam – três cafeicultores japoneses de Uraí chegaram ao suicídio”. "O senador-jornalista Assis Chateaubriand aproveitava o pessimismo de nossos cafeicultores e declarava no Senado: “Sou visceralmente realista e pobre de imaginação, recuso-me à missão de profeta. Quantas vezes, porém com a minha pena de jornalista tenho dito com a experiência do passado, da temeridade que equivale para nós em levar o “oceano verde” para além do Paranapanema, nas zonas mais frígidas do Paraná”. 
Toda a imprensa paranaense criticou o senador, que para alguns era mero defensor da zona cafeeira paulista.
É interessante registrar que alguns anos mais tarde, em 1963, quando o Norte do Paraná atingia os maiores níveis de produção da história cafeeira, e a região em razão disto alcançava desenvolvimento sem similar no Brasil, o jornalista Assis Chateaubriand criou em Londrina a primeira televisão no interior do Brasil, a TV-Coroados – Canal 3, que aparecerá em outros capítulos.
A matéria do Novo Jornal continua:
“Em 55, mais forte, menor calamidade. Na madrugada do dia 31 de julho de 1955, em Londrina a temperatura atingia dois graus abaixo de zero: na lavoura, a geada estava novamente presente”.
Desta vez os órgãos oficiais se manifestaram mais rapidamente: no mesmo dia chegavam a Londrina o Governador e o Secretário da Agricultura. O sr. Oliveira Franco, então governador, após uma rápida visita que fez aos nossos cafezais, declarou: “No geral, as perdas são calculadas em 70%”.
Dois dias depois, com tão grande interesse quanto o do Governador, chegava a Londrina o então Ministro da Agricultura, Bento Munhoz da Rocha Neto: “Pelas observações que fizemos até o momento, somos de parecer que a intensidade do fenômeno desta vez foi menor (referindo-se a 1953), mas que os efeitos serão bem maiores, em razão do grande número de cafeeiros novos atingidos e que logo estariam a produzir”.
Apesar das declarações do Ministro, alguns jornais declararam que a situação seria melhor que a de 53: muitos lavradores já haviam terminado a colheita e havia bastante café estocado, permitindo um controle de preços. Jornais americanos comentaram que além deste fator, havia um outro também significativo: em São Paulo não havia geado”.
Foi esta, a de 1955, a primeira geada que minha família recém-chegada a Londrina enfrentou. Uma novidade assustadora que, entretanto, não arrefeceu o ânimo de ninguém. Basta dizer que na década de 60, antes do refluxo definitivo da cultura do café provocado pelas geadas, o Paraná se tornou o maior produtor mundial, chegando a superar a espantosa cifra de 20 milhões de sacas em algumas safras. 
Pela sua importância para o desenvolvimento de Londrina, do Norte do Paraná e próprio Estado, o tema geada café x geada voltará a ser tratado em outros capítulos deste relato.

O-O-O-O-O-O

Naquela época, quando a meteorologia anunciava que que as temperaturas iriam cair muito, a população entrava em alerta e algumas coisas interessantes ocorriam, como narramos a seguir.

“LAGARTEANDO” NA PEDRA
Nas imediações da esquina da Avenida Paraná com Rua São Paulo, nas calçadas da Praça Floriano Peixoto, funcionava também um dos antigos ícones que caracterizavam a efervescência de Londrina. Era a chamada “Pedra”, local onde se reuniam os corretores de imóveis e de carros, identificados como picaretas. A “Pedra” funcionava como um imenso escritório informal de negócios para profissionais autônomos e com a legalização da profissão de corretor imobiliário ela passou a reunir ali quase exclusivamente os corretores de automóveis. O progresso foi empurrando a “Pedra” para longe, forçando sua mudança várias vezes. Ela passou pela Praça Gabriel Martins, posteriormente pela Praça 15 de Novembro no triângulo formado pelas ruas Paraíba, Quintino Bocaiuva e Sergipe e depois foi para a Avenida Leste Oeste, próximo ao Terminal Rodoviário Urbano. 
A mureta da Praça Floriano Peixoto entre a Rio de Janeiro e São Paulo era também o local onde cafeicultores, compradores de café, comerciantes, corretores, “picaretas” e curiosos se reuniam em dias de muito frio, especialmente quando havia ameaça ou ocorriam geadas. No período da manhã o sol incidia forte e claro diretamente sobre a calçada da Praça, e a exemplo do que faz os lagartos em dias frios, as pessoas procuravam o sol para se aquecer encostadas na mureta e aproveitar para jogar conversa fora comentando os efeitos do frio ou da geada sobre os cafezais. Este costume popularizou o termo “lagartear”, ou seja, as pessoas “lagarteavam ao sol” na calçada da praça. De vez em quando os contumazes frequentadores do local atravessavam a Avenida para saborear o tradicional cafezinho quente em dois ou três bares existentes no quarteirão e voltavam rápido para se aquecer. Esta parte da memória da cidade também foi desprezada anos mais tarde, quando um “inteligente prefeito” mandou demolir a mureta da Praça Floriano Peixoto. Em seu lugar foi construída uma imensa escadaria onde se alojaram hippies e vendedores de artesanato.

Fotos:
1- Colheita da Café;
2- Derriça de Café;
3.- A geada negra;
4 e 5 - os jornais Folha de Londrina e Panorama noticiam a 
tragédia de 1975.
6- A ponta da Praça Marechal Floriano Peixoto onde começava a 
"Pedra" e o "Muro da Vergonha", onde as pessoas se 
encostavam para "lagartear" nos dias gelados.

BLOG DO FARINA RECEBE ELOGIO

Caro amigos ou melhor grandes amigos... dona sebastiana santa mulher. Sr Jose falecido grande pessoa, seria honesta e bondoso. ficaria varias horas enaltecendo as virtudes do bondoso casal. sem esquecer os amigos paulo, pedro, marquinho, zé Carlos, Lola e Sandra. essa foto me encheu de lágrimas nos olhos. não pude ir mo sepultamento do meu honrado compadre, Sr. José Farina. Quando a Lola me ligou comunicando o falecimento eu tinha saído do hospital naquele dia ora recuperando de um começo de pneumonia. neste dia 18.07.1975, ainda morando em nossa saudosa rolândia e vizinhos da grande família farina. parabéns pelo seu blog. muito bom e alivia sempre nossa saudade dos amigos e da cidade.abraços

Quando passarem por aqui já sabem o endereço..  abraços  grande dr. Jose Carlos. 

CESAR PINCELLI - Rolandense morando hoje em Ponta Grossa.

COMENTÁRIO:

O nosso amigo Cesar está comentando uma crônica abaixo mencionado onde eu narro  as minhas lembranças do dia da geada negra de 1975. 
Cesar, agradeço de coração as palavras gentis ao meu saudoso pai e a toda  nossa família. Fomos vizinhos e sempre fomos bons amigos. Estimamos você e sua família da mesma forma. Agradeço tbm as palavras elogiosas ao  meu blog.  Abraço. Zé Carlos Farina



VÍDEO DE JOSÉ CARLOS FARINA RECEBE ELOGIO

Este vídeo tem todos os quesitos além de investigativo é naturalista e dá aula de geografia para conhecer melhor o norte do Paraná.  Tony Claret 1

EIS O VÍDEO:

VÍDEO TRE ADVERTE ELEITORES DE ROLÂNDIA - PR.

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VÍDEO POVO DE ROLÂNDIA QUER DESCONTO NO PEDÁGIO DE ARAPONGAS / CEBOLEIRO

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