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terremoto no Paraná
Centro de Sismologia tinha notificado dois tremores. Informação foi corrigida horas depois
Por Derick Willi
- 18 de setembro de 2017
Rachaduras foram provocadas pelos tremores – Foto: Colaboração
Atualizado 13h25
Um tremor de terra foi sentido em vários municípios do Paraná na madrugada desta segunda-feira (18). A ocorrência teve epicentro em Itaperuçu, na região metropolitana de Curitiba.
De acordo com o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), o tremor teria chegado a 3,5 graus na escala Richter, que vai até 8. O sismo aconteceu a uma profundidade de 51 km da superfície.
A instituição chegou a informar o epicentro do tremor em Rio Branco do Sul, também na grande Curitiba, todavia a informação foi corrigida por volta das 11h desta segunda-feira, e os dados foram novamente atualizados confirmando origem em Itaperuçu, onde havia a notificação inicial do evento.
A Universidade também errou em informar magnitude de 4,5 graus, que foi corrigida na sequência para 3,5. Moradores de várias cidades da região relataram terem sentido a terra tremer.USP informava dois terremotos no Paraná Foto: ReproduçãoSismologia da USP descartou segundo tremor e corrigiu origem do epicentro
Momentos depois de Rio Branco do Sul, outro tremor foi notificado na cidade de São Jerônimo da Serra, localizada a 92 quilômetros de Londrina, no norte do Paraná. Não há informações de danos significativos ou vítimas.
Inicialmente, a informação do segundo sismo foi confirmada pela USP. Porém, horas depois de toda a imprensa noticiar o fato, o centro corrigiu e descartou esse evento. Um e-mail foi enviado aos veículos de comunicação com um texto justificando a precipitação:
“Os dados da Rede Sismográfica Brasileira são transmitidos em tempo real para as instituições parceiras. Os próprios são submetidos por processos de filtragem automáticos que definem um epicentro e uma magnitude preliminar para o evento sísmico. A partir da definição preliminar, inicia-se o processo de análise manual do evento sísmico, possibilitando a melhor identificação da chegada das ondas sísmicas e corrigindo a marcação destas”, afirmou o pesquisador em Geociências do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Marcos Ferreira.
Os sensíveis instrumentos da Rede registraram as ondas deste abalo até uma distância de 1.500 km. Os instrumentos utilizados captam vibrações muito menores do que o ser humano é capaz de sentir.
Sentiu aí?
Relatos de tremores de terra no Brasil podem ser reportados e lidos, por intermédio, da plataforma “Sentiu aí” do Centro de Sismologia da USP, acesse: http://www.sismo.iag.usp.br/eq/dyfi
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