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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

VÍDEO CAMINHÃO COM GÁS PEGA FOGO EM ROLÂNDIA - PR.

VÍDEO

CAMINHÃO CARREGADO COM GÁS PEGA FOGO NO CONTORNO SUL DE ROLÂNDIA

DAQUI A POUCO O VÍDEO
1ª FOTO By DIÓGENES COTTING
2ª e 3ª FOTOS  by DEFESA CIVIL DE ROLÂNDIA
























PERGUNTAS PARA O PEDÁGIO RESPONDER NO PARANÁ

Espero que agora, com as investigações da Policia Federal e do MPF em andamento, e com as prisões de diretores de uma concessionária, sejam respondidas as seguintes perguntas?


1)- Quem fiscaliza estas concessionárias?

2)- Em 20 anos quanto arrecadaram?

3)- Quais os serviços que ficaram de fazer?
4)- Foram feitos?
5)- Quanto gastaram efetivamente em obras em favor do povo /usuários?
6)- Para onde foi o lucro de todo este período?
7)- Por que o pedágio em Santa Catarina é tão pequeno?
8)- As tarifas agora vão ser fixada em valores reais?
9)- O povo vai receber de volta o que pagou a mais para sustentar as propinas e os corruptos??
9)- Se não fizeram serviços contratados irão indenizar o povo?
10)- Como fica a isonomia de Rolândia e Marialva, com relação as isenções dadas para Arapongas e Mandaguari??
11)- Tem algum governador envolvido?
12)-Algum governador ou deputado fiscalizou de fato os direitos do usuários / povo??
13)- O dinheiro da propina vai ser devolvido aos usuários que pagaram por ela??
14)- Qual o papel dos deputados na fiscalização destas concessionárias?
15)- Quem são o principais acionistas e diretores destas concessionárias?
16)- O DER e DNIT fiscalizam as obras que as concessionárias assumiram em executar?
17) - Existe algum representante dos usuários na fiscalização destas concessionárias?
18)- Qual o direito do povo em transitar por vias alternativas que existiam antes do pedágio e que foram fechadas após, apenas com a liberação de prefeito, sem ouvir o povo interessado?
19)- É verdade que nos países desenvolvidos, de 1º mundo, o usuário, sempre tem direito em uma via alternativa? por que não no Brasil??


PEDÁGIO NO PARANÁ VIRA MANCHETE POLICIAL COM CADEIA E TUDO

FOLHA DE LONDRINA

diretor-presidente da Triunfo Econorte, Hélio Ogama, foi detido

Batizada de Operação Integração, a 48ª fase da Lava Jato chegou com tudo em Londrina. Foi deflagrada nas primeiras horas da manhã dessa quinta-feira (22) com o cumprimento de 55 mandados de buscas e apreensões e seis de prisão temporária. Dois investigados foram detidos na cidade e permanecem na sede da PF (Polícia Federal) até o término da prisão temporária de cinco dias. 

Os policiais também apreenderam documentos em um escritório de advocacia localizado em edifício na Galeria Vila Rica, no centro, em um condomínio de luxo na Gleba Palhano e na sede da Triunfo Econorte, dona da concessionária Econorte, que administra algumas praças de pedágio no Norte do Estado. A investigação apura crimes de corrupção, lavagem de ativos e fraude a licitações ligados às concessões do chamado Anel de Integração, que faz ligação as rodovias pedagiadas do Estado. 

O diretor-presidente da Triunfo Econorte, Hélio Ogama, e o engenheiro Leonardo Guerra, administrador da Rio Tibagi Engenharia, ambas empresas do grupo Triunfo, foram detidos em Londrina. O diretor do DER (Departamento de Estradas e Rodagem) no Paraná, Nelson Leal Júnior, também foi preso em Curitiba. Além deles, o juiz federal Sergio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, autorizou a prisão temporária de Oscar Alberto da Silva Gayer, Sandro Antonio de Lima e Wellington de Melo Volpato, que é de Paranavaí (noroeste). 



O caso 
O MPF (Ministério Público Federal) detectou o uso das estruturas da lavagem de dinheiro reveladas na Lava Jato para operacionalizar os recursos ilícitos pagos a agentes públicos por operadores financeiros Adir Assad e Tacla Duran, ambos já investigados pela operação. Segundo a Receita Federal, são R$ 56 milhões desviados em três anos. 

Segundo a denúncia, Duran teria utilizado seu escritório de advocacia para firmar contratos fictícios e produzir dinheiro em espécie. As investigações também apontam que a Triunfo teria se utilizado dos serviços de Assad e Duran para operacionalizar, ocultar e dissimular valores oriundos de atos de corrupção. Por meio de perícias técnicas, o MPF identificou um superfaturamento de até 89% no valor da tarifa. 

De acordo com a PF, os operadores viabilizaram o pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e DER e Casa Civil do Governo do Estado do Paraná. 

Em coletiva de imprensa em Curitiba, o procurador Diogo Mattos exemplificou uma das situações em que as empresas teriam sido indevidamente beneficiadas. Segundo ele, uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) identificou em 2012 desequilíbrios nos contratos e determinou que o problema fosse resolvido em um ano. Então, o DER contratou uma fundação para realizar um estudo, que indicou a necessidade de reduzir a tarifa do pedágio em cerca de 19%. Mattos afirmou que o DER desconsiderou este estudo, que teria custado R$ 3 milhões, e elaborou internamente um novo, que concluiu que a tarifa deveria ser aumentada em 24%. 

O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima destacou, durante a entrevista, que cada usuário das rodovias do Paraná foi impactado pelo esquema, que contribuiu para as altas tarifas do pedágio. "Privatizações não necessariamente levam ao fim da corrupção", disse. 

CASA CIVIL 
A operação também atingiu a Casa Civil. O assessor da pasta, Carlos Nasser, teve a prisão solicitada pela força-tarefa, o que foi indeferido pelo juiz Sérgio Moro por conta da elevada idade do investigado (78 anos). "Recomendando a prudência que se evite a temporária e sem prejuízo de eventual preventiva após a realização das buscas", escreveu o magistrado no despacho. O pedido do MPF era de 19 pedidos de prisão. Entretanto o juiz federal só expediu seis mandados e determinou o bloqueio de até R$ 20 milhões dos investigados. "Indefiro a temporária por entender que a medida, excepcional, não deve ser prodigalizada e deve ser reservada àqueles com aparente maior participação no esquema criminoso". 

O Palácio Iguaçu também foi alvo dos mandados expedidos pela Justiça Federal. O procurador do MPF, Carlos Fernando Lima, disse que agentes públicos foram alvos da investigação e que, por enquanto, não há agentes políticos sendo investigados. 

Os procuradores acreditam que os pagamentos indevidos feitos com esse dinheiro fazem parte de "um gigantesco esquema de fraudes realizadas pelos administradores da concessionária em conluio com agentes públicos". (Com agências) 

Defesas dos citados aguardam acesso à denúncia 

O advogado Rodrigo Antunes, que atua na defesa do administrador da empresa Rio Tibagi, Leonardo Guerra, disse que ainda não teve acesso ao teor da denúncia. O advogado Gabriel Bertin, que defende o diretor-presidente da Triunfo Econorte, Hélio Ogama, afirmou que ainda vai analisar o teor da investigação. A defesa de Wellington Volpato informou que não vai se pronunciar neste momento porque não teve acesso ao processo. O empresário da Eco Sul Construtora, de Paranavaí, foi preso em São Paulo e encaminhado à sede da PF em Curitiba. 
A Triunfo Participações e Investimentos, responsável pelas empresas Rio Tibagi, Triunfo e Econorte, também não se pronunciou sobre a operação. O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) informou que os fatos apurados são anteriores à criação da autarquia federal. O órgão esclareceu ainda que não participa de qualquer processo de concessão de rodovias. A assessoria de imprensa do DER informou que a resposta foi encaminhada via Palácio Iguaçu. 
A reportagem fez contato com a defesa do diretor do DER-PR, Nelson Leal Júnior, e com ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias), mas não obteve resposta. Os outros citados não foram localizados. 

Em 10 anos, R$ 2,3 bi em tarifas 

De acordo com o Ministério Público Federal, a investigação da Operação Integração identificou uma rede de empresas de fachada com a participação de agentes públicos e outros operadores financeiros em irregularidades praticadas em favor da concessionária Econorte. Por meio de dados obtidos pela quebra do sigilo bancário, os procuradores identificaram que, de 2005 a 2015, as concessionárias receberam cerca de R$ 2,3 bilhões provenientes de tarifas pagas pelos usuários. Deste valor, R$ 343 milhões foram repassados para uma subsidiária integral em contratos de conservação de rodovias. Da subsidiária integral, R$ 110 milhões foram repassados à holding do grupo. Segundo a acusação, de 2005 a 2015 pelo menos R$ 63 milhões foram para empresas de fachada ou sociedades cuja prestação de serviços ou entrega de produtos não foi comprovada. O órgão destacou que, como a fase ainda é investigativa, as conclusões são provisórias. (Folhapress)

Guilherme Marconi e Rafael Machado
Reportagem Local
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PEDÁGIO NO PARANÁ COMEÇA A SER INVESTIGADO PELO MPF

G1.GLOBO.COM/PR

A Econorte recebeu cerca de R$ 2,3 bilhões de tarifas pagas pelos usuários entre 2005 e 2015.

TARIFA ALTA

propina pode ter trazido prejuízo para motoristas que passam pelo Paraná.

sobrepreço de itens da planilha chegou a 89% 

mostrava que a tarifa de pedágio poderia ser reduzia em 18%

o valor desviado "pode passar de R$ 100 milhões", 

R$ 63 milhões foram repassados, conforme o MPF, para empresas de fachada 

O procurador do Ministério Público Federal (MPF) Carlos Fernando dos Santos Lima afirmou, na manhã desta quinta-feira (22), que a 48ª fase da Operação Lava Jato tenta mostrar as "reais causas" do usuário pagar preços tão elevados nos pedágios do Paraná.

A 48ª fase da operação, conforme a Polícia Federal (PF), apura corrupção, fraude a licitações e lavagem de dinheiro na gestão das concessões de rodovias federais no Paraná.

"A operação de hoje simplesmente é a tentativa de investigar uma ferida aberta no estado do Paraná, que são as altas tarifas do pedágio e suas justificativas", disse.

Na coletiva de imprensa sobre a nova fase, Carlos disse, ainda, que a privatização não leva, necessariamente, ao fim da corrupção.

A nova etapa Lava Jato, batizada de Integração, foi deflagrada nesta quinta-feira. Seis pessoas foram presas temporariamente - duas em Londrina, no norte do Paraná; duas em Curitiba; e duas em São Paulo - e 55 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

Um dos presos é o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem no Paraná (DER-PR), Nelson Leal. Ele nega as acusações.

"O usuário final acabou sendo prejudicado por uma tarifa alta, que era desviada para outro propósito que não o interesse público", afirmou outro procurador do MPF, Diogo Castor de Mattos.

Ainda segundo Diogo, não há nenhum indicativo de participação do governador Beto Richa (PSDB) nos fatos relacionados.

Pedágio

As perícias técnicas realizadas pelo MPF apontaram superfaturamento nos valores das obras das concessionárias.

Um laudo técnico, que usou como parâmetro a tabela do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), da Caixa Econômica Federal, mostrou que o sobrepreço de itens da planilha chegou a 89% em relação ao valor de mercado.

O desvio de dinheiro para pagamento de propina pode ter trazido prejuízo para motoristas que passam pelo Paraná.

De acordo com o MPF, um estudo apresentado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em 2012, mostrava que a tarifa de pedágio poderia ser reduzia em 18%, mas o que houve foi um aumento de 25%. O valor ficou mais caro por causa de aditivos ao contrato, justificados pelo DER-PR.

Os procuradores dizem que, à mesma época, Nelson, que era diretor do DER-PR, comprou um apartamento de luxo em Balneário Camboriú e que pagou parte em espécie, com malas de dinheiro.

No pedido de prisão, o MPF afirma que Nelson vem usando o cargo para editar atos em favor das concessionárias. Ele participa do grupo de trabalho nomeado pelo governador para estudar a renovação dos atuais contratos de concessão.

O G1 tenta contato com a Econorte para comentar o caso.

Valor desviado

O procurador Diogo Castor de Mattos afirmou que o valor desviado "pode passar de R$ 100 milhões", mas isso demandaria estudos técnicos mais aprofundados.

De acordo com o MPF, a Econorte recebeu cerca de R$ 2,3 bilhões de tarifas pagas pelos usuários entre 2005 e 2015. Deste total, pelo menos R$ 63 milhões foram repassados, conforme o MPF, para empresas de fachada ou sociedades cuja prestação de serviço ou entrega de produtos não foi confirmada.

Uma subsidiária integral em contratos de conservação de rodovias recebeu R$ 343 milhões e R$ 110 milhões, da subsidiária integral, foram repassados a holding do grupo, segundo o MPF.

Operadores da Lava Jato

A Lava Jato chegou até as empresas de pedágio porque os envolvidos usavam o mesmo esquema revelado na operação, com a participação de dois operadores já investigados pela PF: Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran.

Por meio das investigações relacionadas a eles em outras fases da operação, foram encontrados elementos que levaram à deflagração da 48ª etapa.

Segundo o MPF, Tacla Duran recebeu, entre 2012 e 2014, mais de R$ 1 milhão da Econorte. Ainda conforme o MPF, empresas do Grupo Triunfo, da Econorte, depositaram R$ 5 milhões para Tacla Duran e R$ 26 milhões para Assad.

Conforme Diogo Castor de Mattos, Tacla Duran usava o escritório de advocacia dele e empresas prestadoras de serviço para fins ilícitos.

Já Adir Assad tinha uma "estrutura gigantesca" de produção de dinheiro em espécie. Dentro da colaboração premiada, ele ajudou a identificar pessoas envolvidas na concessionária.

Busca e apreensão na Casa Civil

Casa Civil, que fica no Palácio do Iguaçu, sede do Governo do Paraná, foi alvo de busca e apreensão nesta quinta-feira (22) (Foto: Gil Bermudes/RPC)

No início da manhã, a Casa Civil – que fica no Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná –, foi alvo de mandado de busca e apreesão. O delegado Igor Romário de Paula afirmou que essa busca foi "limitada à mesa de trabalho" de um dos investigados: Carlos Nasser.

Carlos Nasser é funcionário com cargo em comissão da Casa Civil, além de ser considerado homem de confiança de Beto Richa.

O MPF chegou a pedir a prisão de dele, mas o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, determinou apenas a busca e apreensão na sala dele.

Ainda conforme o MPF, Nasser recebeu quase R$ 3 milhões de duas empresas ligadas do Grupo Triunfo, do qual faz parte a Econorte.

O governo estadual informou vai se manifestar assim que tomar ciência de todas as informações relacionadas à 48ª fase da Lava Jato.

Quem foi preso

Nelson Leal Júnior - diretor-geral do DER-PR

Oscar Alberto Gayer da Silva - ex-funcionário do DER-PR

Wellington de Melo Volpato - sócio da Eco Sul Brasil Construtora

Helio Ogama - diretor-presidente da Triunfo Econorte

Leonardo Guerra - administrador da empresa Rio Tibagi

Sandro Antônio de Lima - funcionário da Econorte

O juiz federal Sérgio Moro – responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância – decretou o bloqueio de até R$ 20 milhões das contas dos investigados.

"Considerando os indícios do envolvimento dos investigados em vários episódios de intermediação de propina e de lavagem de dinheiro", explicou.

O que dizem os citados

Nelson Leal Júnior

A defesa de Nelson Leal Júnior afirmou que está avaliando os documentos da investigação e só depois vai se manifestar.

Helio Ogama

A defesa está tendo acesso às informações do inquérito e entende que a prisão temporária decretada é desnecessária.

Leonardo Guerra

O advogado Rodrigo Antunes, que defende Leonardo Guerra, informou que está analisando os documentos do processo e que, por enquanto, não vai se manifestar.

Construtora Triunfo

A defesa da Construtora Triunfo disse que não vai prestar declarações.

Wellington Volpato

O advogado que defende o empresário Wellington de Melo Volpato, disse que por enquanto não vai se pronunciar sobre o caso, pois ainda não teve acesso ao processo.

O G1 tenta contado com a defesa dos outros envolvidos.

Veja mais notícias do estado no G1 Paraná.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

NOTÍCIAS DE ROLÂNDIA 22/02/18

O Comitê Gestor da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em parceria com o Departamento de Licitações da Prefeitura, a Central de Merenda Escolar da Secretaria de Educação, o SEBRAE, a ACIR e a EMATER realizaram um estudo com base nos produtores rurais da cidade para comprar merenda escolar de melhor qualidade e com preço menor. O trabalho resultou na compra para todo ano de 2018, de forma escalonada, de cerca de R$ 240 mil em alimentos de pequenos agricultores familiares de Rolândia. A intenção é fazer com que os recursos federais enviados para este fim possam beneficiar a economia local, sobretudo os pequenos produtores. Isso garante também alimentos mais frescos para a merenda escolar da Rede Municipal de Educação. O projeto foi desenvolvido por meio do Diretor de Licitações da Prefeitura, José Augusto Liasch da Silva e apresentado ao Prefeito em Exercício Roberto Negrão. O trabalho de Rolândia hoje é referência regional e está sendo visado por outras cidades. A ação beneficia 22 produtores da agricultura familiar.