JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

terça-feira, 3 de abril de 2018

JUSTIÇA DENUNCIA 18 PESSOAS DO PEDÁGIO SUPERFATURADO NO PARANÁ

TAROBÁ NEWS

Aumento vertiginoso e indevido das tarifas pagas pelos usuários dos pedágios

A força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR) apresentou à Justiça Federal nesta segunda-feira, 2 de abril de 2018, denúncia contra 18 pessoas investigadas na operação Integração (48ª fase da operação). Administradores e funcionários da concessionária de pedágios Econorte, que integra o grupo Triunfo, operadores financeiros envolvidos com a concessionária e servidores públicos são acusados pela prática dos crimes de associação criminosa, peculato, corrupção, estelionato e lavagem de dinheiro.

Administradores da Econorte e do grupo Triunfo foram denunciados por associação criminosa, lavagem de dinheiro e estelionato. Segundo a força-tarefa Lava Jato em Curitiba, essas pessoas, implantaram um esquema de contratações fraudulentas e desvios no âmbito da Econorte, com o objetivo de fraudar o equilíbrio econômico financeiro do contrato de concessão com o Paraná, além de gerar dinheiro em espécie para pagamento de vantagens indevidas a servidores públicos e também para enriquecimento dos próprios administradores e funcionários da concessionária. O esquema fraudulento também viabilizou a obtenção de aditivos contratuais favoráveis à Econorte junto ao Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná (DER/PR). Administradores da Econorte e da Rio Tibagi, empresa também controlada pelo grupo Triunfo, foram denunciados ainda pela prática de peculato por terem se beneficiado do esquema de contratações ilícitas que gerenciavam no âmbito da concessionária.

Entre os operadores financeiros acusados, estão Ivan Carratu, Rodrigo Tacla Duran, Adir Assad e Marcelo Abud, já investigados anteriormente pela Lava Jato. Assad e Abudi firmaram acordo de colaboração premiada com o MPF e detalharam como lavaram R$ 85 milhões para o grupo Triunfo. A denúncia também acusa Duran e Carratu pela lavagem de outros R$ 6 milhões para empresas do Grupo Triunfo por intermédio da simulação de contratos de serviços jurídicos. Segundo a acusação, os operadores financeiros eram responsáveis por gerar dinheiro em espécie a partir de contratos firmados pelo grupo Triunfo com empresas de fachada.

A denúncia mostra também contratações irregulares firmadas pela Econorte com empresas ligadas a agentes públicos do Paraná, incluindo ex-servidores do DER/PR e da Casa Civil estadual. Segundo a investigação, essas empresas não prestavam nenhum serviço à concessionária ou os prestavam com superfaturamento, de modo a beneficiar os próprios agentes públicos e seus familiares.

De acordo com o MPF, ao mesmo tempo em que eram realizados pagamentos a empresas relacionadas a operadores financeiros e agentes públicos, a Econorte foi contemplada com três termos aditivos extremamente benéficos aos interesses da concessionária, que garantiram aumentos de tarifa cobrada nos pedágios e supressão da execução de obras contratualmente previstas. Nelson Leal Júnior, ex-diretor do DER/PR,é apontado como o principal responsável pelo esquema fraudulento no órgão estatal. Ao mesmo tempo em que viabilizava os aditivos favoráveis à Econorte, Leal apresentou incremento patrimonial incompatível com seus rendimentos, usando recursos em espécie para aquisição de um apartamento de luxo em Balneário Camboriu (SC) e para depositar em suas contas pessoais. Segundo a acusação, Leal recebeu, entre 2013 e 2016, mais de R$ 2 milhões em depósitos em espécie, sem comprovação de origem, nas contas-correntes que controlava.

A denúncia aponta ainda que o ex-diretor do DER/PR foi presenteado pela Econorte com dois ingressos para assistir a um jogo da Copa do Mundo de 2014 em Brasília (DF), em camarote do grupo Triunfo. Cada ingresso custou cerca de R$ 5 mil e as despesas de viagem foram pagas com recursos em espécie, poucos meses antes da aprovação de um aditivo favorável aos interesses do grupo econômico da Econorte.

Por fim, a denúncia descreve que Leal usou seu cargo no DER/PR para favorecer também a Ecosul Brasil, do empresário Wellington Volpato. Em troca de privilégios na liberação de pagamentos e na edição de aditivos favoráveis para a Ecosul, Volpato teria pago, em mais de uma ocasião, passeios em embarcações de luxo para Leal e seus familiares. Por esses fatos, a denúncia imputou ao empresário e a Leal os crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva.

Desequilíbrio artificial – A partir da Econorte, a investigação identificou a ocorrência de atos de lavagem de dinheiro perpetrados por meio de operadores financeiros, além da existência de uma verdadeira rede de empresas de fachada com a participação de agentes públicos que eram contratadas pela concessionária. Nesse contexto, inserem-se ilícitos na atuação da Econorte em relação à execução do contrato de concessão rodoviária: perícias técnicas realizadas pelo MPF demonstraram superfaturamento nos valores das obras constantes na proposta comercial, com sobrepreço de até a 89% em relação ao valor de mercado, o que possibilitava a criação de “gordura”, posteriormente usada para pagamentos indevidos.

Esses pagamentos eram usados como contrapartida por favorecimentos conferidos à Econorte na execução do contrato de concessão rodoviária com o estado do Paraná. De acordo com o MPF, a concessionária foi beneficiada pelo DER/PR com aditivos que autorizavam o aumento das tarifas cobradas, o que contrariava determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) e um estudo técnico, que recomendava a redução da tarifa em 18%.

“Os aumentos na tarifa foram justificados com base na alegada necessidade de reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos, porém, para nós, o desequilíbrio foi artificialmente causado pela concessionária, que realizava pagamentos sem justificativa para operadores financeiros, empresas de agentes públicos e empresas de fachada”, afirma o procurador da República Diogo Castor de Mattos. O procurador Raphael Otávio Bueno acrescenta: “A concessionária valia-se de artifícios contábeis fraudulentos para aumentar despesas operacionais”. Por essa razão, Nelson Leal Júnior, Hélio Ogama e Sandro Lima (diretor-presidente e funcionário da Econorte, respectivamernte) foram acusados pela prática de estelionato, já que a conduta dos denunciados causou aumento vertiginoso e indevido das tarifas pagas pelos usuários dos pedágios.

Apoio – Na 48ª fase, a operação Lava Jato contou com a colaboração dos procuradores da República Lyana Helena Joppert Kalluf, Henrique Hahn Martins de Menezes, Raphael Otavio Bueno Santos e Henrique Gentil Oliveira, designados para atuarem nesta investigação específica, em conjunto com os demais integrantes da força-tarefa.

Os 18 denunciados são:

Adir Assad
Antônio José Monteiro da Fonseca Queiroz
Carlos Felisberto Nasser
Gilson Beckert
Hélio Ogama
Ivan Humberto Carratu
Leonardo Guerra
Marcelo Abud
Marcelo Montans Zamarian
Nelson Leal Júnior
Oscar Alberto da Silva Gayer
Oscar Alberto da Silva Gayer Júnior
Paulo Beckert
Rodrigo Tacla Duran
Sandro Antônio de Lima
Sergio Antônio Cardozo Lapa
Valdomiro Rodacki
Wellington de Melo Volpato

(Fonte: Paraná Portal).. OBS: OS USUÁRIOS VÃO RECEBER O QUE PAGARAM A MAIS DE VOLTA??? SE NÃO HAVERÁ LOCUPLETAMENTO ILÍCITO.

RESTAURANTE A R$ 10,00 BUFFET LIVRE EM ROLÂNDIA - PR.

VÍDEO

FEDERAL CONTRA O TRÁFICO DE DROGAS NO PARANÁ

BONDE

EM LONDRINA

Com Operação Dictum, PF mira em tráfico de drogas no Paraná

A Polícia Federal (PF) do Paraná deflagrou a operação Dictum na manhã desta terça-feira (3), com o objetivo de combater um núcleo de organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas, associação ao tráfico de drogas e delitos correlacionados. 

Ao todo, cento e cinquenta policiais federais cumprem trinta mandados de busca e apreensão e dezenove mandados de prisão preventiva nas cidades de Cascavel, Foz do Iguaçu, Santa Helena, São Mateus do Sul, Londrina, Toledo e Fraiburgo, em Santa Catarina. 

Durante a investigação, foram realizadas três prisões em flagrante delito por tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas. A investigação foi chamada de "Dictum" (limpeza em latim) em alusão ao objetivo de limpar as áreas onde se instala o tráfico de drogas e seus delitos correlacionados, de acordo com a PF.

Agência Estado

ROLÂNDIA NO "BRASIL QUE EU QUERO" DA GLOBO

Terremoto registrado na Bolívia foi sentido em Londrina

Terremoto registrado na Bolívia é sentido em Londrina nesta segunda

O terremoto de magnitude de 6,8 na Escala Richter registrado em Carandayti, na Bolívia, no final da manhã desta segunda-feira (2) repercutiu no Sudeste e Sul do Brasil. Em Londrina, a Defesa Civil recebeu apenas um comunicado. O chamado veio de um edifício localizado na rua São Salvador, na área central. Os moradores relataram que sentiram alguns tremores, mas a sensação foi rápida. O prédio não chegou a ser evacuado. 
leia mais

Segundo o professor de geologia da UEL (Universidade Estadual de Londrina) José Paulo Pinese as demonstrações da natureza reverberam em níveis distintos da região atingida. "É claro que a cidade boliviana apresentou grandes danos geográficos, mas os efeitos são menores na medida em que os abalos se propagam", pontuou. 

O mapa do Centro de Sismologia da USP (Universidade de São Paulo) também registrou o fenômeno natural em outras cidades paranaenses.

Rafael Machado - Redação Bonde

segunda-feira, 2 de abril de 2018

10 CIDADES DO PARANÁ FAZEM MANIFESTO NESTA 3ª FEIRA PELA PRISÃO DE LULA

Dentro de menos de 24 horas, mais de 100 cidades brasileiras convocadas pelo Vem Pra Rua – num total de 20 estados - vão realizar atos pacíficos, democráticos e contra a corrupção. As manifestações acontecem um dia antes do STF (Supremo Tribunal Federal) decidir um habeas corpus preventivo que beneficia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado em segunda instância pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) a 12 anos e um mês de prisão em um dos casos de corrupção no qual ele é réu.
O Vem Pra Rua entende que rediscutir as prisões após condenação em segunda instância pode não só beneficiar o ex-presidente Lula, como também todos os outros investigados e condenados por crimes de corrupção que travam o desenvolvimento do Brasil, além de criminosos de outras naturezas, sendo algo oportunista e inadequado – em especial neste momento em que o país busca renovação.

Confira os locais e horário das manifestações no Paraná:

Apucarana - 18h30 - Praça Rui Barbosa

Arapongas - 17h - Av. Arapongas / Praça Mauá

Cianorte - 8h - Em frente ao Fórum local

Curitiba - 18h - Justiça Federal - Av. Anita Garibaldi, 888

Dois Vizinhos - 18h - Praça da Amizade

Foz do Iguaçu - 18h - Praça do Mitre

Francisco Beltrão - 18h - Calçadão do Itaú

Londrina - 18h - Rotatória do Vicente Rijo

Maringá - 18h30 - Em frente ao prédio da Justiça Federal

Palotina - 18h30 - Praça Amadeo Piovesan

FONTE: NOTÍCIAS DE ROLÂNDIA