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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Toffoli será relator de pedido para retirar ação de Moro

BondeNews

O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), é quem julgará a reclamação com a qual a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende retirar do juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, a ação penal sobre o sítio em Atibaia (SP).

A reclamação foi autuada no sistema do STF nesta quarta-feira (2), e Toffoli foi escolhido relator por prevenção, por ter sido autor do voto vencedor no julgamento da semana passada em que a Segunda Turma da Corte decidiu retirar das mãos de Moro as citações a Lula nas delações premiadas de executivos da empresa Odebrecht. O material foi enviado para a Justiça Federal de São Paulo.

Nos depoimentos, são mencionadas reformas no sítio em Atibaia, que o MPF (Ministério Público Federal) diz ter sido entregue a Lula a título de propina, em troca do favorecimento de determinadas empreiteiras em contratos com a Petrobras.

Após a decisão da Segunda Turma, na semana passada, a defesa de Lula pediu a Moro que não só a delação da Odebrecht como todo o processo sobre o sítio em Atibaia saísse das mãos de Moro. Entre os argumentos está o de que o ex-presidente não poderia ser julgado pelos mesmos fatos em mais de uma jurisdição.

Moro negou o pedido, afirmando que o caso do sítio possui "outras provas", e por isso, por ora, deve permanecer em Curitiba. A decisão levou a defesa de Lula a entrar com a reclamação no Supremo, com o objetivo de garantir a transferência do processo para São Paulo, onde os supostos crimes teriam ocorrido, ou para Brasília, onde o ex-presidente atuava à época dos fatos.

Os advogados do ex-presidente querem uma liminar (decisão provisória) para que a ação penal seja suspensa ao menos até que seja pacificada a questão sobre de quem é a competência para julgar o caso do sítio. Não há prazo para que Toffoli profira uma decisão.


Agência Brasil

segunda-feira, 30 de abril de 2018

PROGRAMAÇÃO DA FESTA DO TRABALHADOR - DIA PRIMEIRO DE MAIO

ESPETÁCULO GRATUITO NA SEGUNDA-FEIRA COM A ATRIZ ELIZABETH SAVALLA ABRE A FESTA DO TRABALHADOR DE ROLÂNDIA

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Respeitar para ser respeitado


O que se tem visto, cada vez mais, é um inaceitável destempero, que pode ser útil para estimular a militância deste ou daquele grupo político.



O Estado de S.Paulo

30 Abril 2018 | 03h00



O protagonismo adquirido pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Ministério Público nos últimos anos ampliou consideravelmente o peso dessas instituições no debate nacional e nos destinos do País. Essa centralidade colocou o Judiciário na vanguarda da política, como consequência do processo de questionamento da legitimidade do Legislativo e também do Executivo. 

Nem é o caso de discutir se esse estado de coisas foi criado pela própria ação de juízes e de procuradores da República engajados no ativismo judicial, responsável pela demonização da classe política. O fato é que, hoje, magistrados e procuradores ocuparam o espaço que antes era reservado exclusivamente aos políticos, razão pela qual ganharam inédita evidência.

Há pouco mais de uma década, raros eram os brasileiros que seriam capazes de citar o nome de um ou outro ministro do Supremo; hoje, um ex-ministro daquela Corte aparece como presidenciável com enorme potencial eleitoral, e as discussões no plenário do Supremo são campeãs de audiência na TV. A escalação dos ministros é mais conhecida do que a de populares times de futebol e a opinião pública sabe distinguir perfeitamente os pendores ideológicos e políticos de cada um deles. Já a Operação Lava Jato elevou alguns de seus integrantes, juízes ou promotores, à categoria de astros nacionais. Tudo o que dali emana, seja na forma de investigação, seja como mero comentário, torna-se imediatamente objeto de discussões apaixonadas.

Com a grande visibilidade, contudo, vem a grande responsabilidade. Dessas instituições e de seus integrantes deveria emanar a serenidade que se espera de quem tem como tarefa preservar o direito e mediar conflitos. Mas o que se tem visto, cada vez mais, é um inaceitável destempero, que pode ser útil para estimular a militância deste ou daquele grupo político, ou uma torcida uniformizada qualquer, mas em nada contribui para a saúde institucional do País.

Em situações que lamentavelmente têm sido comuns, alguns ministros do Supremo se digladiam diante das câmeras de TV ou se agridem por meio da imprensa, isso quando não atacam o Ministério Público, questionando sua lisura e seus métodos. Já alguns procuradores da República têm exagerado em sua defesa da Lava Jato, enxergando em todo canto, inclusive no Supremo, terríveis tramoias contra a operação. Há até quem parta para a pura e simples ofensa pessoal.

Assiste-se, assim, a uma briga de apaches no sistema judiciário, em que operadores da lei se engalfinham e golpeiam uns aos outros para ver quem tem mais “legitimidade”. Se não é possível vencer com argumentos jurídicos, que seja no grito, e de preferência desmoralizando completamente o oponente. Nem no Congresso, onde a luta política algumas vezes descamba para o desrespeito pelo adversário, isso seria aceitável, pois, numa democracia saudável, a divergência não pode ser tratada como uma ofensa.

O protagonismo do Judiciário infelizmente parece que veio para ficar, mesmo que o Legislativo e o Executivo venham a recuperar um pouco do respeito perdido em razão dos intermináveis escândalos de corrupção e da imensa crise de representatividade. Isso se reflete não apenas na judicialização de quase tudo no País, mas também no sucesso da militância política de magistrados e procuradores que se consideram a vanguarda saneadora da vida nacional e da militância sindical a que estão proibidos por lei que não respeitam porque é de sua aglutinação em guilda que tiram parte de seu poder de pressão e intimidação. Se é assim e assim continuará a ser, que ao menos esses protagonistas então façam melhor uso do poder recém-alcançado.

Para começo de conversa, não se pode admitir que a algaravia substitua a discussão civilizada, sobretudo no principal tribunal do País. Tampouco se pode aceitar que procuradores da República ajam como valentões, chamando desafetos para a briga. Tudo isso pode fazer enorme sucesso entre os que gostariam de ver o País pegar fogo, mas é terrivelmente deletério para as instituições e a democracia. Se pretendem preservar o destaque que adquiriram e, com ele, realmente ajudar o Brasil a superar a terrível crise moral e política que enfrenta, esses protagonistas devem, em primeiro lugar, trocar espalhafato e agressividade por serenidade e respeito. Serão capazes disso?

Homem morre atropelado na BR-369 em Arapongas

NOITE DE DOMINGO

Um homem, sem identificação, morreu atropelado durante a noite de domingo (29), na rodovia BR-369, em Arapongas. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o homem inicialmente foi atropelado por uma camionete e, na sequência, outros veículos passaram por cima do corpo da vítima. 

O motorista da camionete tentou prestar socorro e chamou o Corpo de Bombeiros, entretanto, o homem não resistiu aos ferimentos. O condutor realizou o teste de bafômetro ao qual deu negativo. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Apucarana onde aguardará a sua identificação.

Redação Bonde

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Líderes das Coreias prometem trabalhar por fim da guerra e "desnuclearização completa" após cúpula histórica


27 DE ABRIL DE 2018 / ÀS 07:11


Redação Reuters


Por Christine Kim


SEUL (Reuters) - O líder norte-coreano, Kim Jong Un, e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, se abraçaram nesta sexta-feira depois de prometerem trabalhar pela “desnuclearização completa da península coreana”, pontuando um dia de sorrisos e apertos de mão durante a primeira cúpula intercoreana em mais de uma década.


As duas Coreias anunciaram que trabalharão juntamente com os Estados Unidos e a China neste ano para declarar um fim oficial para a Guerra da Coreia (1950-53) e buscar um acordo para estabelecer uma paz “permanente” e “sólida” em seu lugar.


A declaração incluiu promessas de buscar uma redução gradual de armas militares, cessar atos hostis, transformar sua fronteira fortificada em uma zona pacífica e realizar conversas multilaterais com outros países, incluindo os EUA.


“Os dois líderes declaram diante de nosso povo de 80 milhões e do mundo inteiro que não haverá mais guerra na península coreana e que uma nova era de paz começou”, disse a declaração conjunta.


Mais cedo, Kim se tornou o primeiro líder norte-coreano desde a Guerra da Coreia a pisar na Coreia do Sul depois de apertar a mão do presidente sul-coreano sobre um meio-fio de concreto que assinala a divisa na zona desmilitarizada altamente fortificada entre os dois países.


As cenas de Moon e Kim brincando e caminhando juntos contrastaram de forma acentuada com a sequência de testes de mísseis da Coreia do Norte e do maior teste nuclear de sua história realizados no ano passado, que desencadearam amplas sanções internacionais e criaram temores de um novo conflito na península coreana.