G1/GLOBO/PR.
O cemitério municipal que fica no Centro de Rolândia, no norte do Paraná, não tem mais vagas para túmulos. Com mais de 27 mil pessoas enterradas, o local está com a capacidade esgotada. Sem vagas, alguns enterros estão sendo feitos em outras cidades da região.
“O problema atinge quem não tem terreno no cemitério municipal. Quem tem o terreno se direciona ao cemitério municipal, tem todo o amparo e enterra em Rolândia. Quem não, o enterro será em outra cidade”, diz a proprietária de uma funerária, Fernanda Esteves.
De acordo com a prefeitura, entre 20 e 25 pessoas morrem na cidade por mês. A cidade possui outro cemitério, no distrito de Bartira, que ainda tem espaços disponíveis, mas fica a 15 quilômetros do Centro. A prefeitura alega que não consegue arrumar mais vagas na cidade.
“Há uns dois anos está prestes a acabar as vagas. Vai remanejando, e mesmo com as medidas, sabíamos que uma hora ia acabar. Não tem mais vagas para ninguém”, diz o diretor de serviços públicos Marcos Santucci.
A solução definitiva é a inauguração do novo cemitério, que começou a ser construído há dois anos. Na primeira fase, que está quase pronta, são 192 novas sepulturas. Quando tudo estiver concluído, serão 1.200 túmulos. De acordo com a prefeitura, um dos problemas que atrasa a inauguração do novo cemitério é o vandalismo.
Desde que a primeira fase das obras foi concluída, há seis meses, a guarita foi destruída duas vezes por vândalos. Segundo a prefeitura, a liberação da licença definitiva está vinculada à restauração dessa estrutura
“Houve um vandalismo na guarita do cemitério, foi totalmente depredada.O Instituto Ambiental do Paraná acabou vinculando a liberação, a licença de operação, a reconstrução dessa guarita”, afirma a secretária municipal de Planejamento, Catarina Schauff Zanetti .
Não há previsão para entrega desse novo cemitério.