JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER
domingo, 12 de maio de 2019
ARAPONGAS: FAMÍLIA DE VANESSA PEDE 1 MILHÃO DE INDENIZAÇÃO
BONDE
Os advogados que representam os filhos de Vanessa do Prado Alves Machado, 33 anos, morta depois de ser atropelada por um carro no começo de março em Arapongas, entraram com pedido na Justiça para que o motorista que causou o acidente, Rodrigo Santos Batistoni, 19, pague mais de R$ 1 milhão de indenização. Ele está preso há quase dois meses e recentemente teve um pedido de soltura negado.
O recurso da família da vítima foi apresentado na última quarta-feira (8), mas ainda não foi analisado. Vanessa deixou dois meninos de sete e 12 anos e uma adolescente de 16. "É muito cruel para uma criança saber que não terá mais a mãe. Pior ainda é que a vida dela foi ceifada de maneira tão cruel. Imagine como será para esses filhos em datas comemorativas. Sempre irão lembrar dessa tragédia", escreveram os defensores.
Os familiares que passaram a cuidar do trio moram em um assentamento no distrito de Lerroville, zona rural de Londrina. Foram pedidos R$ 300 mil de ressarcimento para cada filho, "o que se é equilibrado, razoável e suficiente para amenizar a dor". Segundo os advogados, Batistoni também deve pagar pensão até que eles cheguem aos 24 anos, idade considerada ideal para que não dependam mais de ninguém para se sustentar.
A defesa do acusado informou que só irá se pronunciar no processo criminal.
Tragédia
Vanessa do Prado foi atropelada depois de sair de uma igreja católica com o namorado e mais um amigo. Na contramão, Rodrigo Batistoni atingiu a pedestre e fugiu sem prestar ajuda. Ela foi encaminhada em estado gravíssimo para o Hospital João de Freitas, em Arapongas, e morreu três dias depois.
O motorista foi preso na casa da irmã pela Guarda Municipal. Durante interrogatório, ele afirmou que "não tinha a intenção de matar ninguém".
Rafael Machado - Grupo Folha
CASO EDUARDA SHIGEMATSU AGUARDA COMPLETA ELUCIDAÇÃO
POLÍCIA INVESTIGA QUAL A MOTIVAÇÃO DO HOMICÍDIO
PAI NEGA A AUTORIA E APONTA SUICÍDIO
LAUDO DE NECROPSIA AFIRMA QUE A MORTE OCORREU POR ESGANADURA
Neste domingo (12), em que se comemora o Dia das Mães, completam 15 dias desde que o corpo da menina foi encontrado.
O homicídio que tirou a vida da pequena Eduarda Shigematsu, de 11 anos, continua sendo investigado pela Polícia Civil. Neste domingo (12), Dia das Mães, completam 15 dias que o corpo da menina foi encontrado pela Polícia após o pai, Ricardo Seidi Shigematsu, confessar que havia enterrado a filha no quintal de uma residência não utilizada pertencente à família. Ele negou ter matado a menina e afirmou que havia encontrado a filha morta, enforcada na casa onde ela residia com a avó, Terezinha de Jesus.
Desde o último dia 28 de abril, muitas reviravoltas marcaram o caso – o laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que Eduarda sofreu agressões físicas e foi morta por esganadura. Antes do corpo ter sido encontrado, Eduarda estava desaparecida a quatro dias. De acordo com os depoimentos prestados pela família à polícia, Eduarda foi morta no mesmo dia em que teria desaparecido.
O principal suspeito do homicídio é o pai, Ricardo, que foi preso imediatamente após a Polícia desenterrar o corpo da menina. Na primeira semana de investigação sobre a morte da criança, um desmanche de veículos roubados em ferros velhos pertencentes a Ricardo também foi descoberto.
A avó foi presa preventivamente no dia 30 de abril, sob a acusação de estar envolvida no crime. Ela havia registrado um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento de Eduarda e nega qualquer participação no homicídio. Ambas as prisões são temporárias, mãe e filho devem ficar presos por 30 dias. A mãe, Jéssica Pires, que mora em São Paulo, está em Rolândia desde o dia em que a menina supostamente teria sumido e permanece aqui durante as investigações, que correm em sigilo.
No início desta semana, a imprensa teve acesso a áudios de um aplicativo de mensagens pelo qual Jéssica se comunicou com Ricardo desde o dia do desaparecimento da filha até o domingo em que seu corpo foi encontrado. As mensagens mostram a frieza do pai, que marcaram também seu depoimento à polícia.
O caso chocou e revoltou a população de Rolândia e região, que prestou diversas homenagens à menina, na missa de sétimo dia, em uma passeata pela paz em memória de Eduarda e em visitas ao túmulo da criança.
Outras informações na programação da Rádio Cultura AM 930
TEXTO COBRA NEWS - FOTO By FARINA
sábado, 11 de maio de 2019
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