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domingo, 6 de junho de 2021

VÍDEO "FROTA DE OVNIS SOBRE ISTAMBUL"

PREFEITURA DE LONDRINA INVESTIGADA PELO GEPATRIA ( LEITOS UTI )

BONDE

O valor de cada leito hospitalar de UTI é de R$ 1,6 mil por dia e a previsão de gastos em 60 dias, de acordo com o contrato, seria de R$ 6,08 milhões. Até dezembro, quando o órgão de controle social analisou os contratos, o total dispendido passava de R$ 15,4 milhões.

O Ministério Público em Londrina abriu  inquérito civil   para   apurar      possíveis irregularidades na contratação de leitos  de UTI (Unidade de   Terapia   Intensiva) exclusivos para Covid-19 no Hospital do  Coração,     pela Prefeitura de Londrina, para atendimento de pacientes do SUS. A investigação foi instaurada no dia 31 de maio pelo Gepatria (Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa).

A investigação tem como base uma avaliação do OGPL (Observatório de Gestão Pública de Londrina) sobre o contrato administrativo 142/2020, referente a 50 leitos do hospital particular para atendimento à rede pública.

O valor de cada leito é de R$ 1,6 mil por dia e a previsão de gastos em 60 dias, de acordo com o contrato, seria de R$ 6,08 milhões, mas outros aditivos foram feitos – até dezembro, quando o órgão de controle social analisou os contratos, o total dispendido passava de R$ 15,4 milhões.

O Observatório questionou a contratação pela rapidez com que foi feita, com dispensa de licitação e sem "evidências de que tenha sido realizado qualquer estudo prévio que indicasse que a requisição seria inviável ou mais onerosa”, como contou a FOLHA em dezembro de 2020.

O relatório do OGPL foi encaminhado ao MP, que instaurou o inquérito "para fins de apurar eventuais atos de improbidade administrativa praticados pelo Prefeito Municipal, Marcelo Belinati, e outros, em favor do Hospital do Coração de Londrina, decorrente da contratação direta de Dispensa de licitação no DP/SMGP-0100/2020”.

Por meio de nota oficial, a assessoria de imprensa do Hospital do Coração recordou que a Clinipam assumiu o hospital em abril de 2021, "mais de um ano depois da data dos fatos alegados” e que a atual administração não tem ciência dos fatos investigados no inquérito civil. "(...)mas adianta que colaborará com quaisquer informações e documentos que sejam necessários e que estejam em sua posse, para esclarecer fatos, ainda que ocorridos na gestão anterior à venda do hospital”, conclui a nota.

A reportagem aguarda um posicionamento da Prefeitura de Londrina.