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Presidente da Associação Beneficente São Rafael, Marisbel Mungo. |
Na Sessão da Câmara de Vereadores, realizada na segunda-feira (12), o Presidente da Associação Beneficente São Rafael, Marisbel Mungo, usou a Tribuna Livre, a convite do vereador Renato Sartori (PSB), para falar sobre a real situação do Hospital São Rafael após o fim da administração da Irmandade Santa Casa de Londrina (ISCAL), no mês de março deste ano, e principalmente depois da implantação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) - com 10 leitos equipados pelo Governo Estadual. A Fundação Martin Hilti de Liechtenstein (um principado localizado em entre a Suíça e a Áustria) foi a responsável pelos investimentos na estrutura predial, com a construção de dois novos andares, englobando a recepção, Pronto-Socorro, Centro Cirúrgico, com quatro salas, e uma ala com salas idealizadas para abrigar os leitos de UTI, num valor de $ 1.250 mil dólares, intermediado pelo cidadão rolandense João Ernesto Johnny Lehmann. Depois de toda a turbulência com a saída da Irmandade, a Associação Beneficente trabalhou incansavelmente para organizar toda a documentação e convênios para definir novas estratégias para o pleno funcionamento do hospital. Com a participação efetiva da Prefeitura de Rolândia, contratando os serviços, por meio de subvenções, mais a participação de empresas e da população rolandense, a direção passou a acreditar que haveria boas possibilidades em dar continuidade ao trabalho. No final do mês de agosto passado, a UTI foi inaugurada, inclusive com a presença do Secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto. Com isso, a instituição passou a oferecer um serviço de média complexidade. Segundo Marisbel Mungo, as dificuldades financeiras estão ocorrendo nesse momento e foram agravadas por causa da falta de uma participação mais efetiva do Governo Estadual, principalmente no que se refere ao pagamento das despesas desse serviço, já que os 10 leitos de UTI pertencem à central de leitos da região de Londrina. “Normalmente temos um número maior de pacientes que são de outras cidades, e o custo é pago pelo Município de Rolândia. Precisamos nessa hora de compreensão dos governantes.” “Para pagarmos a folha de pagamento de final de ano tivemos que fazer um empréstimo junto à Caixa Econômica Federal”, mencionou.
“Só para se ter uma ideia, os custos do hospital triplicaram após a instalação da UTI. Para corrigir essa distorção é necessário urgentemente o apoio dos governos Federal e Estadual”, afirmou. No decorrer da reunião, o Presidente da Câmara de Vereadores, José Danilson (PSB), deixou a palavra livre para os vereadores Prof. Fábio Nogaroto (PT), Renato Sartori (PSB), Luiz César (PDT), Paulo Santis (PTB), José de Paula (PSD) e Márcio Vinicius (PSD), que interagiram com o convidado. “Com certeza o Legislativo estará trabalhando para buscar alternativa para o hospital, posteriormente estaremos nos reunindo com a Administração Municipal no sentido de amenizar ou solucionar o problema dentro da legalidade, melhorando assim, a situação financeira do Hospital São Rafael”, comentou o presidente Danilson. |