JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER
quarta-feira, 9 de maio de 2012
DEROSSO de Curitiba ataca repórter do 'CQC'
BONDENEWS
Redação Bonde
O vereador de Curitiba João Cláudio Derosso (sem partido) não reagiu bem aos questionamentos feitos pelo humorista Maurício Meirelles, do ''CQC'', na manhã desta terça-feira (8). A informação é da jornalista Joice Hasselmann.
Não escondendo a sua insatisfação ao ser interpelado, o ex-presidente da Câmara Municipal acabou atacando o repórter. Sem que Meirelles pudesse reagir, Derosso arrancou o microfone de suas mãos e o jogou por uma janela do quarto andar do prédio, onde estavam.
O enviado do humorístico da Band não conseguiu concluir sua pergunta, que tratava do escândalo envolvendo o político. Derosso teria favorecido empresas de familiares em uma licitação. Ele pediu desligamento do PSDB na última segunda-feira (7).
BLOG DO FARINA RECEBE MAIS ELOGIOS - FABRÍCIO
E-MAIL RECEBIDO
Dr. Farina, como vai ?
Pode colocar no seu blog que esse secretário (Que nem imagino quem seja) que muitas pessoas querem que você passe mais tempo cuidando do Blog, e que infelizmente devido a essa administração HORRÍVEL que Rolândia possui hoje, você tem que passar mais tempo nos informando de notícias ruins aos invés de boas.
Gostaria de ler boas notícias no Blog do Farina, mas pelo jeito por mais um tempo vou ter que ler de indústria poluidora, venda de terrenos públicos, etc.........
As eleições estão ai...
Abs
Fabricio Grzelak
RESPOSTA:
CHUMBO EM ROLÂNDIA? DE NOVO?
POR DANIEL STEIDLE
Ontem fui lembrar o que o meu avô dizia sobre “ser amigo”: “amigo é aquele que está junto nos momentos bons e ruins”. Estou num momento muito ruim, querendo desistir de lutar “contra os moinhos de vento”, de ser visto como um “D. Quixote das causas perdidas”.
A causa ambiental, aprendi pela dedicação de muitos anos, é antes de tudo uma luta pelos direitos das pessoas. O direito a ser diferente, de poder ter e dar opinião, sem sofrer represália.
Vejo tantos ficando desanimados de lutar. Agora entendo melhor o porquê. Senti bem isso ontem. Medo. Na época em que protestávamos contra o lixão também senti o medo. Apareceram pessoas da prefeitura para intimidar os manifestantes: “cuidado, sua filha é professora na rede municipal”. O movimento na época foi se esvaziando, o lixão foi instalado. Mas ficou a lição: lutar não é ser vencedor ou derrotado. Lutar é ter um sentido maior na vida, de estar em paz com sua consciência.
A paz mais uma vez está sendo perturbada em Rolândia. Há mais ou menos um ano moradores rurais do município, já sofredores da poluição de indústrias próximas, pediram-me socorro. Da mesma forma como me solidarizei com moradores de Londrina preocupados pela mudança do lixão deles, participei nas discussões sobre a vinda a Rolândia de uma indústria de baterias. Afinal, não importa se o problema é no meu quintal ou no quintal do outro. O ambiente não conhece limite e é de todos! Vi logo que o principal problema não era se uma indústria de baterias é ou não perigosa. O problema maior foi o sigilo e as ameaças. De o prefeito ridicularizar e desqualificar pessoas publicamente, de colocar uma discussão comunitária como se fosse uma rixa pessoal. Repetidas vezes o prefeito, olhando em minha direção, mencionava: “alguém, por ter publicado sua opinião num jornal, foi o culpado de Rolândia não ter ganhado o lucrativo negócio de uma central regional de tratamento de lixo”. Por sorte o amadurecimento maior da população fez mais vozes dissonantes se manifestarem. Os meios de comunicação independentes conseguiram levantar um debate maior. “O negócio da indústria de baterias” adormeceu.
Agora o negócio ressurge com força total em outro lugar no município. Será que as eleições a vista são a razão? Essa vez a nova localidade não é tão “longe” do meu quintal. Será represália por ter “incomodado” os negócios da prefeitura? Um castigo para servir de exemplo? Até parece - um funcionário de alto escalão da prefeitura lamentou da indústria de baterias não querer se instalar ainda mais perto de minha moradia. O clima de “briga pessoal” cresce.
O prefeito teria prometido muitos empregos novos num distrito próximo com a chegada de uma nova empresa, mas que a finalidade do negócio precisava ser mantida em segredo. Os vizinhos mais próximos da área já comprada pela indústria de baterias foram neutralizados com a garantia que nada tinham a se preocupar.
Desde domingo, dia 6, dia em que fiquei sabendo da história procuro sensibilizar a comunidade rolandense a se inteirar. Muito mais do que a vinda de uma “indústria de baterias” potencialmente poluidora são preocupantes as manobras sigilosas e o clima de medo. Estou ficando exausto e desiludido.
Mas estou feliz por ver que também existem amigos, minha família e inúmeras pessoas que corajosamente assumem a luta pelos direitos humanos.
Amigos, ouvi de um bombeiro: “Na hora de agir frente a um acidente não existe mais um líder, cada um é totalmente responsável pela solução do problema.” Este princípio cria uma equipe capaz de salvar vidas.
Na nossa situação de Rolândia, é urgente reconhecermos que na questão do “negócio de baterias” não se trata de briga pessoal, estrelismos, autopromoção, nem política. Trata-se do respeito que cada um de nós merece! Trata-se do nosso Município, do nosso lar, da amizade, que independente de nossas diferenças, pode nos unir.
Daniel Steidle, 08-05-12
“...independente de nossas diferenças, podemos nos unir”
3ª feira, dia 15 de maio, às 18:30 h., no Sindicato Rural de Rolândia, poderá ser um momento especial para pedir o respeito que cada um merece.
Estará em pauta na reunião do Conselho de Defesa do Meio Ambiente a questão da “indústria de baterias” que quer instalar-se em Rolândia.
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