JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER
segunda-feira, 8 de julho de 2013
COROL "suja" nomes de 300 produtores
Dívida de cooperativa "suja" nomes de 300 produtores do Norte do Paraná
Por causa de débito com o BRDE, agricultores têm dificuldade para comprar maquinários, implementos e financiar a nova safra
DO PORTAL DO AGRONEGÓCIO
Cerca de 300 produtores rurais associados à Corol Cooperativa Agroindustrial de Rolândia, no Norte do estado, tiveram o nome inscrito na Serasa, empresa de proteção ao crédito. Eles assumiram uma dívida de R$ 20 milhões com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), que não foi honrada pela cooperativa.
Por enquanto, uma liminar da Justiça do Paraná suspende temporariamente os protestos, mas o banco afirma que está recorrendo da decisão e que pretende continuar executando a cobrança dos títulos. Mesmo assim, os que estão com nome sujo têm dificuldade para comprar maquinários, implementos e financiar a nova safra.
“Tentamos recuperar, negociar, mas não conseguimos. Como se trata de dinheiro público, temos a obrigação de cobrar. Eu seria processado se não o fizesse”, diz o superintendente do BRDE no Paraná, Paulo Cesar Starke Junior. Ele explica que o empréstimo concedido à Corol fazia parte de uma linha de crédito do governo federal para cooperativas, prevendo garantias por meio de Nota de Crédito Rural (NCR). Conforme o superintendente, o banco pretende continuar executando a dívida. “Os produtores tinham consciência de que as NCRs seriam dadas pela Corol ao BRDE, isso foi aprovado em assembleia.”
Seiscentos dos 6,9 mil associados da Corol assinaram, juntos, 900 NCRs, no valor de R$ 25 mil cada, assumindo a responsabilidade pelo pagamento da dívida – desses, 300 associados já tiveram os títulos protestados. No fim de maio, a diretoria que administrava a cooperativa na época de liberação do crédito foi destituída pelos associados. Em junho, uma comissão provisória, formada por seis produtores, assumiu o comando. Em 30 dias, uma auditoria deve apontar a real situação financeira, jurídica e patrimonial da Corol.
“Os sinais de que as coisas não estavam funcionando eram claros. Eu já previa isso e não assinei”, recorda o produtor de Rolândia Daniel Rosenthal, diretor-secretário da comissão provisória. Segundo ele, a maioria dos associados é de pequenos produtores. “Se forem cobrados, eles terão que vender a propriedade para quitar a dívida. Na vontade de ajudar a cooperativa num momento difícil, eles acreditaram nas garantias e assinaram”, diz.
Estima-se que a dívida atual da Corol seja de R$ 570 milhões. A crise começou em 2008 para viabilizar um projeto de expansão, que precisou ser paralisado por falta de capital de giro. Eliseu de Paula, que comandou a cooperativa por 30 anos até ser destituído, demonstrou confusão ao comentar a aplicação do recurso emprestado. “Aplicamos no giro da cooperativa. Foi para cobrir compromissos, para investimentos que estávamos fazendo na época.”
Uma nova assembleia, convocada para o dia 12, deve definir se a administração atual pode continuar dirigindo a Corol. O presidente da comissão provisória, João Menolli, aguarda os resultados da auditoria para começar a negociação com os credores.
À espera de um desfecho, cooperados veem dívida crescer
Produtor de café, laranja, milho e soja em uma propriedade entre Rolândia e Cambé, o associado da Corol Irineu Sella ficou assustado quando recebeu uma carta da Serasa em casa.
“Assinei uma NCR de R$ 25 mil e, hoje, a dívida está em R$ 34 mil. Foi protestada, a minha e de mais 300 produtores. Ficamos impedidos de comprar trator, conseguir financiamento bancário. Entramos com liminar e conseguimos efeito suspensivo da Serasa, mas não sei até quando vai durar essa liminar.”
Para não ser protestado como o amigo, o cooperado Moacir Canônico – produtor de soja, milho, trigo e laranja em Rolândia –parcelou a NCR assinada por ele em quatro vezes.
“Originalmente, era uma nota com dois anos de carência para ser paga em quatro anos. Percebi que estava indo para a Serasa, tirei uma reserva minha e paguei a primeira prestação.”
O ex-presidente da Corol, Eliseu de Paula, garante que o pagamento feito pelo agricultor “fica como crédito em conta na cooperativa”. “Quando houver a remissão, será feito o reembolso o valor”, diz.
Decepção
Cooperado desde 1984, Canônico se diz decepcionado. “Bobeei e assumi uma dívida na certeza de que a Corol ia honrar a palavra. A situação da cooperativa fica cada vez mais difícil, a dívida aumenta, os credores pressionam. Não sei o que vai acontecer.”
R$ 20 milhões é o valor da dívida da Corol com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Parte dos cooperados assumiu essa dívida, na esperança de que ela seria honrada pela cooperativa, o que não ocorreu. “Como se trata de dinheiro público, temos a obrigação de cobrar. Eu seria processado se não o fizesse”, diz o superintendente do BRDE no Paraná, Paulo Cesar Starke Junior.
TRÊS PESSOAS SE QUEIMAM EM RESTAURANTE EM LONDRINA "richô"
Três funcionários de um restaurante localizado no shopping Jardim Mall, localizado no cruzamento das ruas Pio XII e Santos no centro de Londrina, ficaram feridos em um acidente por volta da 13h desta segunda-feira (8).
Em entrevista ao Portal Bonde, a gerência do shopping center informou que uma funcionária tentou colocar álcool em um "richô" que já estava aceso. O fogo consumiu a embalagem do produto e atingiu a funcionária e um empregado que estava ao lado. Uma outra funcionária tentou apagar as chamas com a mão e panos e também acabou sendo atingida.
Ainda de acordo com a gerência do shopping, uma pessoa que estava fora do estabelecimento conseguiu apagar o fogo com um extintor.
O Samu informou que as duas funcionárias tiveram ferimentos de segundo e terceiro grau com queimaduras no rosto, braços, mãos e tórax. Elas foram entubadas e encaminhadas para Ala de Queimados do Hospital Universitário (HU).
Segundo a assessoria de imprensa do HU, Josiane Mendes de Moraes, 25 anos, e Maria Rosângela Korki, 49 anos, serão encaminhadas para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da Ala de Queimados após passar por exames. O estado das pacientes é considerado grave.
Walisson Godói, 23 anos, foi levado para o Hospital Evangélico com queimaduras de segundo e terceiro grau na face e nos braços. De acordo com o hospital, a vítima teve 30% do corpo queimado e até final da tarde aguardava a avaliação de um cirurgião plástico.
Texto: Bonde / Fotos: Eliandro Piva
ROLÂNDIA - PONTOS DE ÔNIBUS ABANDONADOS
Vamos direto ao ponto, sobre os pontos de ônibus da nossa city, realmente estão ficando "lindos", mas é muito triste ver q só há ações "Rápidas & Efetivas ou Efetivas & Rápidas" na área central!!?? “Eis a questão!?” Os acessos, ou seja, os pontos de ônibus intermunicipais continuam tristonhos... Sem infra-estruturar adequada, muito sujo, ora com odores, telhas quebradas, aff.. aqui cabe muitas letras... Off p sinalização... Em suma Largadinhooo... Sendo assim torço p um Super Herói, não precisa sair dos quadrinhos, mas q possa atender as reivindicações... De respeito às pessoas q utilizam diariamente aqueles espaços e q também vêem passearem na nossa Rolândia..
NOVO METAL - Como o grafeno mudará o mundo
Conhecido como o "material do futuro", o grafeno não deixa de assombrar a comunidade científica e tecnológica por causa de suas incríveis propriedades e infinidade de aplicações potenciais.
O material é um alótropo do carbono, ou seja, uma das formas divergentes que procede desse elemento químico, como o carvão e o diamante. Curiosamente sua descoberta vem da década de 30, mas se prestou pouca atenção nele, dado que se pensava que era um material instável termodinamicamente.
Só depois das descobertas dos cientistas Konstantin Novoselov e Andre Geim, que o conseguiram isolar à temperatura ambiente, ganhou a importância que ele tem agora. Em 2010, estes pesquisadores de nacionalidade russa receberam o Prêmio Nobel de Física por seus trabalhos com o grafeno.
Acrescentado a outros compostos, como matéria-prima principal ou como componente de novos processos de laboratório e produção, este material revolucionário possibilitará, entre muitas outras coisas: fabricar filtros que separarão o sal da água duas ou três vezes mais rápido que as dessalinizadoras atuais, assim como obter combustíveis que permitirão que os aviões alcancem maiores velocidades, otimizando o funcionamento do motor e reduzindo o consumo e a poluição ao meio ambiente. Além disso, o grafeno é cem vezes mais eficaz como condutor elétrico que o silício e mais forte que o diamante.
Qualidades variadas e assombrosas
Cientistas de todo o mundo, que estão há anos trabalhando com o grafeno, acreditam que suas aplicações - em campos tão diversos como a eletrônica, a telefonia celular, a aeronáutica e os processadores de hidrocarbonetos - logo surgirão.
"O grafeno já é utilizado para fabricar eletrodos de baterias, telas táteis, células fotovoltaicas, dispositivos de eletrônica digital e analógica de alta frequência, e compostos avançados para a indústria aeronáutica ou para a alta competição de vela", assinala à Agência EFE Jesús de la Fuente, diretor-executivo (CEO) da Graphenea, uma das principais produtoras mundiais de grafeno laminado.
Entrevistamos Jesús com exclusividade para que nos explique em que condições estão os estudos e as aplicações práticas deste surpreendente material.
Poderia nos dar alguns exemplos de como o grafeno vai mudar o mundo e nossa vida cotidiana?
- O grafeno abriu uma nova categoria de materiais bidimensionais. Tenho certeza que terá um papel relevante no futuro, mas é possível que suas melhores aplicações ainda não tenham sido descobertas. O grafeno de mais alta qualidade está disponível desde 2010-2011 nos laboratórios de pesquisa, por isso que não se teve muito tempo para se aprofundar na pesquisa do material. No entanto já foram publicados alguns protótipos muito interessantes, e o melhor ainda está para chegar. Das aplicações atuais nas quais se está trabalhando provavelmente a eletrônica flexível possa representar uma pequena revolução e contribuir para vantagens no dia a dia.
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