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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

terça-feira, 9 de junho de 2015

ROLÂNDIA PRESTES A USAR O CEMITÉRIO DO BARTIRA

Com poucas vagas, Rolândia corre contra o tempo para abrir novo cemitério

Auber Silva - Redação Bonde - 08/06/2015 -

Quase sem espaço no cemitério municipal, a Prefeitura de Rolândia pretende construir uma nova instalação para atender à demanda da cidade. Atualmente, a média mensal é de 38 sepultamentos, sendo 10 em novos túmulos, cinco nas gavetas "colmeias" (que ficam em um grande jazigo coletivo) e os demais nas vagas já existentes das famílias. 


Neste ritmo, a capacidade atual seria esgotada em aproximadamente seis meses. "Temos 40 vagas para novos túmulos e outros 20 estão em um processo de exumação que deve terminar dentro de dois meses, totalizando 60 lugares", afirma o diretor de cemitérios de Rolândia, João Alexandre Brunozi. Estas 20 famílias já foram notificadas e, caso não se apresentem, poderão ter os restos mortais de seus parentes transferidos para o ossário - o que abriria novas vagas. 





"Estamos trabalhando para que o limite não seja atingido. Estudamos a criação de mais 90 vagas nas gavetas 'colmeias', que seria uma medida temporária." Segundo Brunozi, a obra está em fase de orçamento, mas ainda não há prazo para a contratação e conclusão. 





Novo local 



A construção de um novo cemitério pode representar a extinção do problema por muitos anos, mas a solução está longe de ficar pronta. Com custo estimado de R$ 1,8 milhão, o cemitério ficaria em um terreno já comprado pela prefeitura, nas proximidades do antigo curtume Berger, na saída de Rolândia para Jaguapitã. 



"Já temos a licença do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para iniciar as obras, mas falta o recurso. Estamos buscando o dinheiro junto ao Governo do Estado, só que não temos um prazo. Pretendemos, pelo menos, construir uma parte inicial", explica o secretário de Planejamento de Rolândia, Valdenir Duque. 



O terreno comprado pelo município tem 35 mil metros quadrados, área 8 mil metros quadrados maior que a do atual cemitério municipal. "O prefeito [José de Paula (PSD)] está articulando com deputados da região e estamos esperando", conclui.

Advogada em caminhonete de luxo é atingida por trem no Norte do Paraná

Redação Bonde - 09/06/2015

Uma advogada de 24 anos ficou ferida após ter seu veículo atingido por um trem na manhã desta terça-feira (9). O acidente aconteceu por volta das 9h30, no encontro entre a linha férrea e a travessa Doutor João Cândido, no centro de Mandaguari (33 km a leste de Maringá). 

De acordo com o Corpo de Bombeiros, Neryse Pires do Prado conduzia uma caminhonete Hilux com placas da cidade. O automóvel foi colhido por uma composição da América Latina Logística (ALL) no momento em que atravessava a estrada de ferro e arrastado por cerca de 200 metros. 

Neryse sofreu fraturas no quadril e escoriações pelo corpo. Após ser atendida no Pronto-Atendimento Municipal de Mandaguari, foi transferida a um hospital de Maringá. Apesar das lesões, ela passa bem. 

A advogada reside em Jandaia do Sul e é filha do delegado de Mandaguari, Zoroastro Nery do Prado Filho. 

(com informações do Portal Agora)

ROLÂNDIA: ZÉ DE PAULA FOI NA TV CULTURA CANAL 27

Em entrevista no Canal 27 o prefeito Zé de Paula comentou:
1)- Atendimento ao público continua às terça- feiras.
2)- Vai exigir atendimento humanitário no programa PSF /saúde.
3)- Procurou os pais de Isabely e está disponibilizando à familia aquilo que a lei permite seja feito.
4)- Vai procurar dar atendimento na prefeitura em dois expedientes, ( turno da manhã e da tarde) com o novo pessoal que ingressará, via concurso.
5)- Que pediu ao pessoal do Banco do Brasil que agilize a entrega das casas do Bartira.
6)- Existem muitos bueiros entupidos na cidade. Herança da administração anterior. Já determinou que sejam desentupidos. Existe falta de pessoal braçal na prefeitura.
7)- Que está priorizando a solução para o jd. Água Verde, para os proximos meses.Que vai mandar e equipe lá de novo.
8)-Que pegou a prefeitura sucateada e quebrada.
9)- A operação tapa-buracos continua. Falta pessoal para o serviço braçal.
10)- Que  pediu ao governo do Estado e Sanepar a inclusão do Jardim Califórnia e Rosangelo para a inclusão de rede de esgoto.
11)- Que está reivindicando a retirada do pátio de manobras de ALL /Trem do centro da cidade.
12)- Readequação dos bueiros da Av. dos Girasóis.
13)- A prefeitura tem que equipar com móveis as novas creches e colocar pessoal para trabalhar. 

Professores encerram greve após 40 dias


Imagem de: Professores aceitam reajuste e encerram greve após mais de 40 dias

Rede pública de ensino entrou em greve no dia 25 de abril.

Depois de várias tentativas de negociação com o governo, os professores e funcionários da rede estadual de ensino decidiram aceitar a última proposta apresentada e encerraram a greve da categoria – que completou 46 dias nesta terça-feira (9). O reajuste inicial será de 3,45% e será pago em outubro. O acordo ainda prevê um plano de reajuste até 2018.
Cerca de 10 mil servidores se reuniram em uma assembleia nesta manhã, na Vila Capanema, conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato). "Nós vamos voltar ao trabalho de cabeça erguida, andar em cada rua desse estado podendo olhar para cada cidadão com toda a dignidade", disse o o presidente do sindicato, Hermes Leão.
Ainda de acordo com Hermes, com o fim da greve, os quase um milhão de alunos, que estão sem aula desde o dia 25 de abril, retornam às salas de aula nesta quarta-feira (a confirmar).
"Nossa maior preocupação agora é com relação à reposição. Não sabemos ainda se conseguiremos cumprir até 23 de dezembro. Vamos avaliar a melhor forma de resolver isso junto, até mesmo, com os próprios estudantes".
A secretária de Educação Ana Seres Comin informou que serão elaborados os calendários de reposição de aulas a serem homologados pelos Núcleos Regionais de Educação (NREs). Segundo ela, serão cumpridos os 200 dias letivos e as 800 horas, conforme previsto na Lei de Diretrizes e Bases – LDB.
"Eu vejo com orgulho a nossa capacidade de lutas em não aceitar qualquer coisa. E queremos deixar bem claro que nós vamos ficar monitorando o governo durante quatro anos, dia e noite. Se atacarem qualquer direito ou descumprir qualquer compromisso, esse formigueiro entrará em movimento imediatamente", acrescentou Hermes.
O acordo
O pedido de reajuste salarial foi um dos principais entraves da greve. Desde o início, a categoria pedia aumento de 8,17%, por conta da reposição da inflação.
No entanto, a proposta do governo que foi aceita pelos professores prevê o pagamento de 3,45% que é referente à inflação entre os meses de maio, quando vence a data-base da categoria, e dezembro de 2014.
Em janeiro de 2016, os servidores devem receber um novo reajuste, com a inflação acumulada em 2015, mais um ponto percentual. A mesma medida deve ser tomada em janeiro de 2017.
Em maio de 2017, os servidores ainda devem receber um novo aumento, em relação ao primeiro quadrimestre do ano.
Já em 2018, a data-base voltará para o mês de maio, quando será paga a inflação acumulada no último período.
Além do reajuste, os servidores também exigiram que os dias de falta durante a greve não sejam descontados. Na segunda-feira (8), em reunião entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná (APP-Sindicato) e da Secretaria de Educação, o governo se comprometeu a não descontar as faltas dos meses de maio e junho, desde que haja reposição das aulas e compensação da carga horária dos funcionários.
Sobre as faltas de abril, que já foram lançadas, o governo afirmou que irá reembolsá-las a partir do momento em que forem entregues os relatórios mensais de frequência, e forem homologados os calendários das unidades escolares. Esta é a segunda paralisação da categoria, a primeira aconteceu em fevereiro.
Um dos fatos mais marcantes desta paralisação aconteceu no dia 29 de abril, quando a Polícia Militar (PM) entrou em confronto com grevistas e outros manifestantes, que protestavam em frente à Alep, deixando mais de 200 pessoas feridas. Esta foi a segunda paralisação da categoria neste ano. A primeira aconteceu em fevereiro e atrasou o início do calendário escolar em 29 dias.
Proposta rejeitada pelo governo
Esta foi a segunda proposta elaborada na Assembleia Legislativa para solucionar o impasse entre governo e servidores. Na primeira versão, o objetivo era que o governo pagasse 3,45% do reajuste no mês de outubro, e os 4,72% restantes em dezembro – zerando assim as perdas inflacionárias do período (8,17%). O governador, porém, rejeitou a proposta.
fonte: 

FURAR PEDÁGIO DÁ MULTA E COBRANÇA



FOLHA DE LONDRINA
Chance de conciliação para quem fura pedágio. 
Justiça Federal promove audiências com motoristas que passaram pelas cancelas sem pagar

Conciliação é uma forma de evitar que o processo seja aberto: economia para o Estado e o infrator


"Não concordo e continuo passando sem pagar", afirmou Eduardo Campos


Londrina – A Justiça Federal de Londrina iniciou ontem audiências de conciliação com motoristas que passaram por praças de pedágio sem pagar a tarifa nos últimos três anos. Até quarta-feira, 150 usuários vão tentar a quitação dos valores que não foram pagos. Todos os motoristas são reincidentes e as infrações foram cometidas em seis praças de pedágio da concessionária Viapar entre 2011 e 2014. 

As audiências conciliatórias fazem parte da quarta etapa do projeto inédito no Brasil promovido pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscon). "O foco maior do trabalho é a segurança viária. Buscamos conscientizar o usuário que ele está cometendo uma infração e que isso coloca em risco a vida de outras pessoas e do próprio condutor", ressaltou a assessora jurídica da Viapar, Vanessa Morzelle. Desde 2008, a concessionária registrou 37 acidentes com veículos que passaram sem pagar, além de um atropelamento de funcionário. 




A primeira audiência conciliatória realizada pelo Cejuscon aconteceu em 2013 em Londrina. Foram realizadas ainda etapas em Maringá e Campo Mourão. Ao cometer a evasão, o motorista recebe, inicialmente, uma notificação extrajudicial e o segundo passo é a convocação para o encontro de conciliação. 




De acordo com o coordenador do Cejuscon, o juiz federal Márcio Augusto Nascimento, a conciliação é uma forma de evitar que o processo seja oficialmente aberto e isso traz economia para o Estado e para o infrator. "Cada ação aberta custa R$ 5 mil aos cofres da União e o usuário terá ainda que arcar com as custas do processo e honorários advocatícios. Nestes casos, a concessionária não está cobrando multas, juros e ainda faz o parcelamento", explicou.




Entre os motoristas convocados, um deles "furou" o pedágio 348 vezes. O técnico em manutenção Eduardo Rosa Campos, de 34 anos, mora em Rolândia e trabalha em Arapongas. Ele tem uma dívida de R$ 1 mil por ter evadido o pedágio mais de 150 vezes. A audiência dele terminou sem acordo. "Eles me ofereceram o parcelamento em duas vezes e eu propus pagar em dez", informou. "Troquei o carro pela moto para economizar. Se fosse pagar o pedágio todos os dias gastaria R$ 260 por mês. É muito mais do que os R$ 80 que gasto com combustível. É muito caro, não temos estradas alternativas e isso revolta. Não concordo e continuo passando sem pagar", afirmou. 

"O que mais predomina no perfil dos infratores é a sensação de impunidade", descreveu Vanessa Morzelle. "O que tem que ficar claro é que há consequências judiciais e até processos criminais, no caso de um acidente", frisou o juiz. 




Márcio Nascimento convoca outros motoristas com problemas em relação ao pedágio para comparecer espontaneamente na Justiça Federal até quarta-feira, a partir das 13 horas. "Temos dificuldade em localizar alguns usuários e como estamos com a equipe trabalhando as pessoas podem vir, mesmo quem não foi convocado."
Lucio Flávio Cruz-
Reportagem Local