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ROLANDIA E O NORTE DO PARANÁ

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

VÍDEO PORTO PARANAGUÁ REPORTAGEM JUNTO AO CAIS 2 By FARINA

VÍDEO PORTO PARANAGUÁ ( REPORTAGENS JUNTO AO CAIS ) By FARINA

VÍDEO TREM TRENS em CURITIBA PARANÁ 6 - By FARINA

PISCINA A R$ 10,00 EM ROLÂNDIA

SEGUNDA a DOMINGO 
estaremos abertos a 10 reais por pessoa
R$ 10,00
Rolândia-pR.

A piscina estará aberta está a semana toda aberta a 10 reais por pessoa, de SEGUNDA a DOMINGO.
End: Av José Erdei, jardim dos pioneiros, número 500 
Rolândia.
horário de entrada 12:30 saída 6:30 
pode trazer isopor com bebida e lanche churrasqueira disponível para locação a 20 reais e quiosques a 50 reais 
proibido vidro em volta da piscina e fumar narguilé 
não  será mais permitido em volta da piscina mais informações me add no whats 9 9654-5393.

ALEMÃES PESQUISAM EM ROLÂNDIA

JORNAL DE ROLÂNDIA

Um Intercâmbio Cultural Brasil-Alemanha entre a Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Universität Koblenz-Landau vai trazer 11 pesquisadores alemães a Rolândia nos próximos dias. “O que aproximou os pesquisadores das duas instituições foi justamente a questão da experiência histórica de alemães aqui no norte do Paraná”, explicou o professor da UEL, Marco Antonio Neves Soares. Os germânicos estarão acompanhados de nove pesquisadores locais e dois professores em atividades acadêmicas e de extensão em campo na região.
O objetivo dessa “escola de verão” é refletir sobre o norte do Paraná como o refúgio de tantos alemães. “Vamos discutir as questões entre memória, espacialidade, lugares de memórias, histórias e experiências traumáticas, porque boa parte do povo estabelecido aqui no norte do Paraná vem devido a perseguições do nazi-fascismo na Alemanha”, detalhou Marco.

A primeira atividade do grupo de estudantes de graduação, pós, mestrado, doutorado e professores alemães no Brasil será no sábado (02) em Rolândia. Às 9h, a programação começa com a visita ao Museu Histórico de Rolândia. Em seguida, às 10h, eles partem para conhecer o Cemitério San Rafael e seguem para o almoço em um tradicional restaurante de Rolândia, O Garfo.

Após almoçarem, às 14h, a comitiva segue para o distrito de São Martinho, onde se encontra o maior interesse dos pesquisadores: a presença de população Hunsrück. “Segundo antropólogos, Hunsrück é uma visão de mundo que implica numa língua e cultura específicas e formas deles se relacionarem com outras pessoas”, explicou o professor. A família Becker, do distrito, será entrevistada e serão feitos registros e recolhimento de documentação.
No domingo (03), os pesquisadores conhecerão um pouco mais da cultura de Londrina e de segunda (04) a quarta (06), eles estarão em palestras e atividades acadêmicas na UEL. Na quarta (06), inclusive, Rolândia é o tema de uma das sessões de debate: “A história oficial e não-oficial de Rolândia no norte do Paraná”. Os participantes serão o professor Marco Antonio e Lúcio Tadeu Mota (UEM) com mediação de Giovanni Cirino (UEL).
Alemães na Bimini

Na quinta (07) e sexta (08), a comitiva terá uma longa programação na Fazenda Bimini de Rolândia. O tour pela fazenda e apresentações ocupará toda a manhã, com guia de Daniel Steidle and Ruth Kirchheim. O almoço será em um restaurante rural. Às 15h, eles retornam para a exibição de um filme e discussão sobre a história e atuais lutas do povo Kaingang com Luís Mioto. Lea Tosold também apresentará e guiará a discussão sobre as estratégias de resistência da população Munduruku e Ribeirinha. Já à noite, às 19h, eles participarão da “Cultural Evening 1.0”, encontro organizado pelo Cônsul Honorário de Rolândia.

Na sexta (08), o grupo passará parte da manhã na Fazenda Bimini e, às 10h45, seguem para a casa de Titti Maier e visitam a propriedade da família e depois seguem para o almoço. Às 15h, a atividade “Koblenz postcolonial” será conduzida pelo estudante Schmitt com Ina Kerner e A. Ackermann, para discutir essa e outras iniciativas de cidades alemães em prol da recordação do passado colonial alemão.

A discussão seguinte, às 17h, é sobre o futuro de Rolândia, entre uma cidade alemã e possível cidade verde. Estão confirmadas as participações de Adrian von Treuenfels, Daniel Steidle e outros representantes rolandenses. A última atividade será a festa de despedida do “Cultural Evening 2.0”, ainda na Bimini.

O professor agradeceu o apoio institucional das duas universidades, além da Proex, Prefeitura do Campus, Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais e História, Núcleo de Documentação e Pesquisa Histórica. Os agradecimentos também foram estendidos à família Steidle e Kaphan.

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

MONTANHISTA MORRE PICADO POR COBRA

G1 GLOBO

A namorada do montanhista paranaense morto picado por uma cobra durante uma trilha em um morro no Panamá achou que ele estava dormindo quando o encontrou caído em uma pedra.

Sandro Godoy, de 45 anos, foi picado ao tentar socorrer a namorada, Queila Souza, que sofreu uma queda durante o percurso.

Os montanhistas subiram o Cerro Trinidad no domingo (24). Ao descer da trilha, Queila escorregou, caiu por cerca de 200 metros e ficou desacordada até a noite. Na manhã seguinte, ela subiu a trilha para procurar o namorado e encontrou Sandro morto.


"Eu encontrei o Sandro deitado em uma pedra. Achei que ele estava dormindo, então fui mexer nele, e o corpo já estava frio", afirmou Queila.

Montanhista Sandro Godoy morreu enquanto fazia uma trilha, no Panamá — Foto: Arquivo pessoal/Fabiane Moraes

De acordo com ela, o montanhista estava com a mão e os lábios roxos e com algumas marcas de sangue. "O bombeiro disse que tem pegadas dele tentando descer para me resgatar, talvez nesse momento que ele foi picado", afirmou a namorada.

Segundo Queila, Sandro tinha experiência com trilhas em montanhas. "Ele era muito cuidadoso. Tinha muita experiência para andar no matagal, sempre sabia desviar das cobras, sempre muito cuidadoso", afirmou.

Queda

Queila não se lembra exatamente o momento em que sofreu a queda. Segundo ela, o casal chegou ao topo do morro, tirou fotos, comeu e começou o caminho de volta.

"Essa é a última lembrança que tenho, depois não lembro de mais nada. Provavelmente aconteceu no momento em que estávamos voltando, porque eu caí com a minha mochila", afirmou.

Segundo Queila, ela ficou desacordada por horas e só recobrou a consciência quando já era noite.

"Eu não estava enxergando nada e preferi ficar onde estava até que amanhecesse o dia, e eu pudesse encontrar o melhor caminho para subir", disse.

Mesmo machucada, ela subiu novamente a trilha se agarrando a algumas raízes, até que encontrou o companheiro.

Sandro Godoy morava no Panamá há cerca de um ano e meio.

Arrecadação

Os familiares e amigos do montanhista estão tentando a liberação do corpo de Sandro Godoy para realizar o enterro do paranaense.

Segundo a família, o principal problema era conseguir o dinheiro necessário para o transporte do corpo, cerca de R$ 35 mil.

O grupo montou uma ação de arrecadação de doações e se mobilizou para vender água em um semáforo da Rua João Bettega, em Curitiba. A meta foi atingida na quinta-feira (31).