JOSÉ CARLOS FARINA, BLOGUEIRO E YOUTUBER

sábado, 7 de janeiro de 2012

ESTRADA DE FERRO SÃO PAULO / RIO GRANDE

WIKIPÉDIA

O engenheiro João Teixeira Soares, projetou, em 1887, o traçado de uma estrada-de-ferro entre Itararé (SP) e Santa Maria (RS), com 1.403 km de extensão, para ligar as então províncias de São PauloParanáSanta Catarina e Rio Grande do Sul pelo interior, o que permitiria a conexão, por ferrovia, do Rio de Janeiro àArgentina e ao Uruguai.
Em 9 de novembro de 1889, poucos dias antes da proclamação da república brasileira, o Imperador D. Pedro II outorgou a concessão dessa estrada-de-ferro a Teixeira Soares. Sua construção teve início em 1897, no sentido norte-sul, tendo o trecho de 264 km entre Itararé e Rio Iguaçu (em Porto União) sido concluído em1905.
Em 1908 Percival Farquhar, através de sua holding Brazil Railway Company, adquiriu o controle da Companhia de Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande - EFSPRG. Antevendo o enorme potencial de lucro que poderia obter com a exproração de madeira das densas florestas centenárias de araucária existentes na região (sob a copa das araucárias havia imbuias com mais de 10 metros de circunferência) - em terras que viria a receber como doação do governo federal, nos termos do contrato de concessão da ferrovia - já fundara, anteriormente, a Southern Brazil Lumber & Colonization Company, que se tornou conhecida como aLumber.
Farquhar incumbiu o engenheiro Achilles Stenghel de chefiar o ousado empreendimento. Este mandou recrutar, nas principais cidades brasileiras e até no exterior 4.000 operários - mediante a oferta de altos salários e boas condições de trabalho - para aumentar o contigente de mão de obra, que chegou a atingir 8.000 trabalhadores, distribuídos ao longo de 372 km da ferrovia.
O trecho de Porto União a Taquaral Liso foi inaugurado em 3 de abril de 1909 pelo presidente Afonso Pena.
A estrada-de-ferro foi solenemente inaugurada em 17 de dezembro de 1910. Uma enchente ocorrida em maio de 1911 derrubou a ponte provisória, de madeira, sobre o Rio Uruguai, interrompendo seu tráfego, que só voltou a ser totalmente restabelecido quando da instalação, em 1912, da ponte de aço que se encontra em serviço até hoje.
O engenheiro Achilles Stenghel correspondeu às expectativas de Farquhar: construindo a estrada-de-ferro praticamente a poder de pás e picaretas, sem dispor de maquinários, fez a construção da ferrovia avançar a um ritmo alucinante de 516 metros por dia.
A União garantiu, por contrato, à Brazil Railway Company uma subvenção de 30 contos de réis por quilómetro construído e, ainda mais, garantiu juros de 6% a.a sobre todo o capital que fosse investido pela concessionária na obra. Como a Brazil Railway Company, contratualmente, recebia por quilómetro, cuidou de alongar ao máximo a linha, fazendo curvas desnecessárias e economizando assim em aterros, pontes, viadutos e túneis.
A companhia Brazil Railway Company, que recebeu do governo 15 km de cada lado da ferrovia, iniciou a desapropriação de 6.696 km² de terras (equivalentes a 276.694 alqueires) [1] ocupadas já há muito tempo por posseiros que viviam na região entre o Paraná e Santa Catarina. O governo brasileiro, ao firmar o contrato com a Brazil Railway Company, declarou a área como devoluta, ou seja, como se ninguém ocupasse aquelas terras.[2] A área total assim obtida deveria ser escolhida e demarcada, sem levar em conta sesmarias nem posses, dentro de uma zona de trinta quilômetros, ou seja, quinze para cada lado..[3] Isso, e até mesmo a própria outorga da concessão feita à Brazil Railway Company, contrariava a chamada Lei de Terras de 1850.[3] Não obstante, o governo do Paraná reconheceu os direitos da ferrovia; atuou na questão, como advogado da Brazil RailwayAffonso Camargo, então vice-presidente do Estado.[4]
Essas terras foram oficialmente consideradas, pelo governo, pela Justiça do Paraná, e pela concessionária, como sendo terras devolutas e desabitadas. A realidade dos fatos era, entretanto, bem outra. Seu povoamento tivera início já no século XVIII, com o comércio de gado entre o Rio Grande do Sul e São Paulo, quando ali surgiram os primeiros locais de pouso.
Durante muito tempo os milhares de habitantes desses longínquos rincões viveram, semi-isolados, da criação extensiva de gado, da coleta de erva mate e da extração rudimentar de madeira para seu próprio consumo. A erva mate podia ser vendida na região do rio da Prata.[5]
Se por um lado não se poderá isentar, totalmente, Farquhar na culpa pelos trágicos episódios que vieram a suceder na região do Contestado - como veremos adiante - por outro lado o governo federal, ao doar à Brazil Railway Company - mediante um contrato de concessão de serviços públicos - terras que eram ocupadas há séculos por brasileiros como se fossem terra de ninguém, destacou-se como o principal causador dos graves conflitos ali ocorridos.
Enquanto houve emprego disponível na construção da ferrovia não ocorreram maiores problemas. Ao término das obras, a Brazil Railway Company, por razões que se desconhece, não cumpriu seu compromisso de pagar a viagem de volta às suas cidades de origem para os 4.000 operários que arregimentara Brasil afora. Esses, desempregados, e sem meios para retornar a seus lares, juntaram-se aos demais nativos que foram demitidos da obra e começaram a perambular pela região, carentes de meios de subsistência. Foi lançada aí a primeira semente do que acabaria se tornando a Guerra do Contestado.
Todo o complexo da Brazil Railway Company acabou sendo dominado pela corrupção, indo à concordata em 1917. Em 1940 o governo Getúlio Vargas encampou todos os bens da Brazil Railway Company, incorporando o acervo da ferrovia à RVPSC - Rede Viação Paraná-Santa Catarina. Esta, por sua vez, foi incorporada à RFFSA - Rede Ferroviária Federal S/A em 1957.

LARISSA ZANON E SEU SAPATINHO


ROLÂNDIA VÍDEO INÉDITO DO ACIDENTE QUE VITIMOU TRÊS

MATÉRIA DE FARINA NA FOLHA DE LONDRINA - SEÇÃO OSWALDO MILITÃO


O advogado José Carlos Farina, de Rolândia, não perdeu a chance – como bom corintiano – de ser fotografado ao lado do seu ídolo alvi-negro, o zagueiro Zé Maria, que lá esteve com a seleção de masters. Farina sempre escreve para a famosa seção de cartas da FOLHA.

LONDRINA - VAMOS PRESERVAR O BOSQUE

Preservar o Bosque 

Vim para Londrina em 1957 e frequentava o Bosque sempre que podia. Ia ver os macaquinhos fazer suas artes e dar-lhes pipocas e bananas, se bem que era proibida essa prática. Havia ainda quatis, cágados, tartarugas e as barulhentas araras. Os idosos passavam horas a fio jogando carteado, trilha, xadrez e dominó. Os meninos dos prédios adjacentes, jogavam futebol de salão e não usavam drogas. Havia um banheiro para ambos os sexos e um abnegado zelador. As aves já dominavam o espaço e alguém levava-lhes quirera de milho. Em dezembro, resolvi vistoriar o Bosque. Vi por lá uma confraria de indigentes tomando cachaça, fumando maconha e cigarros, fazendo necessidades em qualquer parte. Árvores cortadas e não removidas. O logradouro deveria ser fechado, com apenas uma entrada e saída, e com um zelador. Já o espaço que o divide ao meio, deveria ser reflorestado com árvores frondosas, como as conheci há 55 anos, um verdadeiro oásis em meio a tanta poluição. 

MAURÍCIO FERNANDES LEONARDO (poeta) - Ibiporã 

Val Marchiori proibida da usar o Twitter


Divulgação/Band
A socialite paranaense Val Marchiori, participante do reality show "Mulheres Ricas", anunciou que está proibida de usar o Twitter. De acordo com informações doUOL, a paranaense usou sua própria página na rede social para fazer o comunicado. 

Segundo ela, a proibição não tem relação com o programa exibido na TV Bandeirantes, e trata-se de uma questão de segurança. "Hello People! Estou impedida de tweetar. Por motivo de segurança. Não pelo programa mas. Sim. Pessoal. Em breve esclarecerei! Rezem por mim", postou ela. 

(Com informações do UOL)